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Comissão de Agricultura debate normas para concessão de licença para pesca

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ITWrangler
Dois homens estão num barco em alto mar pescando num dia ensolarado
Pescador precisa fazer cadastro pela internet para renovar licença

A Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural da Câmara dos Deputados discute as normas para concessão de licença para pescador no Brasil.

O deputado Padre João (PT-MG), que pediu a realização do debate, explica que, até 2021, a licença de pescador profissional artesanal era concedida por meio do preenchimento anual do Relatório da Atividade Pesqueira (Reap), a partir da data de nascimento do pescador.

Segundo o parlamentar, em 2021 uma portaria passou a exigir esse procedimento a cada três meses (265/21), o que gerou protestos das entidades de pescadores. Neste ano o prazo passou a ser semestral com a Portaria 608, independentemente da data de nascimento do pescador.

Padre João lembra que diversas comunidades pesqueiras sequer dispõem de
energia elétrica, o que dificulta o cumprimento dessa obrigação pela via
eletrônica.

“Em visita à Colônia de Pescadores de Três Marias (MG), fomos informados que devido às dificuldades enfrentadas pelos profissionais do setor, o novo prazo semestral ainda representa um obstáculo”, afirma o deputado ressaltando que a dificuldade de preencher o relatório impede a atividade pesqueira e ameaça o sustento de inúmeras famílias.

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Até junho de 2021, segundo a Secretaria de Aquicultura e Pesca, vinculada ao Ministério da Agricultura, existia mais de um milhão de profissionais inscritos no Registro Geral da Pesca (RGP).

Debatedores
Foram convidados para discutir o assunto com os deputados:
– o presidente da Confederação Nacional de Pescadores e Aquicultores (CNPA), Edivando Soares de Araújo;
– um representante da Federação dos Pescadores e Aquicultores do Estado de Minas Gerais (Fepamg);
– um representante da Secretaria de Aquicultura e Pesca do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento;
– um representante da Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento  (Seapa);
– um representante do Ministério Público Federal;
– um representante da Defensoria Pública Federal.

O debate será realizado no plenário 2, a partir das 10 horas.

Da Redação – ND

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MATO GROSSO

Governo Lula cede à pressão e revoga norma de monitoramento do Pix

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O governo federal anunciou, nesta terça-feira (15), a revogação da norma da Receita Federal que ampliava o monitoramento das movimentações financeiras, incluindo transações realizadas via Pix. A decisão foi confirmada pelo secretário da Receita, Robison Barreirinhas, após uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto.

A medida, que inicialmente previa que operadoras de cartões de crédito, fintechs e carteiras digitais informassem à Receita transações acima de R$ 5 mil mensais realizadas por pessoas físicas, gerou uma onda de críticas e pânico na população. Essa ampliação do monitoramento, que antes era restrito aos bancos tradicionais, foi vista como uma ameaça à privacidade financeira e desencadeou reações negativas em massa, especialmente nas redes sociais.

Sensação de insegurança e repercussão negativa

Segundo Barreirinhas, a norma foi alvo de distorções que acabaram gerando um clima de insegurança. Para evitar maiores danos, o governo optou por revogar a medida. “Houve um grande mal-entendido que prejudicou a confiança da população, algo que nunca foi a intenção da Receita Federal”, explicou o secretário.

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Além disso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo editará uma medida provisória (MP) com o objetivo de assegurar a gratuidade e o sigilo do Pix. “Queremos garantir que o Pix continue sendo um instrumento acessível e confiável, sem qualquer tipo de taxação ou diferenciação de taxas em relação a pagamentos em dinheiro”, afirmou Haddad.

Fake news e manipulação política

A decisão também foi motivada pela disseminação de informações falsas que alimentaram a desconfiança pública. Um vídeo do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) alertando para uma suposta taxação futura do Pix viralizou nas redes sociais, pressionando ainda mais o governo. Haddad criticou a postura de políticos que, segundo ele, agiram de forma irresponsável para manipular a opinião pública e ampliar a insatisfação.

Compromisso com transparência

Apesar da revogação, Haddad reiterou que o governo continuará trabalhando para regulamentar o sistema financeiro, promovendo segurança e transparência, mas sem prejudicar trabalhadores informais ou pequenos empreendedores. “O governo está atento à necessidade de modernizar a regulamentação sem colocar em risco o bem-estar da população”, concluiu.

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A revogação da norma marca um recuo significativo do governo Lula, que decidiu agir rapidamente para conter os danos políticos e restaurar a confiança pública em um dos sistemas financeiros mais utilizados e valorizados pelos brasileiros.

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