MATO GROSSO
Alunos da unidade do SER Família Criança participam de Cantata de Natal
MATO GROSSO
Cerca de 100 crianças assistidas pelo Programa SER Família Criança participaram na quarta-feira (06.12) da “Cantata de Natal”, com apresentações do coral e balé, e o acendimento de luzes natalinas, na Praça da Matriz, em Poconé (102 km de Cuiabá), dando início às festividades de fim de ano no município.
O programa idealizado pela primeira-dama de Mato Grosso, Virginia Mendes, atende cerca de 500 crianças em vulnerabilidade social do município.
De acordo com a secretária adjunta de Programa e Projetos Especiais e Atenção à Família (Sappeaf), Juliane Maciel, a Cantata de Natal foi um momento para comemorar o primeiro ano da unidade do Programa SER Família Criança, localizada no município.
“Foi muito lindo, um momento e de muita emoção. Quando olhamos para trás, em março, na inauguração e chegando neste momento, observar a mudança na história de muitas crianças é gratificante. Tivemos a oportunidade de conhecer famílias que nos relataram o desenvolvimento dos filhos, na vida escolar e comportamental, dentro de casa. O Programa SER Família Criança é um sucesso. É realmente a superação, a esperança, o respeito e a dignidade para o futuro dessas crianças. Nós finalizamos tudo com muita alegria, e desejamos a todos um Feliz Natal e um próspero Ano Novo”, ratificou a secretária Juliane.

Créditos: Josi Dias
A primeira-dama e secretária municipal de Assistência Social de Poconé, Joelma Gomes, pontuou que o Programa SER Família Criança chegou ao município para mudar a vida das famílias que mais necessitam.
“Foi um ano muito abençoado para todos nós, aqui em Poconé, com o Programa SER Família Criança. Estamos fechando com chave de ouro este ano, com a participação das nossas crianças na Cantata de Natal. O programa que nasceu de um sonho e hoje é um lugar com segurança, aprendizado de qualidade e profissionais qualificados. Ele mudou a vida de muitas famílias, já que haviam crianças cometendo pequenas infrações. E nós as recebemos de braços abertos. Saíram das ruas, não tem mais tempo ocioso. É muita gratidão à primeira-dama Virginia Mendes e ao governador Mauro Mendes por trazerem esse programa para Poconé”, declarou Joelma Gomes.
A coordenadora do Programa SER Família Criança, Juracy Leite, enfatizou que o programa é de suma importância para o município de Poconé e ver o resultado neste final de ano é gratificante.
“Agora que nós estamos nesta época do Natal, a gente percebe tantas ações que foram realizadas, tantas atividades e hoje, vemos este resultado nesta data especial de Natal. Foram ações lindas e hoje a gente vê o resultado com as famílias nos procurando para fazer a rematrícula, vendo os pontos positivos que o programa teve na vida dos filhos, da família. E com isso, todos nós nos sentimos agraciados e felizes por ter esse resultado maravilhoso. Somos gratos a Deus e a este programa que veio somar com todas as famílias poconeanas”, afirmou.

Créditos: Josi Dias
Programa SER Família Criança
O Programa SER Família Criança é gerido pela Secretaria de Estado de Assistência Social e Cidadania (Setasc), por meio da equipe técnica da Secretaria Adjunta de Programa e Projetos Especiais e Atenção à Família (Sappeaf), e conta com a parceria do município de Poconé, que doou o terreno para a construção e contribui com parte do custo de manutenção, bem como é responsável pela execução do programa.
O investimento do Governo de Mato Grosso no programa é de mais de R$ 7 milhões com aulas de música, artes, dança, esportes e reforço das disciplinas, sempre em contraturno escolar, a fim de garantir melhoria na qualidade de vida delas. Além disso, na unidade, todos os alunos recebem refeições em cada turno, além de uniformes tanto para as aulas de reforço quanto para as atividades culturais.


MATO GROSSO
Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).
O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior - índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).
A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.
No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.
A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.
Dificuldades
As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.
As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).
Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.
Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.
“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.
Dados da pesquisa
O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.
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