Search
Close this search box.
CUIABÁ

POLITÍCA NACIONAL

Novos integrantes do Conselho de Comunicação ressaltam a importância da participação popular no processo legislativo

Publicados

POLITÍCA NACIONAL

Ao tomar posse no Conselho de Comunicação da Câmara dos Deputados, os quatro representantes da sociedade ressaltaram a importância de estimular a participação popular no processo legislativo. Conforme ressaltou a nova conselheira Kátia Chagas, o principal desafio da comunicação da Casa é despertar o interesse da população para que se informe melhor sobre as atividades do Parlamento. No final, acredita que esse trabalho melhora a qualidade da democracia.

“As pessoas só conseguem participar do processo legislativo se elas conhecerem. Eu acho que o grande desafio nosso é fazer, primeiro, as pessoas se interessarem pelo processo legislativo, segundo, elas conhecerem um pouco melhor, e terceiro, daí sim que vem a participação e porque não dizer também vem um processo muito mais consciente de voto nas eleições.”

Kátia Chagas é diretora de Comunicação da Assembleia Legislativa do Paraná desde 2015.

Mesma opinião tem o conselheiro empossado Matheus Schuch, jornalista do grupo RBS em Brasília. Ele ressalta que a comunicação pública, ao mesmo tempo em que deve chegar à população com linguagem acessível, tem de levar informações corretas, missão que considera um desafio.

Aline Braga, que é coordenadora especial de Conteúdo na Assembleia Legislativa de Sergipe, também ressaltou a necessidade de serem criados mecanismos novos de participação popular na comunicação da Câmara. A especialista também defende a adoção de estratégias para atingir as diferentes parcelas da população.

Leia Também:  Projeto determina que seja pública a ordem judicial que suspende conteúdo ou perfil de rede social

“O grande, maior desafio, que não é novo, é justamente a participação popular. Numa população tão diversa, com acessos tão diferentes aos meios de comunicação, e até de linguagens também, essa participação às vezes fica prejudicada. então, é pensar em mecanismos que sejam eficientes para diferentes públicos, para que essa participação possa ser feita, a população possa ser ouvida em suas demandas diversas”, disse.

O quarto conselheiro a tomar posse foi Gustavo Ferenci, secretário municipal de Transparência e Controladoria de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, desde janeiro de 2021.

TV 3.0
Além da posse dos representantes da sociedade, a reunião tratou de outros assuntos, como a transição do sistema de televisão brasileiro para um novo padrão tecnológico, chamado de 3.0. Conforme explicou Carlos Eduardo Neiva Melo, supervisor da Rede Legislativa de Rádio e TV Digital (órgão vinculado à Diretoria Executiva de Comunicação e Mídias Digitais da Câmara-Direx), uma das características do novo modelo de TV será a maior integração com a internet e o funcionamento por meio de aplicativos.

Leia Também:  Deputados eleitos tomam posse e dão início à 57ª legislatura da Câmara

Com isso, todas as emissoras terão de desenvolver um aplicativo para veicular sua programação. A Câmara, segundo explicou, demanda que os aparelhos já venham de fábrica com um aplicativo para todos os canais da rede legislativa. A rede inclui, além da Câmara, o Senado e assembleias legislativas.

Modernização
Na opinião da presidente do Conselho, deputada Any Ortiz (Cidadania-RS), os novos conselheiros vão contribuir para o processo de modernização da comunicação da Casa.

“São pessoas que conhecem a comunicação, que vão nos ajudar muito nesse desafio de melhorar cada vez mais a comunicação, a interação entre a população brasileira e o Congresso Nacional”, falou. “Estamos muito otimistas com essa modernização que queremos fazer e que a TV Câmara e toda a comunicação da Câmara têm que passar, as transformações que o mundo vem vivendo e que nos exigem essa atualização.”

Criado em 2019, o Conselho Consultivo de Comunicação Social é vinculado à Presidência da Casa e composto por cinco deputados, quatro representantes da sociedade civil e pelo diretor da Direx.

Reportagem – Maria Neves
Edição – Ana Chalub

Fonte: Câmara dos Deputados

COMENTE ABAIXO:
Propaganda

GERAL

Trump assina tarifa de 50 % sobre todas as importações de produtos brasileiros para os Estados Unidos: confira como isso afeta o Brasil

Publicados

em

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou nesta quarta-feira (30) um decreto que impõe tarifa de 50% sobre todas as importações de produtos brasileiros que entram no território americano. A medida entra em vigor no dia 1º de agosto e já causa forte reação entre produtores, exportadores e autoridades brasileiras.

A nova tarifa, que dobra o custo para empresas americanas que compram produtos brasileiros, representa uma mudança radical nas relações comerciais entre os dois países. Antes da medida, a maior parte desses produtos era taxada em cerca de 10%, dependendo do setor.

O que é essa tarifa e como funciona?

A tarifa anunciada por Trump não afeta compras feitas por consumidores brasileiros, nem produtos adquiridos por sites internacionais. Ela vale exclusivamente para produtos brasileiros exportados para os Estados Unidos, ou seja, aqueles enviados por empresas do Brasil para serem vendidos no mercado americano.

Isso significa que, se uma empresa brasileira exporta carne, café, suco ou qualquer outro item, ele chegará aos EUA com 50% de imposto adicional cobrado pelo governo americano.

Exemplo simples: 

Para entender como isso afeta na prática, veja o exemplo abaixo:

  • Imagine que você é um produtor de suco no Brasil e exporta seu produto aos EUA por R$100 por litro.

  • Antes da tarifa, o importador americano pagava esse valor e revendia com lucro no mercado local.

  • Com a nova medida, o governo dos EUA aplica 50% de tarifa. Ou seja, seu suco agora custa R$150 para o importador.

  • Esse aumento torna o produto muito mais caro nos EUA, podendo chegar ao consumidor final por R$180 ou mais.

  • Resultado: o importador pode desistir de comprar de você e buscar outro fornecedor — como México, Colômbia ou Argentina — que não sofre com essa tarifa.

Leia Também:  Projeto determina que seja pública a ordem judicial que suspende conteúdo ou perfil de rede social

 

Como isso afeta o Brasil?

A imposição dessa tarifa tem impactos diretos e sérios para a economia brasileira, especialmente no agronegócio e na indústria de exportação. Veja os principais efeitos:

  • Queda na competitividade dos produtos brasileiros no mercado americano.

  • Quebra ou renegociação de contratos internacionais já assinados.

  • Perda de mercado para concorrentes de outros países.

  • Redução nas exportações, com consequências econômicas e sociais no Brasil (queda de faturamento, demissões, retração de investimentos).

  • Pressão sobre o governo brasileiro para reagir com medidas diplomáticas ou tarifas de retaliação.

 

Quais produtos serão mais afetados?

A medida de Trump atinge todos os produtos brasileiros exportados aos EUA, mas os setores mais atingidos devem ser:

  • Carnes bovina, suína e de frango

  • Café

  • Suco de laranja

  • Soja e derivados

  • Minério de ferro e aço

  • Aeronaves e peças da Embraer

  • Cosméticos e produtos farmacêuticos

  • Celulose, madeira e papel

Brasil pode retaliar?

O governo brasileiro já sinalizou que poderá aplicar medidas de retaliação com base na Lei de Reciprocidade Comercial, aprovada neste ano. A ideia é aplicar tarifas semelhantes sobre produtos americanos exportados ao Brasil, mas isso depende de negociações diplomáticas e análise de impacto.

Leia Também:  Medida provisória muda análise de concessão de benefícios pelo INSS

E o consumidor brasileiro, será afetado?

Neste primeiro momento, não. A medida de Trump não se aplica a compras feitas por brasileiros em sites estrangeiros, nem muda os impostos cobrados sobre importações pessoais.

O impacto é sobre o mercado exportador brasileiro, que depende das compras feitas por empresas americanas. No médio e longo prazo, porém, se os exportadores perderem espaço nos EUA e tiverem que vender mais no Brasil, os preços internos podem oscilar, tanto para baixo (excesso de oferta) quanto para cima (reajustes para compensar perdas).

A tarifa de 50% imposta por Trump é uma medida com alto potencial de desequilibrar o comércio entre Brasil e Estados Unidos. Empresas brasileiras correm o risco de perder contratos, mercado e receita. A decisão política tem impacto direto na economia real — do produtor de suco ao exportador de carne.

O governo brasileiro já avalia uma resposta, enquanto produtores tentam entender como seguir competitivos em um cenário que muda de forma drástica.

COMENTE ABAIXO:
Continue lendo

CUIABÁ

VÁRZEA GRANDE

MATO GROSSO

POLÍCIA

MAIS LIDAS DA SEMANA