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POLITÍCA NACIONAL

Confederação Brasileira de Atletismo quer aumentar número de medalhas olímpicas em Paris

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POLITÍCA NACIONAL

Elaine Menke/Câmara dos Deputados
Audiência Pública - Ciclo Olímpico – Atletismo
Luiz Lima defende investimento no esporte praticado nas escolas

O diretor-executivo da Confederação Brasileira de Atletismo, Cláudio Roberto de Castilho, explicou a deputados da Comissão do Esporte da Câmara dos Deputados as ações adotadas pela entidade para garantir melhores resultados nas Olimpíadas de Paris, no ano que vem.

A criação de centros de treinamento, a promoção de competições de nível internacional no País e programas de apoio aos atletas, como a seleção brasileira permanente de atletismo, foram alguns dos destaques apresentados durante audiência pública nesta terça-feira (17). “A gente estabeleceu critérios claros e objetivos e procurou ampliar um pouco mais o atendimento a atletas que hoje estão figurando no ranking mundial e têm potencial para alcançar resultados”, disse Castilho.

O presidente da Confederação, Wlamir Motta Campos, citou o exemplo da criação de centros de treinamentos para crianças, os centrinhos. Wlamir, que é ex-atleta de arremesso de peso, elogiou as leis brasileiras para o setor e ressaltou a necessidade de preparar os dirigentes para buscar os recursos de incentivo ao esporte.

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“Muita gente fala que não existe recurso para o esporte, que é pouco investimento, mas na verdade existem recursos. A nossa lei de incentivo é muito boa, e a CBAt tem conseguido aprovar projetos”, afirmou.

Formação
Todos os participantes da audiência apontaram que o investimento na base, nas escolas e universidades, é o que vai permitir ao Brasil revelar mais competidores de nível internacional e conseguir melhores resultados nas olimpíadas. Sônia Ficagna, representante dos treinadores, defendeu que o País tenha um técnico em cada município e destacou a importância desses profissionais na formação de novos atletas. “Nós precisamos que a formação esteja em todos os lugares, porque um atleta pode trazer inúmeras medalhas para um país, mas um treinador pode formar centenas de atletas”.

Atleta de natação com participação em duas Olimpíadas, o deputado Luiz Lima (PL-RJ) também apontou a formação de atletas nas escolas como o futuro do esporte brasileiro. O parlamentar lembrou que o País possui cerca de 179 mil instituições de ensino básico. Ele espera a aprovação da lei do Plano Nacional do Desporto ainda neste ano, para que a educação física seja obrigatória nas escolas.

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A Comissão do Esporte da Câmara tem realizado audiências sobre o ciclo olímpico Paris 2024 com os representantes das modalidades que mais conquistaram medalhas para o Brasil ao longo da história. Além do atletismo, estão sendo convidados dirigentes da vela, da natação, do voleibol e do judô.

Reportagem – Silvério Rios
Edição – Geórgia Moraes

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GERAL

Trump assina tarifa de 50 % sobre todas as importações de produtos brasileiros para os Estados Unidos: confira como isso afeta o Brasil

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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou nesta quarta-feira (30) um decreto que impõe tarifa de 50% sobre todas as importações de produtos brasileiros que entram no território americano. A medida entra em vigor no dia 1º de agosto e já causa forte reação entre produtores, exportadores e autoridades brasileiras.

A nova tarifa, que dobra o custo para empresas americanas que compram produtos brasileiros, representa uma mudança radical nas relações comerciais entre os dois países. Antes da medida, a maior parte desses produtos era taxada em cerca de 10%, dependendo do setor.

O que é essa tarifa e como funciona?

A tarifa anunciada por Trump não afeta compras feitas por consumidores brasileiros, nem produtos adquiridos por sites internacionais. Ela vale exclusivamente para produtos brasileiros exportados para os Estados Unidos, ou seja, aqueles enviados por empresas do Brasil para serem vendidos no mercado americano.

Isso significa que, se uma empresa brasileira exporta carne, café, suco ou qualquer outro item, ele chegará aos EUA com 50% de imposto adicional cobrado pelo governo americano.

Exemplo simples: 

Para entender como isso afeta na prática, veja o exemplo abaixo:

  • Imagine que você é um produtor de suco no Brasil e exporta seu produto aos EUA por R$100 por litro.

  • Antes da tarifa, o importador americano pagava esse valor e revendia com lucro no mercado local.

  • Com a nova medida, o governo dos EUA aplica 50% de tarifa. Ou seja, seu suco agora custa R$150 para o importador.

  • Esse aumento torna o produto muito mais caro nos EUA, podendo chegar ao consumidor final por R$180 ou mais.

  • Resultado: o importador pode desistir de comprar de você e buscar outro fornecedor — como México, Colômbia ou Argentina — que não sofre com essa tarifa.

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Como isso afeta o Brasil?

A imposição dessa tarifa tem impactos diretos e sérios para a economia brasileira, especialmente no agronegócio e na indústria de exportação. Veja os principais efeitos:

  • Queda na competitividade dos produtos brasileiros no mercado americano.

  • Quebra ou renegociação de contratos internacionais já assinados.

  • Perda de mercado para concorrentes de outros países.

  • Redução nas exportações, com consequências econômicas e sociais no Brasil (queda de faturamento, demissões, retração de investimentos).

  • Pressão sobre o governo brasileiro para reagir com medidas diplomáticas ou tarifas de retaliação.

 

Quais produtos serão mais afetados?

A medida de Trump atinge todos os produtos brasileiros exportados aos EUA, mas os setores mais atingidos devem ser:

  • Carnes bovina, suína e de frango

  • Café

  • Suco de laranja

  • Soja e derivados

  • Minério de ferro e aço

  • Aeronaves e peças da Embraer

  • Cosméticos e produtos farmacêuticos

  • Celulose, madeira e papel

Brasil pode retaliar?

O governo brasileiro já sinalizou que poderá aplicar medidas de retaliação com base na Lei de Reciprocidade Comercial, aprovada neste ano. A ideia é aplicar tarifas semelhantes sobre produtos americanos exportados ao Brasil, mas isso depende de negociações diplomáticas e análise de impacto.

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E o consumidor brasileiro, será afetado?

Neste primeiro momento, não. A medida de Trump não se aplica a compras feitas por brasileiros em sites estrangeiros, nem muda os impostos cobrados sobre importações pessoais.

O impacto é sobre o mercado exportador brasileiro, que depende das compras feitas por empresas americanas. No médio e longo prazo, porém, se os exportadores perderem espaço nos EUA e tiverem que vender mais no Brasil, os preços internos podem oscilar, tanto para baixo (excesso de oferta) quanto para cima (reajustes para compensar perdas).

A tarifa de 50% imposta por Trump é uma medida com alto potencial de desequilibrar o comércio entre Brasil e Estados Unidos. Empresas brasileiras correm o risco de perder contratos, mercado e receita. A decisão política tem impacto direto na economia real — do produtor de suco ao exportador de carne.

O governo brasileiro já avalia uma resposta, enquanto produtores tentam entender como seguir competitivos em um cenário que muda de forma drástica.

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