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Após desastres naturais, 18 municípios receberão recursos federais

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O Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR) autorizou nesta terça-feira (14) a liberação de mais de R$ 9,2 milhões a 18 municípios brasileiros atingidos por desastres naturais nas últimas semanas. As portarias com o detalhamento dos recursos foram publicadas no Diário Oficial da União.

Em Minas Gerais, sete municípios foram afetados por chuvas intensas. Ponte Nova receberá R$ 410,1 mil para recuperação de pontes, vias e bueiros. Serão destinados ao município de Pocrane R$ 346,8 mil para o restabelecimento da normalidade de cursos d´água, retirada de barreiras e reconstrução de ponte.

Para Piedade de Ponte Nova, serão repassados R$ 296,6 mil, que poderão ser usados na recuperação de acesso e construção de muros. Já Vargem Alegre receberá R$ 224,5 mil para recapeamento de trechos danificados pelo desastre e construção de pontes e bueiros.

Também serão repassados R$ 143,1 mil para Cataguases, que usará os recursos na recuperação de coberturas. O município de São Francisco receberá R$ 50 mil para reparo de ponte e reforma de bueiros. Para Matutina, serão liberados R$ 11,2 mil, que vão custear restabelecimento de ponte e acesso a escolas. Por fim, ainda em Minas Gerais, o município de Campanário, atingido por vendavais, terá R$ 18,8 mil para restabelecimento de parte do sistema de drenagem.

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No Amazonas, a cidade de Careiro da Várzea, que foi afetada por inundações, contará com R$ 1,4 milhão para a compra de kits de limpeza e higiene pessoal, cestas básicas, colchões, redes, combustível e aluguel de embarcações.

No Pará, o município de Santarém, no sudoeste do estado, terá R$ 938 mil para lidar com problemas decorrentes de inundações. A cidade de Terra Santa, que enfrentou chuvas intensas, receberá R$ 647,2 mil. As duas cidades usarão os recursos na compra de itens de assistência humanitária.

Também foram autorizados R$ 4,2 milhões para municípios pernambucanos atingidos por chuvas intensas. Olinda receberá R$ 1,67 milhão e São Vicente Ferrer, R$ 1,05 milhão. Para o município de Moreno, serão liberados R$ 671,4 mil e, para Macaparana, R$ 794,6 mil. 

As cidades poderão usar os recursos federais na compra de colchões e kits de higiene pessoal, limpeza e dormitório e no aluguel de veículos para apoio logístico às ações de reabilitação e assistência. O MDR autorizou repasses de R$ 25,5 milhões para ações de defesa civil em Pernambuco desde o início das chuvas intensas, que resultaram na morte de quase 130 pessoas.

Em Alagoas, os municípios de Coruripe, atingido por chuvas intensas, e Coqueiro Seco, afetado por enxurradas, receberão R$ 207,1 mil e R$ 117,8 mil, respectivamente, para limpeza de vias urbanas e locação de maquinário. Segundo o MDR, com isso, os repasses totais ao estado somam R$ 20 milhões.

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O município de Derrubadas, no Rio Grande do Sul, que enfrenta um período de estiagem, receberá R$ 197,2 mil para a compra de cestas básicas e de reservatórios para transporte de água.

Situação de emergência

Ainda nesta terça-feira, o MDR publicou portaria em que reconhece situação de emergência em nove cidades brasileiras atingidas por desastres naturais nos últimos dias. 

Na lista de municípios listados, quatro foram atingidos por inundações: Careiro e Japurá, no Amazonas, Alegrete, no Rio Grande do Sul, e Rio do Sul, em Santa Catarina; e dois enfrentaram chuvas intensas: Lagoa do Carro, em Pernambuco, e Salvaterra, no Pará.

Em Pernambuco, a cidade de Araçoiaba sofreu com alagamentos. Brumado, na Bahia, e Mombaça, no Ceará, tiveram situação de emergência reconhecida por causa da estiagem.

Após a concessão do status de situação de emergência pela Defesa Civil Nacional, os municípios atingidos por desastres estão aptos a solicitar recursos federais para atendimento da população afetada. As ações envolvem restabelecimento de serviços essenciais e reconstrução de equipamentos de infraestrutura danificados.

Edição: Nádia Franco

Fonte: EBC Geral

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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