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Comissão vai ouvir clubes de futebol prejudicados por mudanças na Timemania

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Ricardo Duarte/Internacional
Esporte - futebol - atleta - jogador de futebol - treino do Internacional no CT Parque Gigante
Novas regras permitem que torcedores indiquem clubes que vão receber dinheiro das apostas

A Comissão do Esporte da Câmara dos Deputados vai realizar audiência pública nesta terça-feira com presidentes de 11 clubes de futebol prejudicados por mudanças nos critérios de distribuição dos recursos arrecadados com a loteria Timemania.

A audiência pública será realizada no plenário 4 do anexo 2, às 16 horas, e poderá ser acompanhada de forma virtual e interativa pelo e-Democracia.

Também devem participar do evento:

  • o chefe de Gabinete da Secretaria Especial do Esporte do Ministério da Cidadania, Diego Ferreira Tonietti;
  • o secretário nacional de Futebol e Defesa dos Direitos do Torcedor, do Ministério da Cidadania, Ronaldo Lima dos Santos;
  • a gerente nacional de Produtos de Loterias da Caixa Econômica Federal, Maria Thereza Assunção.

Segundo o governo, o Decreto 10.941/22 mudou as regras para tornar a Timemania mais atraente para o torcedor-apostador e para os clubes de futebol. No entanto, 11 times deixaram de receber recursos: Rio Branco (AC), Ypiranga (AP), Rio Negro (AM), Gama (DF), Rio Branco (ES), Mixto (MT), Operário (MS), River (PI), Ji Paraná (RO), Sergipe (SE) e Palmas (TO).

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O deputado Fábio Henrique (União-SE), que solicitou a audiência pública, defende a aprovação do Projeto de Decreto Legislativo (PDL) 54/22 para sustar o decreto. “Ele fere de morte direitos constitucionais como o direito adquirido e a segurança jurídica. Trouxe prejuízos para 11 times de maiores títulos nos estados que ficaram de fora dos critérios de participação”, observa.

Regras
As regras anteriores da Timemania garantiam que permanecessem na loteria os times com o maior número de títulos de campeão estadual de cada unidade da Federação.  A partir do decreto, 11% dos recursos arrecadados com as apostas serão divididos igualmente entre clubes das séries A, B, C e times de futebol profissional qualificados no ranking da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), até que se complete o número de 80 entidades de futebol profissional que figuram no volante de apostas. Antes, os 80 clubes eram fixos e a divisão favorecia mais os clubes da Série A.

Outros 11% dos recursos arrecadados serão destinados aos clubes conforme a proporção de apostas indicadas como “Time do Coração” em cada concurso. Antes, eram 2%. Assim, o torcedor, ao apostar e indicar o time de sua preferência, ajuda mais a sua agremiação.

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Da Redação/FB

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Governo Lula cede à pressão e revoga norma de monitoramento do Pix

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O governo federal anunciou, nesta terça-feira (15), a revogação da norma da Receita Federal que ampliava o monitoramento das movimentações financeiras, incluindo transações realizadas via Pix. A decisão foi confirmada pelo secretário da Receita, Robison Barreirinhas, após uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto.

A medida, que inicialmente previa que operadoras de cartões de crédito, fintechs e carteiras digitais informassem à Receita transações acima de R$ 5 mil mensais realizadas por pessoas físicas, gerou uma onda de críticas e pânico na população. Essa ampliação do monitoramento, que antes era restrito aos bancos tradicionais, foi vista como uma ameaça à privacidade financeira e desencadeou reações negativas em massa, especialmente nas redes sociais.

Sensação de insegurança e repercussão negativa

Segundo Barreirinhas, a norma foi alvo de distorções que acabaram gerando um clima de insegurança. Para evitar maiores danos, o governo optou por revogar a medida. “Houve um grande mal-entendido que prejudicou a confiança da população, algo que nunca foi a intenção da Receita Federal”, explicou o secretário.

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Além disso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo editará uma medida provisória (MP) com o objetivo de assegurar a gratuidade e o sigilo do Pix. “Queremos garantir que o Pix continue sendo um instrumento acessível e confiável, sem qualquer tipo de taxação ou diferenciação de taxas em relação a pagamentos em dinheiro”, afirmou Haddad.

Fake news e manipulação política

A decisão também foi motivada pela disseminação de informações falsas que alimentaram a desconfiança pública. Um vídeo do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) alertando para uma suposta taxação futura do Pix viralizou nas redes sociais, pressionando ainda mais o governo. Haddad criticou a postura de políticos que, segundo ele, agiram de forma irresponsável para manipular a opinião pública e ampliar a insatisfação.

Compromisso com transparência

Apesar da revogação, Haddad reiterou que o governo continuará trabalhando para regulamentar o sistema financeiro, promovendo segurança e transparência, mas sem prejudicar trabalhadores informais ou pequenos empreendedores. “O governo está atento à necessidade de modernizar a regulamentação sem colocar em risco o bem-estar da população”, concluiu.

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A revogação da norma marca um recuo significativo do governo Lula, que decidiu agir rapidamente para conter os danos políticos e restaurar a confiança pública em um dos sistemas financeiros mais utilizados e valorizados pelos brasileiros.

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