MATO GROSSO
Fávaro tem “conversas avançadas” para ser o novo ministro da Agricultura
MATO GROSSO
O senador Carlos Fávaro (PSD-MT) desponta como favorito do presidente eleito da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), para o comando do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). Interlocutores do parlamentar confirmaram ao Metrópoles que o congressista está em “conversas avançadas” para assumir o comando da pasta no próximo governo. Hoje, ele integra o Gabinete da Transição.
Recentemente, o vice-presidente eleito da República, Geraldo Alckmin (PSB), referiu-se a Fávaro como “um grande nome” para ocupar o Mapa. “Mas não temos nenhuma decisão”, enfatizou ao ser questionado por jornalistas sobre a possibilidade.
Hoje, Fávaro disputa o controle do ministério com o deputado federal Neri Geller (PP-MT), que também faz parte da equipe de transição do governo. Empresário, integrante da bancada ruralista na Câmara dos Deputados e ex-ministro da Agricultura, Geller foi um dos principais interlocutores de Lula na área de agronegócio durante a campanha eleitoral.
Pesa a favor do senador, porém, a filiação ao PSD, de Gilberto Kassab, que, recentemente, reivindicou o controle de dois ministérios, conforme noticiado pela coluna de Igor Gadelha.
Em troca, o PSD integraria a base aliada do novo governo no Congresso Nacional, algo que o PP de Geller ainda reluta em fazer – o partido esteve com Jair Bolsonaro (PL) durante a campanha pela reeleição do presidente.
Um terceiro nome ventilado foi o da senadora Simone Tebet (MDB-MS). Apesar da ligação dela com o agronegócio, a parlamentar externou preferência pela titularidade da Cidadania. Atualmente, a emedebista atua na coordenação da área de desenvolvimento social.
Perfil do cotado
Antes de exercer cargo eletivo, Fávaro atuava como agropecuarista e chegou a presidir a Associação dos Produtores de Soja do Brasil (Aprosoja Brasil) e a Cooperativa Agroindustrial dos Produtores de Lucas do Rio Verde (Cooperbio Verde).
O senador também foi delegado da Associação dos Produtores de Soja e Milho do Estado de Mato Grosso e vice-governador de Mato Grosso, cargo que renunciou para concorrer a senador, em 2018.
FONTE/ REPOST: VICTOR FUZUEIRA – RD NEWS


MATO GROSSO
Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).
O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior - índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).
A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.
No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.
A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.
Dificuldades
As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.
As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).
Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.
Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.
“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.
Dados da pesquisa
O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.
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