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Atletas do Jiu-Jitsu Rotam conquistam 15 medalhas em duas competições internacionais

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Os atletas do projeto social ‘Jiu-Jitsu Rotam’, do Batalhão de Rondas Ostensivas Tático Metropolitanas (Rotam), conquistaram 15 medalhas em duas competições internacionais, realizadas em São Paulo (SP). Estas foram as primeiras competições do grupo e abriram o calendário de disputas do ano de 2022.

Ao todo, foram conquistadas cinco medalhas de ouro, seis de prata e quatro de bronze. No sábado (29.01), os alunos participaram do Torneio Internacional Taça São Paulo, enquanto no domingo (30.01), foi disputado o Mundial Nogi, categoria onde os atletas lutam sem kimono.

No Torneio Internacional, os alunos Felipe Leonardo, de 18 anos; Liandra Cristina, de 16 anos; e Lucas Santana, de 17 anos, conquistaram as medalhas de ouro para o time, em suas respectivas categorias. Lucas Santana ainda foi medalha de bronze, na modalidade Absoluto, que reúne atletas de todas as categorias.

Já nas disputas de domingo, Felipe Leonardo conquistou mais uma medalha de ouro, além de ser bronze pela modalidade Absoluto. Liandra Cristina também levou mais medalhas para casa, ela conquistou uma medalha de ouro e uma de prata, disputando entre todas as categorias.

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Após o retorno para Mato Grosso, os atletas se preparam para as disputas do Campeonato Brasileiro, que será disputado no mês de maio, em São Paulo (SP), e no Mundial de Jiu-Jitsu, que acontece na Califórnia, nos Estados Unidos.

Jiu-Jitsu Rotam

O projeto social Jiu-Jitsu Rotam é coordenado por policiais militares voluntários, que atuam no policiamento ostensivo nas ruas e nos períodos livres, incentivam cerca de 180 crianças e adolescentes, de seis a 17 anos, a praticarem a modalidade esportiva. O objetivo da ação é atender famílias carentes, oferecer às crianças e jovens opções de lazer por meio do esporte para evitar a ociosidade, incentivando a importância de seguir os princípios de cidadania.

 
Fonte: GOV MT

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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