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Defesa Civil de MG contabiliza 16 óbitos em decorrência das chuvas

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A defesa civil de Minas Gerais contabiliza 16 óbitos em decorrência das chuvas que assolam o estado. Até o momento, 1.891 pessoas estão desabrigadas, e 10.650 estão desalojadas nos 129 municípios mineiros em situação de emergência. Os números constam do Boletim da Defesa Civil, divulgado neste domingo (8).

Segundo a Coordenadoria Estadual de Defesa Civil, a previsão é de que as chuvas se mantenham em todo o estado durante o dia de hoje devido à atuação da Zona de Convergência do Atlântico, podendo resultar em deslizamentos de encostas, bem como no aumento (gradativo e/ou repentino) do nível de rios, cachoeiras e reservatórios.

Nas últimas horas, foi registrada a queda de um barranco sobre uma residência que acabou sofrendo o abalo estrutural. “Um idoso, morador da casa, ficou soterrado pela massa de terra e escombros. Segundo relatos, ele possui 82 anos e o desabamento ocorreu sobre o quarto em que estava. Há suspeita de óbito em função da idade da vítima; do tempo soterrado; e do volume de terra e escombros sobre o local, mas nada confirmado”, informou a Defesa Civil.

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Em Resende Costa, um cidadão de 61 anos faleceu após seu veículo ter sido levado pela força das águas. A Polícia Militar encontrou o veículo totalmente submerso, com a vítima morta em seu interior.

Antônio Dias é o município com maior número de mortes em decorrência das chuvas, com 4 casos. Grão Mogol e Santa Luzia tiveram, cada um, dois óbitos. Os demais municípios tiveram, cada um deles, um óbito já confirmado. São eles: Piraúba, Bom Jesus do Galho, Vespasiano, Bertópolis, Inhapim, Presidente Bernardes, Governador Valadares, além de Resende Costa.

Edição: Fábio Massalli

Fonte: EBC Geral

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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