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Deputados e atletas do judô defendem mais incentivos para a modalidade no Brasil

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Elaine Menke/Câmara dos Deputados
Audiência Pública - Ciclo Olímpico Paris 2024 – Judô. Dep. Luiz Lima PL-RJ; João Derly, bicampeão mundial de judô e deputado integrante da Comissão do Esporte da Câmara dos Deputados entre 2015 e 2018;
 João Derly (E), bicampeão mundial de judô, e o deputado Luiz Lima (C)

Participantes de audiência pública da Comissão do Esporte da Câmara dos Deputados defenderam nesta quinta-feira (9) mais incentivos ao judô, para garantir melhores resultados na modalidade. O encontro faz parte do ciclo de debates que envolvem o esporte brasileiro para as Olimpíadas de Paris, em 2024.

O presidente da Confederação Brasileira de Judô, Sílvio Acácio Borges, lembrou que o judô é uma das modalidades com mais sucesso nas olimpíadas, contabilizando 24 medalhas, sendo quatro de outro. Segundo ele, desde 1984, os esportistas brasileiros têm se mantido no pódio olímpico.

“Temos plena convicção que podemos ainda mais. Nossas perspectivas para 2024 são boas”, disse.

Bicampeão mundial de judô e ex-deputado federal, João Derly defendeu a massificação do esporte e a inclusão da modalidade nos currículos escolares. Segundo ele, é muito importante ter mais escolas com práticas do judô.

“Queremos dar força às confederações e federações. Temos que trabalhar e precisamos envolver os entes políticos, para dar nova vidas às federações e ser um novo fomentador para os judôs nos estados. Hoje é fundamental ter esse olhar para conseguir sanar essa dificuldade”, afirmou o ex-atleta.

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Bolsa Atleta
O membro da Comissão de Atletas da Confederação Brasileira de Judô, Rafael Silva, destacou a importância do programa Bolsa Atleta, criado em 2005, que já beneficiou mais de 1.544 atletas do judô. Segundo ele, já foram investidos R$ 17 milhões apenas na modalidade.

“No ciclo olímpico, desde a criação do programa, todas as medalhas tiveram a marca do governo”, disse. “O bolsa atleta é fundamental para o desenvolvimento dos atletas nas modalidades e no cenário mundial”, continuou Silva.

O representante dos clubes na Confederação Brasileira de Judô, Daniel Dell’Aquila, defendeu um maior apoio dos clubes para o desenvolvimento do esporte no País. “Precisamos caminhar juntos. Acho que a sinergia com clube é importante”, afirmou.

O deputado Luiz Lima (PL-RJ), que solicitou o debate, disse que o atleta que recebe recursos públicos para atuar no esporte deve retribuir para a sociedade brasileira o apoio recebido por meio de palestras, cursos em escolas, etc. Segundo ele, é fundamental usar o judô como suporte na educação dos jovens.

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“Trazer a disciplina, o comportamento de competição e usando o esporte como pilar da educação”, defendeu.

Reportagem – Luiz Gustavo Xavier
Edição – Roberto Seabra

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Governo Lula cede à pressão e revoga norma de monitoramento do Pix

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O governo federal anunciou, nesta terça-feira (15), a revogação da norma da Receita Federal que ampliava o monitoramento das movimentações financeiras, incluindo transações realizadas via Pix. A decisão foi confirmada pelo secretário da Receita, Robison Barreirinhas, após uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto.

A medida, que inicialmente previa que operadoras de cartões de crédito, fintechs e carteiras digitais informassem à Receita transações acima de R$ 5 mil mensais realizadas por pessoas físicas, gerou uma onda de críticas e pânico na população. Essa ampliação do monitoramento, que antes era restrito aos bancos tradicionais, foi vista como uma ameaça à privacidade financeira e desencadeou reações negativas em massa, especialmente nas redes sociais.

Sensação de insegurança e repercussão negativa

Segundo Barreirinhas, a norma foi alvo de distorções que acabaram gerando um clima de insegurança. Para evitar maiores danos, o governo optou por revogar a medida. “Houve um grande mal-entendido que prejudicou a confiança da população, algo que nunca foi a intenção da Receita Federal”, explicou o secretário.

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Além disso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo editará uma medida provisória (MP) com o objetivo de assegurar a gratuidade e o sigilo do Pix. “Queremos garantir que o Pix continue sendo um instrumento acessível e confiável, sem qualquer tipo de taxação ou diferenciação de taxas em relação a pagamentos em dinheiro”, afirmou Haddad.

Fake news e manipulação política

A decisão também foi motivada pela disseminação de informações falsas que alimentaram a desconfiança pública. Um vídeo do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) alertando para uma suposta taxação futura do Pix viralizou nas redes sociais, pressionando ainda mais o governo. Haddad criticou a postura de políticos que, segundo ele, agiram de forma irresponsável para manipular a opinião pública e ampliar a insatisfação.

Compromisso com transparência

Apesar da revogação, Haddad reiterou que o governo continuará trabalhando para regulamentar o sistema financeiro, promovendo segurança e transparência, mas sem prejudicar trabalhadores informais ou pequenos empreendedores. “O governo está atento à necessidade de modernizar a regulamentação sem colocar em risco o bem-estar da população”, concluiu.

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A revogação da norma marca um recuo significativo do governo Lula, que decidiu agir rapidamente para conter os danos políticos e restaurar a confiança pública em um dos sistemas financeiros mais utilizados e valorizados pelos brasileiros.

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