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POLITÍCA NACIONAL

Comissão premia artigos científicos sobre o esporte no Brasil

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POLITÍCA NACIONAL

Billy Boss/Câmara dos Deputados
Deputado Dr. Luiz Ovando fala ao microfone
Deputado Dr. Luiz Ovando conduziu a sessão de premiação

A Comissão do Esporte da Câmara dos Deputados premiou nesta terça-feira (22) os ganhadores do 5º Concurso de Artigos Científicos. A realização dessa edição foi sugerida pelo deputado Dr. Luiz Ovando (PP-MS), que ressaltou o êxito alcançado pelos concursos anteriores: na primeira edição foram inscritos 23 artigos, no ano passado foram 41.

Essa participação, segundo o deputado, abre espaço para integrar a comunidade acadêmica – produtora de rico material na área – às atividades da comissão, na medida em que estudos e pesquisas na área fortalecem as medidas tomadas pelo Legislativo com a proposição de leis e a fiscalização do uso de dinheiro público em ações voltadas para o esporte.

Dr. Luiz Ovando parabenizou os vencedores deste ano. “Tem pessoas que não gostam de concorrer, e tem outras que gostam de concorrer. E é importante concorrer porque isso nos traz desafios e aprimoramentos”, disse o deputado.

Nesta terça, foram premiados nove artigos, divididos em três temas.

  • Na categoria esporte educacional e inclusão social, foram escolhidos os seguintes estudos:
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1º lugar
Sexismo no futebol: vivências de atletas e torcedores da Paraíba, de autoria de Maria Eduarda Bezerra Lacerda (João Pessoa-PB).

2º lugar
Homofobia no futebol: uma herança colonial, de autoria de Otávio Nogueira Balzano (Caucaia-CE).

3º lugar
Gestão do esporte universitário: práticas de planejamento estratégico das associações e ligas atléticas acadêmicas da Unicamp, de autoria de Rafaella Malafaia Algodoal da Silveira (Campinas-SP).

  • Na categoria esporte de rendimento e indústria do esporte, foram premiados os seguintes artigos:

1º lugar
Inter e intravariabilidade das melhores equipes classificadas no campeonato mundial: análise no voleibol masculino, de autoria de Gustavo de Conti Teixeira Costa (Goiânia-GO).

2º lugar
Marketing esportivo dos clubes de futebol do Brasil – proposição de um modelo de negócios, de autoria de Mario Luiz Soares (Cascavel-PR).

3º lugar
Perfil estatístico em arremessos de lances livres na temporada 2016/2017 do Novo Basquete Brasil (NBB), de autoria de Fernando Michael Pereira Nobre (Caucaia-CE).

  • Na categoria políticas públicas do esporte, foram selecionados os seguintes estudos:
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1º lugar
O programa Bolsa-Atleta e sua abrangência nos esportes ginásticos (2005-2021), de autoria de Pauline Peixoto Iglesias Vargas (Curitiba-PR).

2º lugar
Custo ou investimento? O preço do jogo limpo no Brasil, de autoria de Leonardo Herrero Domingos (São Paulo-SP).

3º lugar
O esporte nas políticas públicas de currículo pós base nacional comum curricular: análise e propostas, de autoria de Renato Cavalcanti Novaes (Rio de Janeiro-RJ).

Premiação
Os autores receberam certificado e medalha. Além disso, os artigos premiados serão publicados, em formato eletrônico, na Biblioteca Digital da Câmara dos Deputados, em coleção especialmente dedicada ao concurso.

Da Redação – ND

Fonte: Câmara dos Deputados Federais

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Governo Lula cede à pressão e revoga norma de monitoramento do Pix

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O governo federal anunciou, nesta terça-feira (15), a revogação da norma da Receita Federal que ampliava o monitoramento das movimentações financeiras, incluindo transações realizadas via Pix. A decisão foi confirmada pelo secretário da Receita, Robison Barreirinhas, após uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto.

A medida, que inicialmente previa que operadoras de cartões de crédito, fintechs e carteiras digitais informassem à Receita transações acima de R$ 5 mil mensais realizadas por pessoas físicas, gerou uma onda de críticas e pânico na população. Essa ampliação do monitoramento, que antes era restrito aos bancos tradicionais, foi vista como uma ameaça à privacidade financeira e desencadeou reações negativas em massa, especialmente nas redes sociais.

Sensação de insegurança e repercussão negativa

Segundo Barreirinhas, a norma foi alvo de distorções que acabaram gerando um clima de insegurança. Para evitar maiores danos, o governo optou por revogar a medida. “Houve um grande mal-entendido que prejudicou a confiança da população, algo que nunca foi a intenção da Receita Federal”, explicou o secretário.

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Além disso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo editará uma medida provisória (MP) com o objetivo de assegurar a gratuidade e o sigilo do Pix. “Queremos garantir que o Pix continue sendo um instrumento acessível e confiável, sem qualquer tipo de taxação ou diferenciação de taxas em relação a pagamentos em dinheiro”, afirmou Haddad.

Fake news e manipulação política

A decisão também foi motivada pela disseminação de informações falsas que alimentaram a desconfiança pública. Um vídeo do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) alertando para uma suposta taxação futura do Pix viralizou nas redes sociais, pressionando ainda mais o governo. Haddad criticou a postura de políticos que, segundo ele, agiram de forma irresponsável para manipular a opinião pública e ampliar a insatisfação.

Compromisso com transparência

Apesar da revogação, Haddad reiterou que o governo continuará trabalhando para regulamentar o sistema financeiro, promovendo segurança e transparência, mas sem prejudicar trabalhadores informais ou pequenos empreendedores. “O governo está atento à necessidade de modernizar a regulamentação sem colocar em risco o bem-estar da população”, concluiu.

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A revogação da norma marca um recuo significativo do governo Lula, que decidiu agir rapidamente para conter os danos políticos e restaurar a confiança pública em um dos sistemas financeiros mais utilizados e valorizados pelos brasileiros.

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