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Deputados cobram apoio às vítimas das chuvas no Recife

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TV Brasil
Deslizamento de encosta no Jardim Monte Verde, Recife

Os impactos das fortes chuvas no Recife (PE) foram objeto de pronunciamentos dos parlamentares na sessão do Plenário desta terça-feira. Até agora, o Corpo de Bombeiros anunciou 106 mortos nos deslizamentos na região metropolitana do Recife.

O deputado Alexandre Frota (PSDB-SP), que abriu a sessão, iniciou os trabalhos registrando a solidariedade aos pernambucanos. “Tenho certeza de que esta Casa toda é solidária às vítimas das chuvas no Recife, no estado de Pernambuco. É com tristeza imensa que nós estamos assistindo a essa tragédia”, disse. Ele afirmou que tem mobilizado doações de água, cestas básicas e cobertores para as vítimas.

Apoio
A deputada Lídice da Mata (PSB-BA) destacou que o governo da Bahia também enviou doações para o estado de Pernambuco. “O governo da Bahia já apresentou, além de solidariedade, a sua contribuição. Nós, baianos de coração, prestamos essa solidariedade ao povo irmão de Pernambuco”, disse.

O deputado Carlos Zarattini (PT-SP) afirmou que vai apoiar qualquer medida do Congresso para auxiliar os pernambucanos.

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Governo federal
O deputado Pastor Eurico (PL-PE) destacou que quatro ministros de Estado e o presidente da República, Jair Bolsonaro, estiveram nas regiões afetadas e prometeram ajuda, mas não foram recebidos pelas autoridades locais. “Lamentavelmente, as questões politiqueiras e eleitoreiras fizeram com que nem o governador nem o prefeito da cidade do Recife estivessem presentes quando o presidente da República, com toda a sua equipe, foi ali, em ato de solidariedade, para levar recursos e apoio à nossa população pernambucana, especialmente às cidades que estão atingidas pelas enchentes”, criticou.

Já o deputado Ossesio Silva (Republicanos-PE) afirmou que vai trabalhar para ajudar a população afetada. “Precisamos buscar soluções efetivas para minimizar o risco de problemas de extrema gravidade como esse que acontece”, disse. Ele reconheceu o apoio do governo federal e pediu a intensificação dos esforços para auxiliar a população nesta etapa crítica. “Prestando a assistência necessária às pessoas afetadas pelas enchentes, para que possam recomeçar as suas vidas e superar esse momento terrível que vivemos”, disse.

Já o deputado Gonzaga Patriota (PSB-PE) também destacou o apoio das autoridades. “O governador do Estado está fazendo a sua parte, o presidente da República esteve ontem lá também, levando a sua parceria. Quero trazer aqui a minha solidariedade e, na condição de decano desta Casa, pedir o apoio de todos os colegas para que possamos ajudar a região metropolitana do Recife”.

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Reportagem – Carol Siqueira
Edição – Wilson Silveira

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GERAL

Trump assina tarifa de 50 % sobre todas as importações de produtos brasileiros para os Estados Unidos: confira como isso afeta o Brasil

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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou nesta quarta-feira (30) um decreto que impõe tarifa de 50% sobre todas as importações de produtos brasileiros que entram no território americano. A medida entra em vigor no dia 1º de agosto e já causa forte reação entre produtores, exportadores e autoridades brasileiras.

A nova tarifa, que dobra o custo para empresas americanas que compram produtos brasileiros, representa uma mudança radical nas relações comerciais entre os dois países. Antes da medida, a maior parte desses produtos era taxada em cerca de 10%, dependendo do setor.

O que é essa tarifa e como funciona?

A tarifa anunciada por Trump não afeta compras feitas por consumidores brasileiros, nem produtos adquiridos por sites internacionais. Ela vale exclusivamente para produtos brasileiros exportados para os Estados Unidos, ou seja, aqueles enviados por empresas do Brasil para serem vendidos no mercado americano.

Isso significa que, se uma empresa brasileira exporta carne, café, suco ou qualquer outro item, ele chegará aos EUA com 50% de imposto adicional cobrado pelo governo americano.

Exemplo simples: 

Para entender como isso afeta na prática, veja o exemplo abaixo:

  • Imagine que você é um produtor de suco no Brasil e exporta seu produto aos EUA por R$100 por litro.

  • Antes da tarifa, o importador americano pagava esse valor e revendia com lucro no mercado local.

  • Com a nova medida, o governo dos EUA aplica 50% de tarifa. Ou seja, seu suco agora custa R$150 para o importador.

  • Esse aumento torna o produto muito mais caro nos EUA, podendo chegar ao consumidor final por R$180 ou mais.

  • Resultado: o importador pode desistir de comprar de você e buscar outro fornecedor — como México, Colômbia ou Argentina — que não sofre com essa tarifa.

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Como isso afeta o Brasil?

A imposição dessa tarifa tem impactos diretos e sérios para a economia brasileira, especialmente no agronegócio e na indústria de exportação. Veja os principais efeitos:

  • Queda na competitividade dos produtos brasileiros no mercado americano.

  • Quebra ou renegociação de contratos internacionais já assinados.

  • Perda de mercado para concorrentes de outros países.

  • Redução nas exportações, com consequências econômicas e sociais no Brasil (queda de faturamento, demissões, retração de investimentos).

  • Pressão sobre o governo brasileiro para reagir com medidas diplomáticas ou tarifas de retaliação.

 

Quais produtos serão mais afetados?

A medida de Trump atinge todos os produtos brasileiros exportados aos EUA, mas os setores mais atingidos devem ser:

  • Carnes bovina, suína e de frango

  • Café

  • Suco de laranja

  • Soja e derivados

  • Minério de ferro e aço

  • Aeronaves e peças da Embraer

  • Cosméticos e produtos farmacêuticos

  • Celulose, madeira e papel

Brasil pode retaliar?

O governo brasileiro já sinalizou que poderá aplicar medidas de retaliação com base na Lei de Reciprocidade Comercial, aprovada neste ano. A ideia é aplicar tarifas semelhantes sobre produtos americanos exportados ao Brasil, mas isso depende de negociações diplomáticas e análise de impacto.

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E o consumidor brasileiro, será afetado?

Neste primeiro momento, não. A medida de Trump não se aplica a compras feitas por brasileiros em sites estrangeiros, nem muda os impostos cobrados sobre importações pessoais.

O impacto é sobre o mercado exportador brasileiro, que depende das compras feitas por empresas americanas. No médio e longo prazo, porém, se os exportadores perderem espaço nos EUA e tiverem que vender mais no Brasil, os preços internos podem oscilar, tanto para baixo (excesso de oferta) quanto para cima (reajustes para compensar perdas).

A tarifa de 50% imposta por Trump é uma medida com alto potencial de desequilibrar o comércio entre Brasil e Estados Unidos. Empresas brasileiras correm o risco de perder contratos, mercado e receita. A decisão política tem impacto direto na economia real — do produtor de suco ao exportador de carne.

O governo brasileiro já avalia uma resposta, enquanto produtores tentam entender como seguir competitivos em um cenário que muda de forma drástica.

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