MATO GROSSO
PMMT forma 32 policiais em curso sobre planejamento e fiscalização ambiental
MATO GROSSO
A Polícia Militar de Mato Grosso realizou, na tarde desta segunda-feira (26.06), a formatura do 5º Curso de Policiamento Ambiental, em solenidade no Parque Mãe Bonifácia, em Cuiabá. A turma foi composta por 32 policiais de Mato Grosso, Acre, Rondônia e Tocantins.
O curso foi realizado ao longo de pouco mais de dois meses, totalizando 600 horas aulas. No período, os policiais militares foram capacitados em disciplinas sobre legislação e direito ambiental, acidentes e manuseios de produtos perigosos, práticas de direção de veículos e embarcações, além de outros conteúdos voltados para a realização das atividades de policiamento e fiscalização ambiental.
Entre os alunos, também se formou o terceiro-sargento Tiago Antônio Cavaletti, que atua no município de Marcelândia, pertencente ao 15º Comando Regional da PMMT. “Decidi fazer esse curso pois compreendo o excelente trabalho que o Batalhão Ambiental faz e me identifico muito com a área do meio ambiente. Não é nada fácil, deixei esposa grávida e filho pequeno em casa, são longos e exaustivos dias, mas a recompensa vem no final e hoje estamos aqui com mais essa formação concluída e especialista em policiamento ambiental”, disse o sargento.
O comandante do Batalhão Ambiental, tenente-coronel Fagner Augusto do Nascimento, destacou a importância do curso para qualificar novos policiais que estejam aptos para ajudar na fiscalização e cumprimento das leis ambientais, resultando na preservação do meio ambiente em Mato Grosso.
“Nada mais oportuno que encerrar este curso no mês de junho, calendário reservado ao meio ambiente, dedicado a rememorar esforços do passado que culminaram no que vivemos atualmente em políticas de preservação ambiental. O nosso curso possui rigor técnico e operacional, vislumbrando atender as atribuições legais das Polícia Militar com o respaldo correto para a atuação policial nas questões pertinentes ao meio ambiente”, ressaltou o tenente-coronel.
O comandante-geral da Polícia Militar de Mato Grosso, coronel Alexandre Corrêa Mendes, finalizou a solenidade parabenizando todos os formandos e agradecendo a presença dos familiares que acompanharam a formatura. O coronel Mendes ressalta que essas capacitações são importantes para a ampliação do serviço de policiamento ambiental de qualidade.
“É preciso parabenizar esses policiais pela iniciativa de se proporem a passarem dias longe de seus familiares com o objetivo de adquirir mais conhecimento para melhora de suas carreiras militares. Ter novos policiais capacitados no policiamento ambiental é importante e isso resulta em um melhor serviço de proteção ambiental, que estaremos ampliando no Estado em breve, com a implementação de novas companhias independentes do Batalhão Ambiental em algumas cidades de Mato Grosso”, finalizou o comandante-geral da PMMT.


MATO GROSSO
Especialista dá dicas de como superar escassez de mão de obra na suinocultura

A falta de mão de obra é um problema que atinge diversas cadeias do setor produtivo, na suinocultura não é diferente, e a escassez de mão de obra e a alta rotatividade de colaboradores afetam diretamente a produtividade e o custo de produção em uma granja. Com a relevância do tema, o médico-veterinário, especialista em Liderança, Engajamento e Produtividade na Suinocultura, Leandro Trindade, apontou os principais desafios e oportunidades para atrair e reter talentos durante o 4º Simpósio da Suinocultura de Mato Grosso.
De acordo com levantamento realizado pela Metodologia Boas Práticas de Liderança (BPL), idealizado por Trindade, a rotatividade dentro das granjas, fenômeno cada vez mais constante, tem elevado os custos da atividade. “O impacto no negócio é direto, e o custo pela substituição de um colaborador pode chegar a 300% do salário anual dele. A repetição de processos, o tempo gasto com treinamento, instabilidade e queda de produtividade são reflexos dessa constante troca de funcionários”, explicou.
Ainda segundo o levantamento, realizado entre 2012 e 2025 em entrevistas nas granjas, a remuneração inadequada não é um dos principais fatores para a falta de engajamento dos colaboradores.
“Chefe ruim (87%), falta de reconhecimento (78%), condições de trabalho (61%), comunicação ineficaz (58%) e só então remuneração inadequada (39%) montam o ranking de principais causas de afastamento dos colaboradores das granjas. Isso mostra a importância de escolher um líder capacitado para lidar com equipes”, pontuou.
Trindade completa que atualmente o ambiente de trabalho tem maior peso na escolha do colaborador do que o salário. “Clima respeitoso, oportunidade de desenvolvimento pessoal e profissional, jornada de trabalho que permita cuidar da vida pessoal, infraestrutura e reconhecimento do valor do trabalho são pontos que precisam ser trabalhados e colocados como prioridade para conseguir incentivar e engajar um colaborador”.
O vice-presidente da Associação dos Criadores de Suínos de Mato Grosso (Acrismat) e suinocultor, Moisés Sachetti, a pauta abordada durante o evento foi muito bem recebida pelos participantes, visto que é um problema recorrente no setor produtivo.
“É um problema enfrentado não só aqui em Mato Grosso, mas no Brasil. É um problema crescente no agronegócio brasileiro, afetando a produção e a eficiência do setor. Este fenômeno é resultado de uma combinação de fatores, como a falta de qualificação da mão de obra disponível, condições de trabalho no e até mesmo de gestão de pessoas”, afirmou Sachetti ao reforçar que é preciso atenção para evitar que o problema se agrave e acabe comprometendo a produção do setor produtivo.
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