POLITÍCA NACIONAL
Comissão de Seguridade aprova criação da Carteira de Vacinação Digital
POLITÍCA NACIONAL
A Comissão de Seguridade Social e Família da Câmara dos Deputados aprovou projeto que cria a Carteira de Vacinação Digital, que conterá a identificação do cidadão, as vacinas e os soros aplicados e pendentes, os fabricantes e os lotes das vacinas e dos soros utilizados, além de outras informações definidas em regulamento.
Pela proposta, toda a população brasileira receberá as vacinas a que tem direito, no momento oportuno, independentemente de possuir a carteira.
O texto aprovado é o substitutivo da relatora, deputada Flávia Morais (PDT-GO), ao Projeto de Lei 4998/20, do Senado, e 18 propostas apensadas.

O Ministério da Saúde já disponibiliza, por meio do aplicativo Conecte SUS Cidadão, a possibilidade do cidadão visualizar, salvar e imprimir o seu Certificado Nacional de Vacinação Covid-19. Além disso, Flávia Morais ressalta que municípios já adotam o Sistema de Informação do Programa Nacional de Imunização (Sipni).
“O fato dessa modernização vir ocorrendo corrobora a necessidade de que haja uma previsão legal a respeito da carteira de vacinação digital, a fim de conferir segurança jurídica e perenidade à matéria”, disse.
A relatora incluiu medidas previstas nos projetos apensados ao texto original, do senador Acir Gurgacz (PDT-RO). O substitutivo prevê que o sistema informatizado da Carteira de Vacinação Digital deverá:
– notificar o usuário com relação à necessidade de atualização da cobertura vacinal, conforme o preconizado pelo Programa Nacional de Imunizações (PNI); e
– emitir gratuitamente os seguintes documentos digitais: declaração de comparecimento para vacinação, contendo informações sobre a vacina, local de vacinação, dia e horário, e a Carteira de Vacinação Digital.
“A declaração de comparecimento é importante para que o trabalhador possa justificar ao empregador a falta naquele período em que ficou disponível para a vacinação”, afirmou a relatora.
Divulgação de vacinados
O substitutivo também prevê que seja instituído no PNI processo de rastreamento de vacinas, soros e outros produtos sob sua responsabilidade. O rastreamento abrangerá as etapas de fabricação, importação, distribuição, transporte, armazenagem e dispensação das vacinas.
No caso de emergência em saúde pública, se houver suspeita de irregularidades na ordem de prioridade de vacinação, poderá ser permitida a divulgação da lista das pessoas já vacinadas. A deputada justifica a medida citando denúncias de suspeitas de violação na fila de prioridades de vacinação durante a pandemia de Covid-19.
O texto também prevê que, na vigência de emergência de saúde pública, sempre que constatada a existência de risco ou de dano relevante para a população, a autoridade sanitária possa adotar medidas de enfrentamento relacionadas à imunização, desde que respeitados os direitos e garantias fundamentais do cidadão.
A proposta prevê multa para o descumprimento das medidas, bem como para a adoção de práticas discriminatórias relacionadas à vacinação.
Líderes religiosos
O texto aprovado também inclui os líderes religiosos de igrejas e templos de quaisquer cultos no grupo prioritário para a vacinação contra Covid-19, nos termos de regulamento. Segundo a relatora, a medida “está respaldada no fato de que as atividades religiosas de qualquer natureza são consideradas atividades essenciais”.
Tramitação
Já aprovado pelo Senado, o projeto agora será analisado pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania e pelo Plenário da Câmara.
Reportagem – Lara Haje
Edição – Ana Chalub
Fonte: Câmara dos Deputados Federais


MATO GROSSO
Governo Lula cede à pressão e revoga norma de monitoramento do Pix
O governo federal anunciou, nesta terça-feira (15), a revogação da norma da Receita Federal que ampliava o monitoramento das movimentações financeiras, incluindo transações realizadas via Pix. A decisão foi confirmada pelo secretário da Receita, Robison Barreirinhas, após uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto.
A medida, que inicialmente previa que operadoras de cartões de crédito, fintechs e carteiras digitais informassem à Receita transações acima de R$ 5 mil mensais realizadas por pessoas físicas, gerou uma onda de críticas e pânico na população. Essa ampliação do monitoramento, que antes era restrito aos bancos tradicionais, foi vista como uma ameaça à privacidade financeira e desencadeou reações negativas em massa, especialmente nas redes sociais.
Sensação de insegurança e repercussão negativa
Segundo Barreirinhas, a norma foi alvo de distorções que acabaram gerando um clima de insegurança. Para evitar maiores danos, o governo optou por revogar a medida. “Houve um grande mal-entendido que prejudicou a confiança da população, algo que nunca foi a intenção da Receita Federal”, explicou o secretário.
Além disso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo editará uma medida provisória (MP) com o objetivo de assegurar a gratuidade e o sigilo do Pix. “Queremos garantir que o Pix continue sendo um instrumento acessível e confiável, sem qualquer tipo de taxação ou diferenciação de taxas em relação a pagamentos em dinheiro”, afirmou Haddad.
Fake news e manipulação política
A decisão também foi motivada pela disseminação de informações falsas que alimentaram a desconfiança pública. Um vídeo do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) alertando para uma suposta taxação futura do Pix viralizou nas redes sociais, pressionando ainda mais o governo. Haddad criticou a postura de políticos que, segundo ele, agiram de forma irresponsável para manipular a opinião pública e ampliar a insatisfação.
Compromisso com transparência
Apesar da revogação, Haddad reiterou que o governo continuará trabalhando para regulamentar o sistema financeiro, promovendo segurança e transparência, mas sem prejudicar trabalhadores informais ou pequenos empreendedores. “O governo está atento à necessidade de modernizar a regulamentação sem colocar em risco o bem-estar da população”, concluiu.
A revogação da norma marca um recuo significativo do governo Lula, que decidiu agir rapidamente para conter os danos políticos e restaurar a confiança pública em um dos sistemas financeiros mais utilizados e valorizados pelos brasileiros.
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