“Para nosso Município, temos confirmados hoje, 1000 apartamentos pelo MT PAR, e 50 casas também pelo governo do Estado, por meio do MT PAR, que concederá subsídios para a construção desse residencial popular. Em breve será lançado um edital com os critérios estabelecidos para as pessoas se cadastrar. Estamos trabalhando para que novos projetos e programas cheguem até nós, o mais breve possível”, finalizou Ari Lafin.
MATO GROSSO
Prefeitura lança pré-cadastro online para atualizar déficit habitacional de Sorriso
MATO GROSSO
Foi lançado oficialmente, nesta segunda-feira (17), a plataforma online de pré-cadastro para a habitação social, em Sorriso. A página está disponível no site da prefeitura, através do link: https://site.sorriso.mt.gov.br/habitacao. Participaram desta ação, o prefeito Ari Lafin, vice Gerson Bicego, primeira-dama e secretária de Assistência Social, Jucélia Ferro, Rodrigo Machado representando o Legislativo, secretário de Cidade, Ednilson Oliveira, coordenador do Departamento de Habitação, Brendo Braga, demais líderes e membros da Imprensa.
O objetivo da plataforma é levantar os dados de forma atualizada e acelerar o processo do banco de dados relacionados as demandas e déficit habitacional do Município, conforme as novas diretrizes do Governo Federal.
O coordenador do Departamento de Habitação, Brendo Braga, destaca que a plataforma contará com o apoio presencial da equipe técnica do CADÚnico, Através da Secretaria de Assistência Social, Centros de Referência de Assistência Social (Cras), nos Distritos (sub-prefeituras), setor de Habitação do ganha tempo Central e Zona Leste.
“Mais um grande avanço da administração pública em prol da habitação do nosso Município. O sistema de pré-cadastro, irá facilitar o levantamento do déficit atualizado, de quantas pessoas não tem imóvel, que precisam e sonham com a casa própria”, disse o coordenador de habitação, Brendo Braga.
Quem pode fazer o pré-cadastro?
Famílias que residem em Sorriso, que não tem imóvel e possuam renda bruta, mensal, por família de até R$ 8 mil. A secretária de Assistência Social e primeira-dama, Jucélia Ferro, destaca que a pessoa que já foi beneficiada em outro programa habitacional em Sorriso, não poderá participar dessa pré-seleção, haja vista, que tira a oportunidade de pessoas que ainda não foram contempladas e que também precisam de uma casa.
“Todos podem ficar calmos que esta etapa é somente para sabermos o quantitativo de pessoas sem casas no Município, ainda não é cadastro para contemplação. Tudo ocorrerá com muita cautela e transparência, através da equipe especializada, do Conselho de Habitação”, ressaltou, Jucélia Ferro.
O prefeito Ari Lafin e o secretário de Cidade, Ednilson Oliveira, destacam que, para Sorriso, tem confirmados 1000 apartamentos, além de 50 casas para as famílias cadastradas na Secretaria de Assistência Social (Semas), que vivem em situação de extrema pobreza.
“Estamos planejando e trabalhando para que toda a logística saia conforme os critérios estabelecidos, viabilizando terrenos adequados, distâncias, toda a estrutura necessária para as famílias desses imóveis residirem em locais dignos de conforto e de qualidade” frisou, Ednilson Oliveira.


MATO GROSSO
Débora Guerra defende saúde como eixo da sustentabilidade na Amazônia: “A formação médica precisa estar enraizada no território”

Com a proximidade da COP 30, a Amazônia se torna, mais do que nunca, protagonista nos debates globais sobre clima, sustentabilidade e justiça social. Para Débora Guerra, CEO da Trivento Educação, instituição presente há mais de oito anos em Altamira (PA), esse cenário exige um novo olhar sobre a formação médica. “A saúde precisa ser compreendida como parte do ecossistema amazônico, e não apenas como um serviço”, afirma.
Débora destaca que a Trivento atua com um currículo médico voltado para as especificidades da região. “Trabalhamos com temas como doenças tropicais, saúde indígena, medicina de emergência e telemedicina. A ideia é que o estudante compreenda a realidade da Amazônia e atue dentro dela, criando vínculos com a população e enfrentando os desafios locais com conhecimento e sensibilidade cultural”, ressalta.
Para além da formação acadêmica, a proposta da Trivento busca consolidar programas de residência e estágios na própria região, incentivando os futuros médicos a permanecerem no território após a graduação. “A carência de profissionais especializados é um problema histórico em cidades como Altamira e em todo o Xingu. Formar médicos que compreendam as condições de vida locais é estratégico para transformar esse cenário”, enfatiza Guerra.
Débora também defende o incentivo à interdisciplinaridade e ao trabalho em rede, fundamentais para o atendimento em áreas de difícil acesso. “O médico amazônico muitas vezes atua em contextos extremos, com poucos recursos e em articulação com equipes multiprofissionais. Por isso, nossa formação é integral, adaptada às realidades e aliada a políticas de valorização profissional”, explica.
Em diálogo com a COP 30, Débora propõe uma agenda que reconheça a saúde como parte essencial das dinâmicas socioambientais. “A saúde é determinante e consequência do meio ambiente. A degradação ambiental impacta diretamente a vida de indígenas, ribeirinhos e populações vulneráveis”, diz. A proposta da Trivento inclui investir em pesquisas interdisciplinares, com base científica robusta, e defender políticas públicas que integrem saúde, meio ambiente e desenvolvimento sustentável.
Entre as propostas, estão a ampliação do uso de energias renováveis, a telemedicina como ponte entre Altamira e grandes centros médicos, e modelos de atenção primária que respeitem o contexto cultural e territorial. “Não é apenas sobre levar atendimento, mas sobre como esse atendimento se dá, com respeito ao modo de vida local e menor impacto ambiental”, ressalta.
Débora reforça que a Amazônia precisa ser ouvida nos fóruns multilaterais. “A perspectiva amazônica tem que ser reconhecida como central no debate global sobre saúde e clima. E isso só é possível com protagonismo das comunidades locais, que carregam saberes fundamentais para a construção de soluções sustentáveis”, pontua.
A formação médica contextualizada é um passo decisivo rumo a um futuro em que saúde, ambiente e justiça social caminhem juntos. “A Amazônia não é um obstáculo, é uma potência. E formar médicos que enxerguem isso é transformar o cuidado em instrumento de desenvolvimento”, finaliza.
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