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Secretaria da Mulher debate igualdade de gênero na reforma tributária

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Depositphotos
Um homem de terno preto caminha com um celular numa mão e uma pasta na outra. Ao lado, caminha uma mulher com um tailleur preto e uma bolsa na mão. A foto está cortada e não é possível ver os rostos
Em 2018, mulheres recebiam em média 79,5% do salário dos homens

Como parte das atividades da campanha “Março Mulher”, a Secretaria da Mulher da Câmara dos Deputados promove nesta terça-feira (21), às 15 horas, no auditório Freitas Nobre, debate sobre o recorte de gênero na reforma tributária.

A reforma tributária (PECs 45/19 e 110/19) está sendo debatida na Casa por um grupo de trabalho desde fevereiro. O colegiado tem 14 integrantes, mas nenhuma mulher.

“Consideramos fundamental que a reforma tributária, assim como todas as demais temáticas, seja discutida com o viés de gênero, como forma de ampliar a discussão sobre o tema e construir alternativas de forma coletiva para as questões que afetam o cotidiano das mulheres”, afirma a deputada Denise Pessoa (PT-RS), que será a mediadora do evento.

A procuradora da Mulher, deputada Maria Rosas (Republicanos-SP), lembra ainda que há uma cultural diferença salarial entre homens e mulheres. “Exatamente em razão da necessidade de assegurar a construção de uma sociedade mais igualitária, é fundamental que temas como a reforma tributária sejam analisados na perspectiva das mulheres”, reforça Maria Rosas.

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Já a coordenadora da bancada feminina, deputada Luisa Canziani (PSD-PR), ressalta que a Constituição garante entre os objetivos fundamentais da nossa República, construir uma sociedade livre, justa e solidária; e promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade. “Por isso, a proposta da reforma tributária, em análise na Câmara, precisa considerar todos os recortes da nossa sociedade, notadamente o papel da mulher”, corrobora Luisa Canziani.

Debatedores
Entre os debatedores confirmados estão a coordenadora do Núcleo de Direito Tributário (NDT) da Fundação Getúlio Vargas (FGV-SP), Tathiane Piscitelli; a integrante do grupo de estudos de Tributação e Gênero do Núcleo de Direito Tributário (NDT) da FGV-Direito/SP, Luiza Machado de Oliveira Menezes; e a professora assistente da Universidade de Caxias do Sul (UCS) Melissa Demari.

Também foram convidados o deputado Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), relator do grupo de trabalho da reforma tributária, e representantes dos Ministérios das Mulheres e da Fazenda.

Ao fim do evento, as deputadas devem apresentar algumas sugestões ao grupo de trabalho.

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O debate terá transmissão ao vivo pelo canal da Câmara dos Deputados no YouTube.

Março Mulher
A campanha “Março Mulher” é desenvolvida em parceria com a Procuradoria Especial da Mulher e a Liderança da Bancada Feminina do Senado Federal, entre outros parceiros institucionais.

Da Secretaria da Mulher
Edição – ND

Fonte: Câmara dos Deputados Federais

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Governo Lula cede à pressão e revoga norma de monitoramento do Pix

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O governo federal anunciou, nesta terça-feira (15), a revogação da norma da Receita Federal que ampliava o monitoramento das movimentações financeiras, incluindo transações realizadas via Pix. A decisão foi confirmada pelo secretário da Receita, Robison Barreirinhas, após uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto.

A medida, que inicialmente previa que operadoras de cartões de crédito, fintechs e carteiras digitais informassem à Receita transações acima de R$ 5 mil mensais realizadas por pessoas físicas, gerou uma onda de críticas e pânico na população. Essa ampliação do monitoramento, que antes era restrito aos bancos tradicionais, foi vista como uma ameaça à privacidade financeira e desencadeou reações negativas em massa, especialmente nas redes sociais.

Sensação de insegurança e repercussão negativa

Segundo Barreirinhas, a norma foi alvo de distorções que acabaram gerando um clima de insegurança. Para evitar maiores danos, o governo optou por revogar a medida. “Houve um grande mal-entendido que prejudicou a confiança da população, algo que nunca foi a intenção da Receita Federal”, explicou o secretário.

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Além disso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo editará uma medida provisória (MP) com o objetivo de assegurar a gratuidade e o sigilo do Pix. “Queremos garantir que o Pix continue sendo um instrumento acessível e confiável, sem qualquer tipo de taxação ou diferenciação de taxas em relação a pagamentos em dinheiro”, afirmou Haddad.

Fake news e manipulação política

A decisão também foi motivada pela disseminação de informações falsas que alimentaram a desconfiança pública. Um vídeo do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) alertando para uma suposta taxação futura do Pix viralizou nas redes sociais, pressionando ainda mais o governo. Haddad criticou a postura de políticos que, segundo ele, agiram de forma irresponsável para manipular a opinião pública e ampliar a insatisfação.

Compromisso com transparência

Apesar da revogação, Haddad reiterou que o governo continuará trabalhando para regulamentar o sistema financeiro, promovendo segurança e transparência, mas sem prejudicar trabalhadores informais ou pequenos empreendedores. “O governo está atento à necessidade de modernizar a regulamentação sem colocar em risco o bem-estar da população”, concluiu.

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A revogação da norma marca um recuo significativo do governo Lula, que decidiu agir rapidamente para conter os danos políticos e restaurar a confiança pública em um dos sistemas financeiros mais utilizados e valorizados pelos brasileiros.

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