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Presidente do Senado defende votação de medidas estruturantes em ano eleitoral e diz que País precisa crescer

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Nilson Bastian /Câmara dos Deputados
Inauguração da 4ª Sessão Legislativa Ordinária da 56ª Legislatura. Sen. Rodrigo Pacheco PSD-MG
Rodrigo Pacheco, presidente do Senado

O presidente do Senado e do Congresso Nacional, senador Rodrigo Pacheco, disse nesta quarta-feira (2) que o Congresso Nacional terá um ano difícil pela frente, marcado pela crise sanitária e pela agenda eleitoral, mas pediu prioridade para a votação das “grandes reformas estruturantes” do Estado, como a reforma administrativa.

Em discurso na sessão de abertura dos trabalhos legislativos do ano, a última da atual legislatura (2019-2023), ele também afirmou que os deputados e os senadores deverão manter o ritmo de trabalho do ano passado, quando Câmara dos Deputados e o Senado votaram mais de 300 projetos de lei.

“Precisamos romper com o paradigma de que, em ano eleitoral, há um engessamento do Poder Legislativo. Não podemos deixar questões urgentes em estado de latência. Que o País não duvide de nossa disposição para manter o ritmo de trabalho que marcou o ano passado”, disse Pacheco.

“A perspectiva do ano que se inicia, portanto, é de muito trabalho. Precisamos crescer. É inconcebível que pessoas passem fome no país com a maior produtividade agropecuária do mundo”, completou.

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Pacheco também disse que o ano vai ser marcado pela defesa da democracia, cabendo ao Congresso Nacional buscar substituir a polarização da sociedade “pela união nacional em prol do bem comum”.

Adaptação
Falando aos deputados e senadores, o presidente do Senado afirmou que o Congresso soube se adaptar às circunstâncias impostas pela pandemia e conseguiu aumentar sua produtividade em 2021, trabalhando remotamente, presencialmente ou de forma híbrida.

“Fomos o primeiro Parlamento do mundo a implementar um sistema remoto de deliberação”, ressaltou.

Ele destacou matérias importantes aprovadas no ano passado, como o marco legal das startups, a Lei das Ferrovias, o projeto que suspende ordens de despejo em contratos de aluguel para a população mais vulnerável, e a proposta que estabelece nova meta de redução das emissões de gases de efeito estufa (PL 1539/21). Esta última foi aprovada pelo Senado e aguarda análise na Câmara.

Homenagem
A pedido de Pacheco, os congressistas fizeram, no início da sessão de abertura dos trabalhos legislativos, um minuto de silêncio em homenagem aos mais de 628 mil mortos pela Covid-19 no País e às vítimas das chuvas que afligiram recentemente alguns estados brasileiros, sobretudo Bahia (27 mortos), Minas Gerais (35) e São Paulo (27).

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Reportagem – Janary Júnior
Edição – Pierre Triboli

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Governo Lula cede à pressão e revoga norma de monitoramento do Pix

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O governo federal anunciou, nesta terça-feira (15), a revogação da norma da Receita Federal que ampliava o monitoramento das movimentações financeiras, incluindo transações realizadas via Pix. A decisão foi confirmada pelo secretário da Receita, Robison Barreirinhas, após uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto.

A medida, que inicialmente previa que operadoras de cartões de crédito, fintechs e carteiras digitais informassem à Receita transações acima de R$ 5 mil mensais realizadas por pessoas físicas, gerou uma onda de críticas e pânico na população. Essa ampliação do monitoramento, que antes era restrito aos bancos tradicionais, foi vista como uma ameaça à privacidade financeira e desencadeou reações negativas em massa, especialmente nas redes sociais.

Sensação de insegurança e repercussão negativa

Segundo Barreirinhas, a norma foi alvo de distorções que acabaram gerando um clima de insegurança. Para evitar maiores danos, o governo optou por revogar a medida. “Houve um grande mal-entendido que prejudicou a confiança da população, algo que nunca foi a intenção da Receita Federal”, explicou o secretário.

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Além disso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo editará uma medida provisória (MP) com o objetivo de assegurar a gratuidade e o sigilo do Pix. “Queremos garantir que o Pix continue sendo um instrumento acessível e confiável, sem qualquer tipo de taxação ou diferenciação de taxas em relação a pagamentos em dinheiro”, afirmou Haddad.

Fake news e manipulação política

A decisão também foi motivada pela disseminação de informações falsas que alimentaram a desconfiança pública. Um vídeo do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) alertando para uma suposta taxação futura do Pix viralizou nas redes sociais, pressionando ainda mais o governo. Haddad criticou a postura de políticos que, segundo ele, agiram de forma irresponsável para manipular a opinião pública e ampliar a insatisfação.

Compromisso com transparência

Apesar da revogação, Haddad reiterou que o governo continuará trabalhando para regulamentar o sistema financeiro, promovendo segurança e transparência, mas sem prejudicar trabalhadores informais ou pequenos empreendedores. “O governo está atento à necessidade de modernizar a regulamentação sem colocar em risco o bem-estar da população”, concluiu.

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A revogação da norma marca um recuo significativo do governo Lula, que decidiu agir rapidamente para conter os danos políticos e restaurar a confiança pública em um dos sistemas financeiros mais utilizados e valorizados pelos brasileiros.

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