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POLITÍCA NACIONAL

Comissão aprova plano de ação do poder público em caso de endemia, epidemia ou pandemia

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POLITÍCA NACIONAL

A Comissão de Desenvolvimento Econômico da Câmara dos Deputados aprovou o Projeto de Lei 2567/20, que institui plano de ação do poder público em caso de endemia, epidemia ou pandemia certificada pelo Sistema Único de Saúde (SUS) ou pela Organização Mundial de Saúde (OMS).

Após lembrar os impactos da pandemia de covid-19, o relator, deputado Augusto Coutinho (Republicanos-PE), recomendou a aprovação e apresentou duas emendas à proposta. Uma autoriza as autoridades a fecharem, pelo tempo que for preciso, os estabelecimentos que julgarem necessário. A outra proíbe aumentos nos preços de medicamentos que excedam os custos adicionais decorrentes da situação.

No parecer, Coutinho explicou que, conforme o Regimento Interno da Câmara, nenhuma comissão pode se manifestar sobre o que não for de sua atribuição específica. “Dessa forma, analisamos apenas os dispositivos do projeto que tratam da atuação estatal sobre as atividades econômicas”, disse o relator.

Coordenação nacional
A deputada Maria do Rosário (PT-RS) e outros dez parlamentares assinam a autoria da proposta. “A despeito dos esforços dos governos locais, é imprescindível uma coordenação nacional para que as ações sejam harmônicas e não conflitantes entre si”, dizem na justificativa.

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Pelo projeto, o plano de ação nas situações de crise terá como diretrizes:

  • a promoção e preservação da qualidade de bem-estar, vida e saúde da população;
  • o acompanhamento contínuo de situações que gerem doenças transmissíveis por contágio, infectantes ou decorrentes de exposições ambientais a agentes que afetam a saúde;
  • a transitorialidade, a intersetorialidade e a transversalidade das políticas de vigilância, monitoramento e intervenção;
  • a valorização da pesquisa científica aplicada a prevenção, vigilância, monitoramento, combate, mitigação e recuperação da condição de populações e ambientes afetados;
  • a elaboração, atualização e exercício de planos e campanhas de prevenção, proteção, informação e educação.

Outras medidas
Na ocorrência ou iminência de crise na saúde, o poder público deverá promover campanhas (em rádio, televisão, imprensa e internet) e informar sobre os riscos de contágio e as providências necessárias para proteção individual e coletiva.

Além de outras providências, as autoridades deverão garantir vacinas, fármacos e testes diagnósticos necessários ao atendimento da população e fornecer os produtos necessários para a prevenção doméstica daqueles incluídos no cadastro único para programas sociais do governo federal (CadÚnico).

Tramitação
O projeto tramita em caráter conclusivo e será analisado pelas comissões de Saúde; de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

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Reportagem – Ralph Machado
Edição – Rodrigo Bittar

Fonte: Câmara dos Deputados

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Governo Lula cede à pressão e revoga norma de monitoramento do Pix

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O governo federal anunciou, nesta terça-feira (15), a revogação da norma da Receita Federal que ampliava o monitoramento das movimentações financeiras, incluindo transações realizadas via Pix. A decisão foi confirmada pelo secretário da Receita, Robison Barreirinhas, após uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto.

A medida, que inicialmente previa que operadoras de cartões de crédito, fintechs e carteiras digitais informassem à Receita transações acima de R$ 5 mil mensais realizadas por pessoas físicas, gerou uma onda de críticas e pânico na população. Essa ampliação do monitoramento, que antes era restrito aos bancos tradicionais, foi vista como uma ameaça à privacidade financeira e desencadeou reações negativas em massa, especialmente nas redes sociais.

Sensação de insegurança e repercussão negativa

Segundo Barreirinhas, a norma foi alvo de distorções que acabaram gerando um clima de insegurança. Para evitar maiores danos, o governo optou por revogar a medida. “Houve um grande mal-entendido que prejudicou a confiança da população, algo que nunca foi a intenção da Receita Federal”, explicou o secretário.

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Além disso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo editará uma medida provisória (MP) com o objetivo de assegurar a gratuidade e o sigilo do Pix. “Queremos garantir que o Pix continue sendo um instrumento acessível e confiável, sem qualquer tipo de taxação ou diferenciação de taxas em relação a pagamentos em dinheiro”, afirmou Haddad.

Fake news e manipulação política

A decisão também foi motivada pela disseminação de informações falsas que alimentaram a desconfiança pública. Um vídeo do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) alertando para uma suposta taxação futura do Pix viralizou nas redes sociais, pressionando ainda mais o governo. Haddad criticou a postura de políticos que, segundo ele, agiram de forma irresponsável para manipular a opinião pública e ampliar a insatisfação.

Compromisso com transparência

Apesar da revogação, Haddad reiterou que o governo continuará trabalhando para regulamentar o sistema financeiro, promovendo segurança e transparência, mas sem prejudicar trabalhadores informais ou pequenos empreendedores. “O governo está atento à necessidade de modernizar a regulamentação sem colocar em risco o bem-estar da população”, concluiu.

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A revogação da norma marca um recuo significativo do governo Lula, que decidiu agir rapidamente para conter os danos políticos e restaurar a confiança pública em um dos sistemas financeiros mais utilizados e valorizados pelos brasileiros.

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