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POLITÍCA NACIONAL

Proposta destina R$ 113 milhões para investimentos de estatais

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POLITÍCA NACIONAL

Marcos Oliveira/Agência Senado
Administração Pública - geral - correios comunicação entregas
Cerca de R$ 33 milhões irão para os Correios

O Projeto de Lei do Congresso Nacional (PLN) 33/22, do Poder Executivo, abre crédito suplementar de R$ 113,35 milhões destinado a investimentos de quatro empresas estatais. O dinheiro será oriundo do caixa das companhias, de saldos de exercícios anteriores e do cancelamento de dotações orçamentárias.

A Transportadora Brasileira Gasoduto Bolívia-Brasil (TBG) receberá cerca de R$ 75,85 milhões para a aquisição de insumos necessários às operações. Esse gasto estava previsto para 2021, mas acabou postergado para 2022 devido aos preços do gás de empacotamento, exigindo renegociação com fornecedores.

A Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT) ficará com quase R$ 33,46 milhões para renovação da frota, com a substituição de veículos que atingiram a vida útil, e para expansão da rede de atendimento com cem novas agências.

Serão destinados à Companhia Docas do Pará (CDP) cerca de R$ 3,50 milhões para obras nos portos de Santarém e de Vila do Conde e para estudos técnicos no porto de Itaituba. Já a Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) ficará com R$ 551,8 mil para obras no aeroporto de Macapá.

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Tramitação
O projeto será analisado pela Comissão Mista de Orçamento antes de seguir para votação no Plenário do Congresso Nacional.

Reportagem – Ralph Machado
Edição – Ana Chalub

Fonte: Câmara dos Deputados Federais

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MATO GROSSO

Governo Lula cede à pressão e revoga norma de monitoramento do Pix

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O governo federal anunciou, nesta terça-feira (15), a revogação da norma da Receita Federal que ampliava o monitoramento das movimentações financeiras, incluindo transações realizadas via Pix. A decisão foi confirmada pelo secretário da Receita, Robison Barreirinhas, após uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto.

A medida, que inicialmente previa que operadoras de cartões de crédito, fintechs e carteiras digitais informassem à Receita transações acima de R$ 5 mil mensais realizadas por pessoas físicas, gerou uma onda de críticas e pânico na população. Essa ampliação do monitoramento, que antes era restrito aos bancos tradicionais, foi vista como uma ameaça à privacidade financeira e desencadeou reações negativas em massa, especialmente nas redes sociais.

Sensação de insegurança e repercussão negativa

Segundo Barreirinhas, a norma foi alvo de distorções que acabaram gerando um clima de insegurança. Para evitar maiores danos, o governo optou por revogar a medida. “Houve um grande mal-entendido que prejudicou a confiança da população, algo que nunca foi a intenção da Receita Federal”, explicou o secretário.

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Além disso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo editará uma medida provisória (MP) com o objetivo de assegurar a gratuidade e o sigilo do Pix. “Queremos garantir que o Pix continue sendo um instrumento acessível e confiável, sem qualquer tipo de taxação ou diferenciação de taxas em relação a pagamentos em dinheiro”, afirmou Haddad.

Fake news e manipulação política

A decisão também foi motivada pela disseminação de informações falsas que alimentaram a desconfiança pública. Um vídeo do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) alertando para uma suposta taxação futura do Pix viralizou nas redes sociais, pressionando ainda mais o governo. Haddad criticou a postura de políticos que, segundo ele, agiram de forma irresponsável para manipular a opinião pública e ampliar a insatisfação.

Compromisso com transparência

Apesar da revogação, Haddad reiterou que o governo continuará trabalhando para regulamentar o sistema financeiro, promovendo segurança e transparência, mas sem prejudicar trabalhadores informais ou pequenos empreendedores. “O governo está atento à necessidade de modernizar a regulamentação sem colocar em risco o bem-estar da população”, concluiu.

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A revogação da norma marca um recuo significativo do governo Lula, que decidiu agir rapidamente para conter os danos políticos e restaurar a confiança pública em um dos sistemas financeiros mais utilizados e valorizados pelos brasileiros.

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