MATO GROSSO
Programa Vigia Mais MT é apresentado aos membros dos Conselhos Comunitários de Segurança
MATO GROSSO
Representando o secretário de Estado de Segurança Pública, coronel César Roveri, estiveram presentes para a apresentação e esclarecimentos necessários às lideranças o superintendente do Ciosp, delegado Cláudio Alvarez, o assessor técnico do Ciosp, tenente Leandro Alves, o chefe de Estado Maior da Polícia Militar, coronel Wilker Sodré, o coordenador de Polícia Comunitária, tenente-coronel Sebastião Carlos, e a coordenadora do Gabinete de Gestão Integrada, tenente-coronel Monalisa Furlan, também integraram a equipe.para a apresentação e esclarecimentos necessários às lideranças dos Consegs.
O coronel Wilker Sodré lembrou os desafios da Segurança Pública em Mato Grosso destacando a extensão territorial e complexidades do trabalho policial. Wilker citou como exemplos as áreas de fronteiras, observando que além da Bolívia, Mato Grosso faz divisa com cinco estados.
“Não é fácil fazer segurança pública. Precisamos dispor dessa tecnologia, da inteligência artificial oferecida por esse programa. Quero aqui parabenizar o governador Mauro Mendes e o secretário Roveri pela iniciativa do Vigia Mais MT”, completou o coronel Wilker. Ele agradeceu a presença e elogiou a preocupação dos conselheiros com a segurança da população.
O superintendente do Ciosp, Cláudio Alvarez, explicou que antes de ser desenvolvido, o Vigia Mais MT, programa idealizado pelo governador Mauro Mendes, teve estudos e visitas técnicas feitas por representates do Estado para conhecer sistemas de monitoramento de diversas cidades brasileiras . Além disso, o programa está embasado em lei proposta pelo Governo (11.766/2022) e aprovada por unanimidade pela Assembleia, e decreto regulamentando as formas de adesão, parcerias e outras exigências.
Cláudio Alvarez assinalou que a adesão ao programa pode ser por meio das prefeituras, com assinatura de termo de parceria, mas também de outros órgãos públicos, associações, entidades públicas e privadas. Ele informou que 70 prefeituras já formalizaram adesão, cerca de 20 estão com processo em andamento e outras com agendamento de apresentação presencial e online.
A presidente do Conseg do Jardim Vitória, em Cuiabá, Janete Sterza, avaliou o programa como de grande interesse social e disse que quer câmeras de monitoramento instaladas em sua comunidade o mais breve possível. Ela diz que vai buscar apoio para adesão pública ou por meio de outras parcerias.
Equipamentos
O Vigia Mais MT prevê três modelos de câmeras com diferentes funcionalidades. As fixas para monitoramento de vias, as OCRs que fazem a leitura de placas e monitoram veículos em tempo real e as Speed Domes para captura de imagens em 360 graus com alcance de 2km.
Os critérios para definição do número de câmeras destinadas a cada município levam em conta a população, renda per capita e os índices criminais. Já os pontos de instalação são definidos a partir de estudo e análises de dados criminais e planos de ações estratégicas feitos pelos órgãos de segurança pública – Polícia Militar, Polícia Judiciária Civil e Corpo de Bombeiros.
Fonte: Governo MT – MT


MATO GROSSO
Audiência pública sobre obras inacabadas do BRT em Cuiabá é marcada pela ausência do governo estadual

Na tarde desta sexta-feira (14), a Câmara Municipal de Cuiabá sediou uma audiência pública convocada pela Comissão de Obras, com o intuito de discutir os avanços e os desafios das obras do BRT na cidade. Presidida pelo vereador Alex Rodrigues, a audiência contou com a presença dos vereadores Dídimo Vovô, Ildes Taques, Demilson Nogueira, Dilemário Alencar, Jefferson Siqueira, Eduardo Magalhães, Paula Calil e Daniel Monteiro.
O evento também reuniu representantes de diversas entidades e órgãos importantes, como Paulo Cesar (Diretor de Trânsito da SEMOB), Kamila Auxiliadora (Conselho de Arquitetura e Urbanismo), Juliano Brustolin (Vice-presidente da Comissão de Acompanhamento Legislativo), Junior Macagnam (Presidente da CDL), Sebastião Belém (Secretaria de Obras Públicas), José Ademir dos Santos Junior (Empresa J. Prime), Pedro Aquino (Presidente da ASSUT – MT e da Associação dos Usuários do Transporte Público de Cuiabá), Álvaro Bezerra (Diretor da ACEC), Nicolau Cesar (Diretor da SEMOB) e Mauro (Pastoral do Imigrante).
Apesar da ampla participação de autoridades e especialistas, a audiência foi marcada por uma ausência significativa: o governo do estado, responsável pelas obras, não enviou nenhum representante. A ausência foi bastante impactante, considerando que foram 45 dias de organização para a devida audiência. A falta de explicações sobre o andamento da obra e os atrasos no cronograma gerou revolta entre os presentes.
O presidente da Comissão de Obras, Alex Rodrigues, não escondeu a frustração com a ausência do governo estadual. “A política seria da resultado, a politicagem não. Gostaríamos de saber pelos responsáveis o prazo, o cronograma e o projeto, mas isso não vai diminuir o trabalho da Câmara Municipal de Cuiabá. Vamos continuar nosso trabalho e convidá-los para a próxima reunião da comissão de obras”, afirmou Alex Rodrigues, ressaltando que a população está cobrando respostas sobre o andamento da obra. “Quem nos elegeu está cobrando, que é o povo. O povo não está aqui na audiência porque está trabalhando, tem hora para chegar e sair. E o BRT era para ser um auxílio no dia a dia das pessoas”, completou.
Os impactos das obras inacabadas
Os atrasos nas obras do BRT têm gerado sérios impactos no trânsito de Cuiabá, com reflexos visíveis em várias regiões da cidade. A situação é especialmente crítica em avenidas como a do CPA e Fernando Corrêa, onde as obras têm causado congestionamentos e dificultado o deslocamento da população. A Avenida Tenente Coronel Duarte (Prainha), um dos principais pontos críticos da obra, ainda não conta com uma solução definitiva para os alagamentos que comprometem a operação dos ônibus elétricos planejados para o sistema.
Além disso, os atrasos têm origem em um impasse entre o governo do estado e o Consórcio Construtor BRT Cuiabá, liderado pela Nova Engevix Engenharia e Projetos S/A. O consórcio, contratado em 2022 por R$468 milhões, afirma que o anteprojeto da obra não previu soluções essenciais, como a macrodrenagem da Prainha, o que tem dificultado a execução do cronograma e gerado mais atrasos.
Propostas de soluções e próximos passos
Durante a audiência, os vereadores presentes reafirmaram seu compromisso em buscar soluções para destravar a obra e atender às necessidades da população cuiabana. Como próximo passo, os membros da Comissão de Obras Públicas realizarão uma visita técnica aos canteiros de obra para avaliar de perto os avanços e os desafios enfrentados pelo projeto.
“Nosso compromisso é com os cuiabanos. Essa obra precisa andar e atender às necessidades da população”, enfatizou Alex Rodrigues. A visita técnica servirá para que os vereadores possam verificar, pessoalmente, o andamento da obra e buscar alternativas para acelerar sua execução.
A audiência pública foi uma tentativa de dar transparência ao processo e de envolver a população nas discussões sobre o futuro do BRT. A participação dos cidadãos é essencial para que suas demandas sejam ouvidas e consideradas nas decisões que impactam o desenvolvimento da cidade. A Câmara Municipal de Cuiabá continuará a realizar reuniões e audiências sobre o tema, buscando uma solução definitiva para as obras inacabadas que afetam o cotidiano dos cuiabanos.
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