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Comissão debate impactos da venda pela Petrobras de unidade de industrialização de xisto

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Unidade de Industrialização do Xisto no Paraná

A Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria, Comércio e Serviços da Câmara dos Deputados promove audiência pública na terça-feira (28) para debater os impactos da venda pela Petrobras da Unidade de Industrialização do Xisto no Paraná.

No fim do ano passado, a Petrobras publicou fato relevante informando assinatura de contrato com a Forbes & Manhattan Resources para a venda da Unidade de Industrialização do Xisto (SIX), localizada em São Mateus do Sul (PR), por 33 milhões de dólares.

Autores do pedido para realização da audiência pública, os deputados Bohn Gass (PT-RS) e Enio Verri (PT-PR) querem discutir os impactos econômicos, sociais e tecnológicos da venda da SIX. Eles também consideraram o valor da transação “irrisório”  por não fazer jus aos anos de pesquisa e desenvolvimento de tecnologia nacional.

“Na SIX, através do Processo Petrosix, tecnologia desenvolvida pela Petrobras, as reservas são exploradas de maneira ecologicamente responsável, observando a saúde da fauna, flora, e principalmente, dos lençóis freáticos da região, que abriga, por exemplo, o valioso Aquífero Guarani”, alertam os deputados.

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Foram convidados para a audiência:

  • representantes da Câmara Municipal de São Matheus do Sul; da Federação Única dos Petroleiros (FUP); e do Instituto de Estudos Estratégicos de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (Ineep);
  • o presidente da Associação Nacional dos Petroleiros Acionistas Minoritários da Petrobras (Anapetro), Mário Alberto Dal Zot.

O debate ocorre às 10h30, no plenário 5.

Da Redação – GM

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MATO GROSSO

Governo Lula cede à pressão e revoga norma de monitoramento do Pix

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O governo federal anunciou, nesta terça-feira (15), a revogação da norma da Receita Federal que ampliava o monitoramento das movimentações financeiras, incluindo transações realizadas via Pix. A decisão foi confirmada pelo secretário da Receita, Robison Barreirinhas, após uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto.

A medida, que inicialmente previa que operadoras de cartões de crédito, fintechs e carteiras digitais informassem à Receita transações acima de R$ 5 mil mensais realizadas por pessoas físicas, gerou uma onda de críticas e pânico na população. Essa ampliação do monitoramento, que antes era restrito aos bancos tradicionais, foi vista como uma ameaça à privacidade financeira e desencadeou reações negativas em massa, especialmente nas redes sociais.

Sensação de insegurança e repercussão negativa

Segundo Barreirinhas, a norma foi alvo de distorções que acabaram gerando um clima de insegurança. Para evitar maiores danos, o governo optou por revogar a medida. “Houve um grande mal-entendido que prejudicou a confiança da população, algo que nunca foi a intenção da Receita Federal”, explicou o secretário.

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Além disso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo editará uma medida provisória (MP) com o objetivo de assegurar a gratuidade e o sigilo do Pix. “Queremos garantir que o Pix continue sendo um instrumento acessível e confiável, sem qualquer tipo de taxação ou diferenciação de taxas em relação a pagamentos em dinheiro”, afirmou Haddad.

Fake news e manipulação política

A decisão também foi motivada pela disseminação de informações falsas que alimentaram a desconfiança pública. Um vídeo do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) alertando para uma suposta taxação futura do Pix viralizou nas redes sociais, pressionando ainda mais o governo. Haddad criticou a postura de políticos que, segundo ele, agiram de forma irresponsável para manipular a opinião pública e ampliar a insatisfação.

Compromisso com transparência

Apesar da revogação, Haddad reiterou que o governo continuará trabalhando para regulamentar o sistema financeiro, promovendo segurança e transparência, mas sem prejudicar trabalhadores informais ou pequenos empreendedores. “O governo está atento à necessidade de modernizar a regulamentação sem colocar em risco o bem-estar da população”, concluiu.

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A revogação da norma marca um recuo significativo do governo Lula, que decidiu agir rapidamente para conter os danos políticos e restaurar a confiança pública em um dos sistemas financeiros mais utilizados e valorizados pelos brasileiros.

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