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Belém tem vigília natalina “sombria” enquanto bombas caem sobre Gaza

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Cristãos palestinos realizaram neste sábado (23) uma “sombria” vigília de Natal em Belém, cantando e rezando, com velas acesas, pela paz na Faixa de Gaza, em vez das celebrações festivas no local onde eles acreditam que Jesus nasceu.

Belém é central pelo papel de local onde Jesus nasceu, em um estábulo, porque não havia mais espaço para os seus pais na casa. Ali, ele foi colocado em uma manjedoura, o mais humilde dos possíveis berços.

Cerca de 2 mil anos depois, peregrinos usualmente viajam para o local onde acreditam que estava o estábulo, na Igreja da Natividade, em Belém, com a maioria dos Natais sendo alegres, com luzes em árvores na Praça da Manjedoura.

Mas, devido à ofensiva de Israel contra a Faixa de Gaza, que matou mais de 20 mil pessoas, de acordo com as autoridades do enclave governado pelo Hamas, a maioria dos palestinos de Belém e da Cisjordânia ocupada está de luto.

Neste ano, eles decidiram não ter a grande árvore, peça central das celebrações de Natal em Belém, devido à carnificina ocorrendo a 50 quilômetros dali.

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No lugar do habitual presépio, as igrejas de Belém neste ano colocaram as representações em meio a escombros e arame farpado, em solidariedade às pessoas da Faixa de Gaza.

“Belém é uma mensagem. Não é uma cidade, é uma mensagem de paz para todo o mundo. Deste lugar sagrado, mandamos uma mensagem de paz… parem a guerra, parem o sangue a morte e a revanche”, afirmou o padre Ibrahim Faltas, um frade presente na vigília.

Cristãos somam até 2% da população de Israel e dos territórios palestinos ocupados, de acordo com a Protegendo as Terras Cristãs Sagradas, uma campanha organizada pelos chefes da Igreja em Jerusalém. A proporção de cristãos na Faixa de Gaza é menor.

A guerra, iniciada pelo ataque do Hamas a Israel em 7 de outubro — com 1.200 mortos, a maioria civis —, manteve distante a maior parte dos turistas estrangeiros esperados para o Natal em Belém.

Quando líderes da Igreja se juntaram em Belém no começo deste mês, para o início do Advento, como os cristãos chamam as semanas antes do Natal, poucas pessoas estavam nas ruas e praças, geralmente lotadas.

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“O Natal vem a Belém de forma diferente. Hoje, Belém, como qualquer cidade palestina, está de luto. Estamos tristes”, afirmou o prefeito da cidade, Hanna Hanania, ao acender uma vela na Praça da Manjedoura.

Fonte: EBC Internacional

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Pior Incêndio de Los Angeles: Aviões, Bombeiros e Caminhões no Combate ao Fogo

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Los Angeles enfrenta o incêndio mais destrutivo de sua história, que já consumiu bairros inteiros e obrigou milhares de moradores a abandonar suas casas. Uma força-tarefa composta por aviões-tanque, caminhões e bombeiros foi mobilizada para combater o fogo e dar apoio às vítimas.

O incêndio teve início na terça-feira (7), em Pacific Palisades, e se espalhou rapidamente, atingindo quase 1.200 hectares. A região, conhecida por abrigar mansões de bilionários e celebridades, foi gravemente afetada.

Até quinta-feira, as chamas continuaram a se alastrar incontroláveis, com vários focos atingindo áreas turísticas e Hollywood. Pelo menos 1.900 imóveis, incluindo casas, empresas e escolas, foram destruídos. Aproximadamente 130 mil pessoas foram orientadas a evacuar, enquanto 400 mil residências ficaram sem energia elétrica. O saldo até o momento é de pelo menos cinco mortos.

A operação de combate ao incêndio conta com aviões, helicópteros e caminhões de bombeiros. O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, anunciou o envio de 10 helicópteros e dezenas de veículos para reforçar a operação. Além disso, o governo federal enviará cinco aviões-tanque para ajudar no combate às chamas.

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Crise no abastecimento de água
As autoridades locais pediram à população que economizasse água depois que alguns hidrantes secaram. Bombeiros enfrentam dificuldades para garantir o abastecimento na região de Pacific Palisades, o que foi destacado pela chefe do Departamento de Água e Eletricidade de Los Angeles, Janisse Quiñones. Ela explicou que a cidade dispõe de três grandes tanques de água, cada um com capacidade para um milhão de galões (aproximadamente 3,78 milhões de litros), mas a situação de abastecimento segue crítica. Imagens mostraram aviões bombeiros retirando água do mar para combater as chamas. Além disso, algumas áreas estão sendo orientadas a ferver a água potável devido à contaminação.

Ajuda aos desalojados
A Casa Branca está monitorando a situação e enviou recursos para auxiliar os desalojados. Voluntários têm se mobilizado para distribuir alimentos, roupas e cobertores em abrigos temporários, como o Centro de Convenções de Pasadena, onde centenas de pessoas receberam apoio da Cruz Vermelha.

Assistência financeira e remoção de veículos
O governador Gavin Newsom informou que o apoio federal também incluirá o envio de recursos financeiros para os governos locais, a fim de cobrir os custos de resposta ao incêndio. Imagens de TV mostraram tratores removendo carros abandonados das estradas para permitir a passagem dos veículos de emergência.

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