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Deputados comemoram aprovação de projetos de incentivo à cultura

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Paulo Sergio/Câmara dos Deputados
Discussão e votação de propostas. Dep. Alice Portugal PCdoB - BA ; Dep. Jandira Feghali PCdoB - BA ; Dep. José Guimarães PT-CE ; Dep. Paulo Teixeira PT-SP ; Dep. Renildo Calheiros PCDOB-PE ; Dep. Reginaldo Lopes PT-MG
Deputados acompanham leitura do parecer de José Guimarães (D)

Os parlamentares celebraram o acordo que permitiu a votação, nesta quinta-feira (24), de duas propostas para o financiamento do setor cultural: a Lei Paulo Gustavo (PLP 73/21), com recursos emergenciais para compensar a pandemia; e a Lei Aldir Blanc 2 (PL 1518/21), que torna política pública permanente os incentivos criados no ano passado.

Relator da Lei Paulo Gustavo, o deputado José Guimarães (PT-CE) destacou o acordo feito com a liderança do governo para vencer barreiras ao projeto. “É um momento especial toda a mobilização que houve e todo o diálogo que fizemos com as lideranças da Casa, especialmente com a liderança do governo”, afirmou.

O líder do governo, deputado Ricardo Barros (PP-PR), informou que o acordo passou pela determinação de que a Secretaria de Cultura definirá diretrizes para aplicação dos recursos previstos. “Os recursos serão aplicados em uma linha definida pelo governo federal, porque é deste, do governo federal, o recurso”, disse.

Já o deputado Eli Borges (Solidariedade-TO) afirmou que a inclusão da cultura gospel nos projetos foi fundamental para vencer barreiras.

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O deputado Paulo Teixeira (PT-SP) destacou que a votação das duas propostas foi acompanhada por representantes do setor. “O segmento cultural no Brasil está esperando esta votação no dia de hoje, porque nós precisamos de recursos permanentes para a cultura, para que a cultura brasileira possa ter sustentabilidade. A Lei Paulo Gustavo e a Lei Aldir Blanc 2 é que vão dar esta fonte permanente de financiamento para a cultura brasileira”, explicou.

O único partido que se manifestou contra a proposta foi o Novo. O deputado Alexis Fonteyne (Novo-SP) afirmou que os recursos liberados para a cultura deveriam ser investidos em outro setor. “O setor cultural já está recuperando as suas atividades. Portanto, nós não temos que destinar um recurso tão escasso do Estado para uma área que já está retomando suas atividades”, avaliou.

Para o líder do Novo, deputado Tiago Mitraud (Novo-MG), a proposta viola a responsabilidade fiscal. “É acreditar que o dinheiro cai do céu”, afirmou.

As críticas foram rebatidas pela deputada Jandira Feghali (PCdoB-RJ), uma das autoras do projeto da Lei Aldir Blanc 2. “O dinheiro não cai do céu, ele é do povo brasileiro, que merece investimento em cultura”, declarou.

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Ela afirmou que a proposta estabelece um Fundeb para o setor cultural. “É uma lei de Estado para fomentar a cultura brasileira”, disse.

Defesa da cultura
A aprovação das propostas também foi celebrada pela deputada Maria do Rosário (PT-RS). “A votação da Lei Paulo Gustavo e da Lei Aldir Blanc 2 nesta tarde marcam uma importante vitória do segmento cultural brasileiro. Quando a cultura vence, o Brasil vence. Quando a cultura vence, a liberdade vence. Quando vence a cultura, vence um povo capaz de afirmar os seus direitos porque afirma a sua própria identidade”, disse.

O deputado Bosco Costa (PL-SE) ressaltou que a defesa da cultura brasileira é uma pauta que une parlamentares de diversos espectros políticos. “Não é um projeto de lado A ou de lado B, de partido A ou de partido B, é um projeto de Brasil”, afirmou.

Reportagem – Carol Siqueira
Edição – Pierre Triboli

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Governo Lula cede à pressão e revoga norma de monitoramento do Pix

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O governo federal anunciou, nesta terça-feira (15), a revogação da norma da Receita Federal que ampliava o monitoramento das movimentações financeiras, incluindo transações realizadas via Pix. A decisão foi confirmada pelo secretário da Receita, Robison Barreirinhas, após uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto.

A medida, que inicialmente previa que operadoras de cartões de crédito, fintechs e carteiras digitais informassem à Receita transações acima de R$ 5 mil mensais realizadas por pessoas físicas, gerou uma onda de críticas e pânico na população. Essa ampliação do monitoramento, que antes era restrito aos bancos tradicionais, foi vista como uma ameaça à privacidade financeira e desencadeou reações negativas em massa, especialmente nas redes sociais.

Sensação de insegurança e repercussão negativa

Segundo Barreirinhas, a norma foi alvo de distorções que acabaram gerando um clima de insegurança. Para evitar maiores danos, o governo optou por revogar a medida. “Houve um grande mal-entendido que prejudicou a confiança da população, algo que nunca foi a intenção da Receita Federal”, explicou o secretário.

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Além disso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo editará uma medida provisória (MP) com o objetivo de assegurar a gratuidade e o sigilo do Pix. “Queremos garantir que o Pix continue sendo um instrumento acessível e confiável, sem qualquer tipo de taxação ou diferenciação de taxas em relação a pagamentos em dinheiro”, afirmou Haddad.

Fake news e manipulação política

A decisão também foi motivada pela disseminação de informações falsas que alimentaram a desconfiança pública. Um vídeo do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) alertando para uma suposta taxação futura do Pix viralizou nas redes sociais, pressionando ainda mais o governo. Haddad criticou a postura de políticos que, segundo ele, agiram de forma irresponsável para manipular a opinião pública e ampliar a insatisfação.

Compromisso com transparência

Apesar da revogação, Haddad reiterou que o governo continuará trabalhando para regulamentar o sistema financeiro, promovendo segurança e transparência, mas sem prejudicar trabalhadores informais ou pequenos empreendedores. “O governo está atento à necessidade de modernizar a regulamentação sem colocar em risco o bem-estar da população”, concluiu.

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A revogação da norma marca um recuo significativo do governo Lula, que decidiu agir rapidamente para conter os danos políticos e restaurar a confiança pública em um dos sistemas financeiros mais utilizados e valorizados pelos brasileiros.

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