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Núcleo da Justiça Restaurativa realiza círculos de paz para rede de ensino em Campo Novo do Parecis
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De acordo com a juíza Cláudia Anffe Nunes da Cunha, coordenadora do Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania (Cejusc) da Comarca de Campo Novo do Parecis, atualmente os conflitos escolares estão sendo uma constante preocupação. “As queixas sobre bullying, desrespeito a professores e outros colegas, dificuldades no convívio escolar são frequentes e dificultam sobremaneira o aprendizado e relacionamento”, diz a magistrada.
Nesse contexto, segundo a magistrada, os círculos de paz são essenciais para iniciar esses diálogos, humanizar os problemas pessoais, permitir o lugar de fala e a escuta, o que faz com que os próprios alunos e alunas acabem conhecendo um pouco mais da vida, sentimento e contexto de seus colegas.

Para a juíza, as ações realizadas pelo NugJur nas comarcas são essenciais para difundir as ferramentas de resolução consensual de conflitos, com profissionais capacitados e estrutura. Possibilita também que as comarcas do interior tenham acesso aos círculos de paz e cursos para formação de facilitadores, podendo utilizar de forma efetiva as ferramentas adequadas para a busca da paz.
“Os resultados com certeza podem ser mais efetivos na medida em que forma profissionais capacitados para utilização dos círculos de paz, de acordo com a realidade local e com profissionais próximos para atender as demandas. Projetos como o que se pretende iniciar em Campo Novo do Parecis, dos círculos de paz nas escolas, são exemplos de resultados mais efetivos com as ações do NugJur que proporcionou aos diretores, professores, coordenadores, e outros membros dos mais diversos setores da sociedade terem conhecimento dos círculos de paz. Isso causou grande impacto e um importante feedback dos envolvidos que demonstraram interesse e satisfação de ter a ferramenta à disposição. Portanto, resta indubitável a importância de sua utilização nos meios conflituosos a fim de buscar a paz de forma efetiva”, afirma a magistrada.

“É uma ferramenta de pacificação que contribui muito para melhorar o relacionamento entre as pessoas e superou expectativas. Os próprios participantes relataram que o círculo vai ao encontro do que a educação está passando, que é o retorno das crianças às aulas, após a pandemia, onde estão agitadas, com uso excessivo de tecnologia e conversam muito pouco, ficando distantes da realidade.”
De acordo com José Nivaldo de Lima, os círculos oportunizam os participantes a estar frente a frente, compartilharem suas experiências e conhecer a melhor experiência de vida. “As pessoas passam a ter empatia um pelo outro, o que tem reflexo direto com grupo, seja na sala de aula, entre professores e professoras ou alunos e alunas. É um trabalho de humanização. As pessoas acabam lembrando, antes de qualquer coisa, que somos seres humanos e valorizando esse lado humano resgata-se o bom relacionamento. O círculo é sobre todos os presentes. A igualdade, valorização, empatia, respeito. O que enriquece o círculo é esse espaço igualitário”, afirma.
Também participaram as facilitadoras do NugJur, Roseli Barreto Coelho, Sandra Maria da Costa Félix e a facilitadora da Secretaria de Educação de Campo Novo do Parecis, Thais Cunha de Oliveira.
Esta matéria possui recursos de texto alternativo para promover a inclusão das pessoas com deficiência visual.
Primeira imagem: foto horizontal onde aparecem os alunos que aprticiparam do círculo de paz. Eles estão em pé, de mãos dadas e o foco da imagem é das mãos, com close para o centro do círculo, onde no chão estão objetos utilizados na dinâmica, como bonecos, cartazes, que estão em cima de um tapete.
Segunda imagem: foto onde o primeiro plano com os objetos no centro do círculo de paz desfocados e ao fundo aparecem somente os pés dos estudantes.
Terceira imagem: facilitadores designados pelo NugJur. São quatro mulheres e um homem. Eles estão em pé, abraçados, um ao lado do outro.
Dani Cunha/Fotos: NugJur e Prefeitura de Campo Novo do Parecis
Coordenadoria de Comunicação da Presidência do TJMT
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Fonte: Tribunal de Justiça de MT
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