POLITÍCA NACIONAL
Ministro pede apoio parlamentar para garantir programa de proteção de defensores de direitos humanos
POLITÍCA NACIONAL
O ministro dos Direitos Humanos e da Cidadania, Silvio Almeida, pediu apoio dos deputados nesta quarta-feira (10) para garantir orçamento para o programa de proteção a vítimas e testemunhas ameaçadas de morte, especialmente defensores de direitos humanos. Segundo ele, o assassinato de defensores dos direitos humanos é muito preocupante no Brasil, principalmente na área rural.
Silvio Almeida reuniu-se na Câmara dos Deputados com deputados da Comissão de Direitos Humanos, Minorias e Igualdade Racial. Ele também pediu apoio dos integrantes do colegiado para que, na discussão do orçamento de 2025, não sejam contingenciados recursos previstos para os fundos de direitos das crianças e adolescentes e fundos da pessoa idosa.
Centros de referência
Na reunião, o ministro pediu ainda aos deputados apoio para o fortalecimento orçamentário do Ministério dos Direitos Humanos por meio da destinação de emendas parlamentares para projetos prioritários da pasta. Segundo Almeida, o orçamento efetivo da pasta para 2024 é de R$ 312 milhões – menor do que o do Ministério do Esporte, por exemplo.
O principal projeto é a criação de centros de referência em direitos humanos nos municípios. A ideia, nesses centros, é atender a população sobre violação de direitos humanos e orientar como acessar direitos – uma espécie de Disque 100 presencial. Também é prioritária, para o ministério, a criação de pontos de apoio à população de rua, com locais de higienização e lavanderias, por exemplo.
Prioridades
Silvio Almeida resumiu as prioridades da pasta na Câmara dos Deputados: “É o reforço do Orçamento do ministério, a construção dos centros de referência, o fortalecimento dos programas de proteção e também das políticas para crianças e adolescentes e pessoa idosa, essas são as prioridades do ministério.”
Além disso, o ministro defende uma nova regulamentação para os conselhos tutelares, a partir do apoio e contribuição a projetos já em análise no Congresso Nacional, como o projeto de lei (PL 2474/22) do senador Humberto Costa (PT-PE) que estabelece a unificação da legislação para os conselhos em todo território nacional.
Apoio da comissão
Presidente da Comissão de Direitos Humanos, a deputada Daiana Santos (PCdoB-RS) apoia as prioridades estabelecidas pelo ministro, que, na visão dela, podem ter grande impacto para a redução das desigualdades na população brasileira e para a redução da violência. Segundo ela, essas prioridades vão guiar a atuação da comissão nos próximos seis meses.
“Eu reafirmo meu compromisso com o ministério e com a Comissão de Direitos Humanos para a gente poder encaminhar todas essas políticas, que acabam não sendo prioridade, a questão das pessoas em situação de rua é um bom exemplo”, disse.
“Nós nos colocamos à disposição, esse conjunto de deputados e deputadas que se fez presente aqui para participar de forma mais efetiva nessa movimentação para que se garanta o orçamento, acho que isso é fundamental”, acrescentou.
Reportagem – Lara Haje
Edição – Roberto Seabra
Fonte: Câmara dos Deputados


MATO GROSSO
Governo Lula cede à pressão e revoga norma de monitoramento do Pix
O governo federal anunciou, nesta terça-feira (15), a revogação da norma da Receita Federal que ampliava o monitoramento das movimentações financeiras, incluindo transações realizadas via Pix. A decisão foi confirmada pelo secretário da Receita, Robison Barreirinhas, após uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto.
A medida, que inicialmente previa que operadoras de cartões de crédito, fintechs e carteiras digitais informassem à Receita transações acima de R$ 5 mil mensais realizadas por pessoas físicas, gerou uma onda de críticas e pânico na população. Essa ampliação do monitoramento, que antes era restrito aos bancos tradicionais, foi vista como uma ameaça à privacidade financeira e desencadeou reações negativas em massa, especialmente nas redes sociais.
Sensação de insegurança e repercussão negativa
Segundo Barreirinhas, a norma foi alvo de distorções que acabaram gerando um clima de insegurança. Para evitar maiores danos, o governo optou por revogar a medida. “Houve um grande mal-entendido que prejudicou a confiança da população, algo que nunca foi a intenção da Receita Federal”, explicou o secretário.
Além disso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo editará uma medida provisória (MP) com o objetivo de assegurar a gratuidade e o sigilo do Pix. “Queremos garantir que o Pix continue sendo um instrumento acessível e confiável, sem qualquer tipo de taxação ou diferenciação de taxas em relação a pagamentos em dinheiro”, afirmou Haddad.
Fake news e manipulação política
A decisão também foi motivada pela disseminação de informações falsas que alimentaram a desconfiança pública. Um vídeo do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) alertando para uma suposta taxação futura do Pix viralizou nas redes sociais, pressionando ainda mais o governo. Haddad criticou a postura de políticos que, segundo ele, agiram de forma irresponsável para manipular a opinião pública e ampliar a insatisfação.
Compromisso com transparência
Apesar da revogação, Haddad reiterou que o governo continuará trabalhando para regulamentar o sistema financeiro, promovendo segurança e transparência, mas sem prejudicar trabalhadores informais ou pequenos empreendedores. “O governo está atento à necessidade de modernizar a regulamentação sem colocar em risco o bem-estar da população”, concluiu.
A revogação da norma marca um recuo significativo do governo Lula, que decidiu agir rapidamente para conter os danos políticos e restaurar a confiança pública em um dos sistemas financeiros mais utilizados e valorizados pelos brasileiros.
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