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Empreendedores participam de capacitação sobre como abrir o próprio negócio

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Participantes da capacitação “Circuito Empreenda Mais CDL” dos municípios de Cuiabá, Várzea Grande e Nobres, iniciaram a semana focados em buscar, na oportunidade, orientação especializada para abrir o próprio empreendimento e aprender como desenvolver um plano de negócio de sucesso. A região metropolitana e a cidade de Nobres foram as primeiras a receberem a capacitação, que é gratuita e pretende beneficiar 350 pessoas, alcançando mais municípios do interior do Estado. O circuito é oferecido pelo Governo de Mato Grosso, por meio da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico (Sedec), em parceria com a Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas de Mato Grosso (FCDL). 

O secretário de Desenvolvimento Econômico de Mato Grosso, César Alberto Miranda, relata que o empreendedor mato-grossense já possui algumas ferramentas que desburocratizam a abertura do próprio negócio e linhas de crédito através da Agência Desenvolve-MT. Para César Miranda, o curso gratuito é ainda mais uma ferramenta para fomentar esses novos empreendedores do Estado. 
 

“Estamos oferecendo aos empreendedores, não apenas a facilidade de abrir sua empresa, de obter incentivos fiscais sem burocracia e com isonomia, mas também oferecendo ferramentas e especializações. Esse projeto em parceria com a CDL mostra direcionamento para quem sonha em ter o próprio negócio e para quem deseja se destacar no mercado. Essas consultorias gratuitas personalizadas abrem mais portas de oportunidades, geram mais empregos e aumentam a renda desse empreendedor”, destacou o secretário.

De Várzea Grande, João Paulo Távora, de 42 anos, é um dos alunos que está focado em aprender a alavancar o próprio negócio. Ele tem uma empresa de instrumentos musicais. “Estou com novas ideias de abrir outros empreendimentos e infelizmente a gente abre um negócio para depois aprender. Agora quero fazer diferente: aprender e depois abrir um novo negócio. Eu estou com excelentes expectativas em relação ao curso”, afirmou João Paulo.
 

Com o filho pequeno nos braços, Sirlene dos Santos Valverde, conta que é cabeleireira, mas sonha em montar uma empresa voltada ao setor alimentício e que não quis perder a oportunidade de aprender mais sobre empreendedorismo. “Eu sou cabeleireira, mas quero montar algo na área de alimentação. A gente que é empreendedor sente uma dificuldade em trazer mais clientes, valorizar nosso trabalho e expor os produtos. Então, essa oportunidade é ótima para quem sonha tirar os planos profissionais do papel”, destacou Sirlene. 

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O presidente da FCDL/MT, David Pintor, conta que as salas estão lotadas e revela que o empreendedor de Mato Grosso gosta de aprimorar o que já tem e é corajoso para tirar os sonhos da gaveta. “Estamos com ótimas expectativas quanto ao Circuito. Hoje foi dado só o primeiro passo e estamos muito orgulhosos de termos todas as salas lotadas. Isso mostra a vontade de cada participante em ser um empreendedor. São muitos os sonhos e percebemos nos participantes a vontade de realizá-los e estamos aqui junto com o Governo de Mato Grosso para contribuir nessas realizações. Ser empreendedor é desafiador, porém é esse desafio que nos move todos os dias”.

A meta é que, com o conhecimento adquirido, o empreendedor desenvolva ações de manutenção/abertura de negócios organizados e estruturados e conclua a capacitação, que tem a duração de cinco dias, com um plano de negócio em mãos pronto para ser colocado em prática. Nas próximas semanas, as capacitações seguem com novas turmas em mais cidades como Chapada dos Guimarães, Rosário Oeste e Poconé. 
 

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​A formação dos cursos segue a metodologia exclusiva By Necessity, elaborada pela Besouro Agência de Fomento Social, que revê o modelo tradicional de um plano de negócios e o adapta para pequenos negócios de forma a ser executado após 11 etapas que somam 20 horas de capacitação. E, para fortalecer ainda o artesanato mato-grossense, o cronograma oferecerá nos dias 6 a 10 de março uma turma específica para artesãos locais, em Cuiabá.

Os interessados podem se inscrever pela internet www.circuitoempreendamaiscdl.com.br.


 

Fonte: GOV MT

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Especialista dá dicas de como superar escassez de mão de obra na suinocultura

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A falta de mão de obra é um problema que atinge diversas cadeias do setor produtivo, na suinocultura não é diferente, e a escassez de mão de obra e a alta rotatividade de colaboradores afetam diretamente a produtividade e o custo de produção em uma granja. Com a relevância do tema, o médico-veterinário, especialista em Liderança, Engajamento e Produtividade na Suinocultura, Leandro Trindade, apontou os principais desafios e oportunidades para atrair e reter talentos durante o 4º Simpósio da Suinocultura de Mato Grosso.

De acordo com levantamento realizado pela Metodologia Boas Práticas de Liderança (BPL), idealizado por Trindade, a rotatividade dentro das granjas, fenômeno cada vez mais constante, tem elevado os custos da atividade. “O impacto no negócio é direto, e o custo pela substituição de um colaborador pode chegar a 300% do salário anual dele. A repetição de processos, o tempo gasto com treinamento, instabilidade e queda de produtividade são reflexos dessa constante troca de funcionários”, explicou.

Ainda segundo o levantamento, realizado entre 2012 e 2025 em entrevistas nas granjas, a remuneração inadequada não é um dos principais fatores para a falta de engajamento dos colaboradores.

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“Chefe ruim (87%), falta de reconhecimento (78%), condições de trabalho (61%), comunicação ineficaz (58%) e só então remuneração inadequada (39%) montam o ranking de principais causas de afastamento dos colaboradores das granjas. Isso mostra a importância de escolher um líder capacitado para lidar com equipes”, pontuou.

Trindade completa que atualmente o ambiente de trabalho tem maior peso na escolha do colaborador do que o salário. “Clima respeitoso, oportunidade de desenvolvimento pessoal e profissional, jornada de trabalho que permita cuidar da vida pessoal, infraestrutura e reconhecimento do valor do trabalho são pontos que precisam ser trabalhados e colocados como prioridade para conseguir incentivar e engajar um colaborador”.

O vice-presidente da Associação dos Criadores de Suínos de Mato Grosso (Acrismat) e suinocultor, Moisés Sachetti, a pauta abordada durante o evento foi muito bem recebida pelos participantes, visto que é um problema recorrente no setor produtivo.

“É um problema enfrentado não só aqui em Mato Grosso, mas no Brasil. É um problema crescente no agronegócio brasileiro, afetando a produção e a eficiência do setor. Este fenômeno é resultado de uma combinação de fatores, como a falta de qualificação da mão de obra disponível, condições de trabalho no e até mesmo de gestão de pessoas”, afirmou Sachetti ao reforçar que é preciso atenção para evitar que o problema se agrave e acabe comprometendo a produção do setor produtivo.

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