Search
Close this search box.
CUIABÁ

POLITÍCA NACIONAL

Sessão solene comemora os 25 anos da criação da TV Câmara

Publicados

POLITÍCA NACIONAL

Uma sessão solene no Plenário Ulysses Guimarães comemorou nesta segunda-feira (24) os 25 anos da TV Câmara. Criada em 20 de janeiro de 1998, hoje está disponível em sinal aberto para mais de 90 milhões de pessoas, além de ser transmitida por parabólicas, canais por assinatura e no YouTube. A ampliação do alcance é uma meta permanente.

Em discurso lido em Plenário pelo deputado Jilmar Tatto (PT-SP), secretário de Comunicação da Câmara, o presidente Arthur Lira (PP-AL) afirmou que a TV Câmara é uma “janela aberta para que a população olhe o que acontece no Legislativo”.

Ele ressaltou que a aproximação da população ao Parlamento é potencializada por meio do trabalho da TV, uma vez que, antes de 1998, a única maneira de obter informação a respeito das atividades dos deputados era pela imprensa, com seus “recortes diversos e tempo limitado”.

Segundo Lira, a TV Câmara mostra, “sem cortes nem intermediários, como seus representantes se posicionam e justificam seus votos. E todos, sem exceção, têm espaço, não importando qual partido, linha ideológica ou poder econômico.” O presidente da Câmara destacou ainda que a TV é uma fonte de comunicação isenta.

TV sem filtros
A isenção da informação também foi ressaltada pelo deputado Jilmar Tatto. “Ela é uma fonte originária de informação. Aqui não tem fake news, aqui não tem intermediário, aqui não tem filtro. O presidente não tem como filtrar a fala de um deputado, uma deputada, e a Câmara não tem como cortar essa fala”, disse.

Essa fidelidade aos fatos foi um ponto destacado pela deputada Any Ortiz (Cidadania-RS), presidente do Conselho de Comunicação da Câmara. “A TV Câmara tem a grande responsabilidade de transmitir cada pensamento com fidelidade ao que foi dito e respeitando a todos de uma forma igual. Foi assim que a TV Câmara chegou aos seus 25 anos”, afirmou.

Leia Também:  Projeto determina que credor deverá provar que imóvel não é pequena propriedade rural

O diretor-geral da Câmara, Celso de Barros, destacou o trabalho de “tradução” dos trabalhos parlamentares para a população: “Se eu pudesse resumir, em boa medida, tudo o que tem feito, o que faz a TV Câmara, eu diria que, de alguma maneira, nós estamos traduzindo o processo legislativo para o eleitor, para o telespectador, e isso não é uma tarefa simples. A TV Câmara transmite tudo, não apenas o que convém, não apenas o que dá lucro ou que dá likes. Tudo”, disse.

A diretora de transmissão em tempo real da TV Câmara, Ginny Morais, lembrou os eventos históricos que a população pôde acompanhar. “Foram as nossas câmeras, aqui do Plenário, por exemplo, que mostraram ao Brasil a posse dos últimos quatro presidentes da República em seis mandatos, e [a abertura do processo de] impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff. Elas registraram mudanças nas regras ambientais, trabalhistas, previdenciárias, a criação da Lei Maria da Penha, o Estatuto do Idoso, a Lei Seca, entre tantas outras que impactaram o cotidiano dos brasileiros.”

O diretor-executivo em exercício de Comunicação e Mídias Digitais, Cláudio Araújo, ressaltou a importância das parcerias firmadas pela TV. “Eu queria reforçar as parcerias que a TV Câmara tem para conseguir existir. É muito bom ver a comunicação pública aqui representada pela EBC, pela TV Justiça, pela TV Senado. Quando a gente fala na TV Câmara se expandindo, a gente só está se expandindo graças à Anatel, ao Ministério das Comunicações, que estão consignando tantos canais para a gente conseguir se expandir para o Brasil inteiro”, disse.

Pablo Valadares / Câmara dos Deputados
Homenagem aos 25 Anos da TV Câmara.
Servidores e convidados durante a sessão em homenagem à TV Câmara

Leia Também:  Comissão aprova projeto que exige kit de primeiros socorros nos carros dos órgãos de segurança pública

Ampliar o alcance
Carlos Manuel Baigorri, presidente executivo da Anatel, disse que vai batalhar para que a TV Câmara amplie seu alcance. “É com informação sem intermediários, levando informação direto da fonte para o consumidor, para o cidadão, que vamos conseguir combater todas essas mazelas que nossa sociedade vive hoje em dia e que têm como reflexo os atos terroristas do 8 de janeiro e todo o discurso de ódio que temos visto nas redes sociais.”

Além de exibir ao vivo todas as sessões do Plenário, a equipe da TV Câmara acompanha os trabalhos das comissões permanentes e temporárias, como CPIs, e qualquer manifestação de interesse público na Câmara.

Reportagens, programas de entrevistas e de debates mostram e aprofundam os assuntos em discussão na Casa. Programas especiais, como documentários, completam a grade de programação.

Prêmios
A TV Câmara já recebeu prêmios pela produção de documentários e reportagens. Sete produções da TV foram agraciadas com o Prêmio Jornalístico Vladimir Herzog, o mais importante da área de direitos humanos do país. O documentário Terras Brasileiras, produção da TV Câmara que trata dos conflitos fundiários entre produtores rurais e comunidades indígenas em Mato Grosso do Sul, recebeu prêmios dos júris populares do Festival de Cinema de Brasília e do Festival Guarnicê de Cinema, de São Luís, Maranhão.

Reportagem – Paula Bittar
Edição – Roberto Seabra

Fonte: Câmara dos Deputados

COMENTE ABAIXO:
Propaganda

MATO GROSSO

Governo Lula cede à pressão e revoga norma de monitoramento do Pix

Publicados

em

O governo federal anunciou, nesta terça-feira (15), a revogação da norma da Receita Federal que ampliava o monitoramento das movimentações financeiras, incluindo transações realizadas via Pix. A decisão foi confirmada pelo secretário da Receita, Robison Barreirinhas, após uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto.

A medida, que inicialmente previa que operadoras de cartões de crédito, fintechs e carteiras digitais informassem à Receita transações acima de R$ 5 mil mensais realizadas por pessoas físicas, gerou uma onda de críticas e pânico na população. Essa ampliação do monitoramento, que antes era restrito aos bancos tradicionais, foi vista como uma ameaça à privacidade financeira e desencadeou reações negativas em massa, especialmente nas redes sociais.

Sensação de insegurança e repercussão negativa

Segundo Barreirinhas, a norma foi alvo de distorções que acabaram gerando um clima de insegurança. Para evitar maiores danos, o governo optou por revogar a medida. “Houve um grande mal-entendido que prejudicou a confiança da população, algo que nunca foi a intenção da Receita Federal”, explicou o secretário.

Leia Também:  Representante do Novo diz que partido é o único na oposição e defende autonomia do Banco Central

Além disso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo editará uma medida provisória (MP) com o objetivo de assegurar a gratuidade e o sigilo do Pix. “Queremos garantir que o Pix continue sendo um instrumento acessível e confiável, sem qualquer tipo de taxação ou diferenciação de taxas em relação a pagamentos em dinheiro”, afirmou Haddad.

Fake news e manipulação política

A decisão também foi motivada pela disseminação de informações falsas que alimentaram a desconfiança pública. Um vídeo do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) alertando para uma suposta taxação futura do Pix viralizou nas redes sociais, pressionando ainda mais o governo. Haddad criticou a postura de políticos que, segundo ele, agiram de forma irresponsável para manipular a opinião pública e ampliar a insatisfação.

Compromisso com transparência

Apesar da revogação, Haddad reiterou que o governo continuará trabalhando para regulamentar o sistema financeiro, promovendo segurança e transparência, mas sem prejudicar trabalhadores informais ou pequenos empreendedores. “O governo está atento à necessidade de modernizar a regulamentação sem colocar em risco o bem-estar da população”, concluiu.

Leia Também:  Comissão debate mudanças nos sistemas de transmissão e distribuição do setor elétrico

A revogação da norma marca um recuo significativo do governo Lula, que decidiu agir rapidamente para conter os danos políticos e restaurar a confiança pública em um dos sistemas financeiros mais utilizados e valorizados pelos brasileiros.

COMENTE ABAIXO:
Continue lendo

CUIABÁ

VÁRZEA GRANDE

MATO GROSSO

POLÍCIA

MAIS LIDAS DA SEMANA