MATO GROSSO
Alunos são proibidos de votar em audiência que decidirá sobre militarização de escola em VG
MATO GROSSO
Alunos da Escola Estadual Adalgisa de Barros, em Várzea Grande, denunciaram que foram proibidos de votar na audiência pública organizada pela Secretaria de Estado de Educação de Mato Grosso (Seduc-MT) que decidirá sobre a militarização da unidade escolar.
Segundo ele, a proibição é uma manobra da Seduc, já que a maioria dos alunos é contra a proposta.
“É um aburdo o aluno poder votar para presidente, para prefeito, para governador e não poder votar para decidir se a escola será militarizada”, comentou a vereadora Professora Eucaris Arruda.
A unidade só oferece ensino médio, o que significa que os estudante têm entre 15 anos ou mais.
Alunos fizeram um protesto na tarde desta segunda-feira (23) em frente à escola, horas antes do início da audiência pública, marcada para às 19h.
Eles prometem recorrer à Justiça contra a proibição do voto e consideram como arbitrária a decisão da Seduc.
Os alunos dizem ser contra a presença dos policiais na escola como intimidatória e preveem cerceamento da liberdade no espaço escolar e também questionam o fato de a Seduc ter convocado e realizado a audiência durante as férias escolares.
Segundo a Secretaria, alunos menores de 18 anos só poderiam votar na presença dos pais, o que para os alunos é um absurdo.
ISSO É NOTÍCIA


MATO GROSSO
Especialista dá dicas de como superar escassez de mão de obra na suinocultura

A falta de mão de obra é um problema que atinge diversas cadeias do setor produtivo, na suinocultura não é diferente, e a escassez de mão de obra e a alta rotatividade de colaboradores afetam diretamente a produtividade e o custo de produção em uma granja. Com a relevância do tema, o médico-veterinário, especialista em Liderança, Engajamento e Produtividade na Suinocultura, Leandro Trindade, apontou os principais desafios e oportunidades para atrair e reter talentos durante o 4º Simpósio da Suinocultura de Mato Grosso.
De acordo com levantamento realizado pela Metodologia Boas Práticas de Liderança (BPL), idealizado por Trindade, a rotatividade dentro das granjas, fenômeno cada vez mais constante, tem elevado os custos da atividade. “O impacto no negócio é direto, e o custo pela substituição de um colaborador pode chegar a 300% do salário anual dele. A repetição de processos, o tempo gasto com treinamento, instabilidade e queda de produtividade são reflexos dessa constante troca de funcionários”, explicou.
Ainda segundo o levantamento, realizado entre 2012 e 2025 em entrevistas nas granjas, a remuneração inadequada não é um dos principais fatores para a falta de engajamento dos colaboradores.
“Chefe ruim (87%), falta de reconhecimento (78%), condições de trabalho (61%), comunicação ineficaz (58%) e só então remuneração inadequada (39%) montam o ranking de principais causas de afastamento dos colaboradores das granjas. Isso mostra a importância de escolher um líder capacitado para lidar com equipes”, pontuou.
Trindade completa que atualmente o ambiente de trabalho tem maior peso na escolha do colaborador do que o salário. “Clima respeitoso, oportunidade de desenvolvimento pessoal e profissional, jornada de trabalho que permita cuidar da vida pessoal, infraestrutura e reconhecimento do valor do trabalho são pontos que precisam ser trabalhados e colocados como prioridade para conseguir incentivar e engajar um colaborador”.
O vice-presidente da Associação dos Criadores de Suínos de Mato Grosso (Acrismat) e suinocultor, Moisés Sachetti, a pauta abordada durante o evento foi muito bem recebida pelos participantes, visto que é um problema recorrente no setor produtivo.
“É um problema enfrentado não só aqui em Mato Grosso, mas no Brasil. É um problema crescente no agronegócio brasileiro, afetando a produção e a eficiência do setor. Este fenômeno é resultado de uma combinação de fatores, como a falta de qualificação da mão de obra disponível, condições de trabalho no e até mesmo de gestão de pessoas”, afirmou Sachetti ao reforçar que é preciso atenção para evitar que o problema se agrave e acabe comprometendo a produção do setor produtivo.
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