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Esquema de lavagem feito por megatraficante ‘cabeça branca’ tinha relação garimpo ilegal e criptomoedas em Mato Grosso

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O esquema de lavagem de dinheiro por trás do megatraficante Luiz Carlos da Rocha, o Cabeça Branca, teria relação de pessoas envolvidas no narcotráfico com alvos de apurações sobre garimpo ilegal e crime com criptoativos. Isso foi o que apontou relatório de investigação da Polícia Federal, divulgado pela coluna Painel, da Folha de S. Paulo, na noite do último domingo (06).

O relatório embasou as operações Fluxo Capital e Caixa Fria, deflagradas na quinta-feira (3). Um dos alvos é Clóvis Miller Júnior, cujas empresas e pessoas ligadas direta e indiretamente movimentaram R$ 4 bilhões.

Segundo a PF, as características que unem as pessoas alvos da apuração são a movimentação financeira em volume superior ao faturamento, recebimento de grande volume de depósitos em espécie, contrapartes ligadas à comercialização de ouro em áreas de garimpo e envolvidas com crimes relacionados a criptoativos.

Fernando Trevisan, um dos alvos, mantêm sociedade com um empresário preso pela própria PF em uma investigação sobre garimpo em Mato Grosso.

“Tendo em vista suas relações com Ricardo Altran, que já foi preso por comprar ouro de garimpo ilegal, podemos inferir que o dinheiro recebido por Fernando também tenha origem ilícita relacionada ao ouro ilegal comercializado no estado do Mato Grosso”, diz a Polícia Federal.

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Operações

A Polícia Federal apreendeu carros de luxo e quase cinco mil dólares em operação que tem como alvo parentes do megatraficante Luiz Carlos da Rocha, conhecido como “Cabeça Branca”, que foi preso em Sorriso (a 420 km de Cuiabá) em 2017. A ação, deflagrada nesta quinta-feira (03), tem como objetivo desarticular organização criminosa suspeita de lavar R$ 4 bilhões do dinheiro do tráfico de drogas e outros crimes.

No total, foram dois alvos em Cuiabá. Em um apartamento na capital mato-grossense, foram apreendidos dois carros de luxo (modelos e marcas não especificados) e também US$ 4,8 mil. No outro local, os agentes levaram celulares, veículos e documentos.

Foram 19 mandados de prisão e 39 de busca e apreensão em Mato Grosso e outros cinco estados brasileiros.

FONTE/ REPOST: WESLEY SANTIAGO – OLHAR DIRETO 

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CNJ identifica ‘esquema organizado de venda de decisões’ envolvendo desembargador e Zampieri

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A decisão do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), órgão responsável por administrar e fiscalizar o Poder Judiciário, recebeu o desembargador Sebastião de Moraes Filho, do Tribunal de Justiça de Mato Grosso, levantando suspeitas de venda de decisões judiciais e pagamentos realizados via PIX e até em barras de ouro. Sebastião de Moraes Filho foi afastado de suas funções em agosto enquanto o CNJ investiga a possibilidade de ele ter recebido propinas em troca de decisões.

O caso também é alvo de um inquérito criminal e foi considerado de tal gravidade que o ministro Luís Felipe Salomão, então corregedor do CNJ, levou a questão ao ministro Luís Roberto Barroso, presidente do conselho, para uma solução em conjunto. “Evidenciam-se elementos suficientes para recomendar o afastamento do magistrado, na medida em que não é possível que o desembargador permaneça em atuação em unidade tão sensível, como é um gabinete de segundo grau de câmara de direito privado”, diz um trecho da decisão , referendada pelo plenário do CNJ.

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Conversas obtidas no celular do advogado Roberto Zampieri, que foi assassinado em dezembro de 2023, na porta de seu escritório em Cuiabá, colocaram o desembargador na mira do CNJ. Ao todo, eles trocaram 768 mensagens entre 14 de junho de 2023 e 5 de dezembro de 2023, revelando uma relação próxima, com trocas sobre futebol e viagens, além de livre acesso ao gabinete do desembargador.

As mensagens também indicam a influência do advogado no trabalho do magistrado e o pagamento de propinas para decisões desenvolvidas aos clientes de Zampieri. Em uma das conversas, o advogado afirma que “o Pix está errado, estornou o valor”. “Tente mandar o Pix correto que faço agora”, acrescenta.

Cinco dias depois, informa que “o pagamento da sobrinha foi feito”, anexa um comprovante de transferência de R$ 10 mil e solicita o adiamento de um julgamento. Em outubro, Zampieri menciona ter alcançado “um contrato muito bom para o Mauro” e continua: “O senhor vai ficar feliz com o contrato que consegui para ele”. Mauro, segunda suspeita do CNJ, é o advogado Mauro Thadeu Prado de Moraes, filho do desembargador. Em outra mensagem, o advogado envia ao magistrado uma imagem de duas barras de ouro, de 400 gramas, que foram usadas como pagamento de propinas.

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