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Governador deve anunciar nos próximos dias chamamento do concurso da segurança em Mato Grosso, diz secretário

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O governador Mauro Mendes (DEM) deve anunciar, entre o final de março e o início de abril, como será o chamamento dos aprovados no concurso da segurança pública em Mato Grosso. A informação foi confirmada, ontem, pelo secretário de Segurança Pública, coronel César Augusto Roveri.

“Vai ser definido o quantitativo e a forma de chamamento. Se vamos chamar de uma única vez ou em duas vezes. Nosso concurso é cadastro de reserva, então, tem que ser feito um estudo para ver o impacto em folha. Estamos este ano com a arrecadação um pouco menor em virtude de uma série de situações. Então, temos que verificar o impacto, para chamarmos de todas as instituições que fazem parte do concurso”, disse Roveri, em entrevista ao podcast MT Conectado, produzido pela assessoria do governo do Estado.

Segundo ele, os comandantes e dirigentes das instituições que fazem parte do concurso já entregaram os quantitativos necessários para reforço no efetivo. “Todos defenderam suas posições e sabemos a importância dessa inclusão. Em março vai ser definido. Vai ser amplamente divulgado. Vai ser uma decisão técnica”, concluiu o secretário. 

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O concurso foi aplicado e conduzido pela Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) no ano passado e teve o resultado homologado em dezembro. No mês passado, Mauro Mendes havia revelado que estavam sendo finalizados os relatórios que iriam apontar o quantitativo de servidores necessários para chamamento, bem como as funções e locais onde deverão atuar.

“Agora em março vamos publicar o chamamento para que esses profissionais sejam nomeados e possam fazer esse treinamento. Após o treinamento, teremos eles disponíveis para ajudar na Segurança Pública, distribuindo esses profissionais em todo o Mato Grosso, mas principalmente no interior. Nessa primeira chamada, vamos priorizar o interior do estado, porque é onde hoje nós pudemos identificar a maior demanda e a maior falta de profissionais”, adiantou, na ocasião.

Há mais de 10 anos, o Governo de Mato Grosso não realizava concurso para a área. O certame contemplou os cargos de escrivão e investigador de polícia, soldado e oficial do Corpo de Bombeiros e soldado e oficial do corpo de saúde da Polícia Militar.

Só Notícias/Herbert de Souza (foto: assessoria)

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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