Search
Close this search box.
CUIABÁ

POLITÍCA NACIONAL

Ministro das Comunicações garante apoio na ampliação da rede legislativa de rádio e TV

Publicados

POLITÍCA NACIONAL

Em reunião com o secretário de Comunicação da Câmara, deputado Jilmar Tatto (PT-SP), o ministro das Comunicações, Juscelino Filho, garantiu que irá se empenhar para agilizar o processo necessário à expansão da rede legislativa de rádio e televisão. Criada em 2012 por ato da Câmara dos Deputados, a rede conta, hoje, com 74 emissoras de TV, que chegam a pelo menos 947 municípios, e 19 de rádio, em 10 estados e 24 cidades.

Com sinal aberto e gratuito, o sistema atinge mais de 90 milhões brasileiros, que ganham acesso à programação da TV Câmara, TV Senado, da TV Assembleia e da TV da câmara municipal. E, atualmente, mais de mil cidades estão em processo de implantação do sistema.

Além disso, 317 municípios aguardam liberação de canal de TV e 312 de sinais de rádio FM pelo Ministério das Comunicações. Jilmar Tatto foi para pedir a conclusão mais célere dos estudos de viabilidade técnica dessas solicitações.

Juscelino Filho ressaltou que é importante a democratização do acesso da população às atividades legislativas.

Leia Também:  Indefinição sobre marco temporal abre brecha para perseguir lideranças indígenas, afirmam debatedores

“Entendemos a importância dessa expansão, para que a gente consiga realmente democratizar cada vez mais essa comunicação em todo o País, para essa atividade do Poder Legislativo chegar até a população brasileira. Então, conte com todo o nosso apoio aqui, no que depender do Ministério das Comunicações, para que a gente consiga expandir o mais rápido possível a rede de comunicação da Câmara”, disse o ministro.

O secretário de Comunicação da Câmara também pediu a publicação de consignações de 66 canais de TV e de 106 de rádio FM já aprovados pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). Conforme explicou o supervisor da rede legislativa de rádio e TV digital, Carlos Neiva, para esses casos basta a liberação do ministro para que as redes comecem a funcionar.

Na opinião de Jilmar Tatto, em tempos de fake news, torna-se ainda mais importante levar diretamente à população os debates e decisões do Legislativo, de forma a evitar manipulação das informações e tornar o debate mais democrático.

“O Legislativo é o poder mais democrático que tem: qualquer cidadão, qualquer cidadã tem acesso, inclusive, aos deputados, às deputadas; o grande desafio nosso é fazer com que esse debate democrático que acontece no Parlamento possa também ser levado aos estados e aos municípios”, afirmou. A própria legislação determina que você tem que ter as TVs legislativas, as rádios legislativas. Então, é essa expansão que nós queremos fazer.”

Leia Também:  Projeto transforma cargos no Tribunal de Justiça do DF

Marcha dos Legislativos
Jilmar Tatto também participou da vigésima segunda Marcha dos Legislativos Municipais. No encontro, explicou o processo para a implantação da rede legislativa de rádio e televisão – ele começa pelas câmaras de vereadores, que fazem o pedido à Câmara dos Deputados. Cabe também às câmaras municipais instalar a estrutura técnica necessária ao funcionamento da rede.

Ao receber o pedido, o presidente da Câmara envia ofício ao Ministério das Comunicações, responsável por fazer a consignação do canal. Com a consignação, os legislativos federal, estadual e municipal assinam um acordo de cooperação e o sistema pode começar a operar.

Reportagem – Maria Neves
Edição – Ana Chalub

Fonte: Câmara dos Deputados

COMENTE ABAIXO:
Propaganda

GERAL

Trump assina tarifa de 50 % sobre todas as importações de produtos brasileiros para os Estados Unidos: confira como isso afeta o Brasil

Publicados

em

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou nesta quarta-feira (30) um decreto que impõe tarifa de 50% sobre todas as importações de produtos brasileiros que entram no território americano. A medida entra em vigor no dia 1º de agosto e já causa forte reação entre produtores, exportadores e autoridades brasileiras.

A nova tarifa, que dobra o custo para empresas americanas que compram produtos brasileiros, representa uma mudança radical nas relações comerciais entre os dois países. Antes da medida, a maior parte desses produtos era taxada em cerca de 10%, dependendo do setor.

O que é essa tarifa e como funciona?

A tarifa anunciada por Trump não afeta compras feitas por consumidores brasileiros, nem produtos adquiridos por sites internacionais. Ela vale exclusivamente para produtos brasileiros exportados para os Estados Unidos, ou seja, aqueles enviados por empresas do Brasil para serem vendidos no mercado americano.

Isso significa que, se uma empresa brasileira exporta carne, café, suco ou qualquer outro item, ele chegará aos EUA com 50% de imposto adicional cobrado pelo governo americano.

Exemplo simples: 

Para entender como isso afeta na prática, veja o exemplo abaixo:

  • Imagine que você é um produtor de suco no Brasil e exporta seu produto aos EUA por R$100 por litro.

  • Antes da tarifa, o importador americano pagava esse valor e revendia com lucro no mercado local.

  • Com a nova medida, o governo dos EUA aplica 50% de tarifa. Ou seja, seu suco agora custa R$150 para o importador.

  • Esse aumento torna o produto muito mais caro nos EUA, podendo chegar ao consumidor final por R$180 ou mais.

  • Resultado: o importador pode desistir de comprar de você e buscar outro fornecedor — como México, Colômbia ou Argentina — que não sofre com essa tarifa.

Leia Também:  Indefinição sobre marco temporal abre brecha para perseguir lideranças indígenas, afirmam debatedores

 

Como isso afeta o Brasil?

A imposição dessa tarifa tem impactos diretos e sérios para a economia brasileira, especialmente no agronegócio e na indústria de exportação. Veja os principais efeitos:

  • Queda na competitividade dos produtos brasileiros no mercado americano.

  • Quebra ou renegociação de contratos internacionais já assinados.

  • Perda de mercado para concorrentes de outros países.

  • Redução nas exportações, com consequências econômicas e sociais no Brasil (queda de faturamento, demissões, retração de investimentos).

  • Pressão sobre o governo brasileiro para reagir com medidas diplomáticas ou tarifas de retaliação.

 

Quais produtos serão mais afetados?

A medida de Trump atinge todos os produtos brasileiros exportados aos EUA, mas os setores mais atingidos devem ser:

  • Carnes bovina, suína e de frango

  • Café

  • Suco de laranja

  • Soja e derivados

  • Minério de ferro e aço

  • Aeronaves e peças da Embraer

  • Cosméticos e produtos farmacêuticos

  • Celulose, madeira e papel

Brasil pode retaliar?

O governo brasileiro já sinalizou que poderá aplicar medidas de retaliação com base na Lei de Reciprocidade Comercial, aprovada neste ano. A ideia é aplicar tarifas semelhantes sobre produtos americanos exportados ao Brasil, mas isso depende de negociações diplomáticas e análise de impacto.

Leia Também:  Proposta susta trecho de norma sobre financiamentos imobiliários

E o consumidor brasileiro, será afetado?

Neste primeiro momento, não. A medida de Trump não se aplica a compras feitas por brasileiros em sites estrangeiros, nem muda os impostos cobrados sobre importações pessoais.

O impacto é sobre o mercado exportador brasileiro, que depende das compras feitas por empresas americanas. No médio e longo prazo, porém, se os exportadores perderem espaço nos EUA e tiverem que vender mais no Brasil, os preços internos podem oscilar, tanto para baixo (excesso de oferta) quanto para cima (reajustes para compensar perdas).

A tarifa de 50% imposta por Trump é uma medida com alto potencial de desequilibrar o comércio entre Brasil e Estados Unidos. Empresas brasileiras correm o risco de perder contratos, mercado e receita. A decisão política tem impacto direto na economia real — do produtor de suco ao exportador de carne.

O governo brasileiro já avalia uma resposta, enquanto produtores tentam entender como seguir competitivos em um cenário que muda de forma drástica.

COMENTE ABAIXO:
Continue lendo

CUIABÁ

VÁRZEA GRANDE

MATO GROSSO

POLÍCIA

MAIS LIDAS DA SEMANA