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Saca de café arábica atinge mil reais, mas negócio ainda são limitados

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Produtores de café arábica no Brasil estão retendo suas vendas na esperança de obter preços mais elevados. Apesar da saca de 60 quilos ter alcançado valores acima de R$ 1 mil, o volume de negócios permanece limitado, segundo o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) da Esalq/USP.

No segmento do café robusta, a escassez no mercado à vista é uma consequência direta da quebra de safra ocorrida no ciclo 2023/24. Esta situação resultou na diminuição da oferta, mesmo diante de uma demanda crescente por parte dos exportadores, conforme apontado pelo Cepea.

Dados recentes do Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (Cecafé) indicam que, em 2023, o Brasil exportou 39,247 milhões de sacas de 60 kg, uma quantidade praticamente estável (-0,4%) se comparada aos 39,410 milhões de sacas em 2022, totalizando US$ 8,041 bilhões.

Márcio Ferreira, presidente do Cecafé, destacou o desempenho positivo das exportações em 2023, apesar de dificuldades enfrentadas pela cadeia produtiva, incluindo desafios logísticos que impactaram a performance do setor. Ferreira observou que, sem esses entraves, as exportações poderiam ter sido maiores em até 2 milhões de sacas.

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O ano de 2023 foi marcado por atrasos constantes nas embarcações de café. Em dezembro, por exemplo, houve alterações em 76% das escalas de navios no Porto de Santos, o segundo maior índice do ano.

Ferreira salientou o aumento expressivo nas exportações dos cafés canéforas (incluindo conilon e robusta), que cresceram 212% em 2023. O café arábica foi o mais exportado, com 30,818 milhões de sacas, representando 78,5% do total. Já a variedade canéfora totalizou 4,708 milhões de sacas, correspondendo a 12% das exportações.

Os Estados Unidos mantiveram-se como o principal destino do café brasileiro em 2023, apesar de uma queda nas importações. A Alemanha e a Itália seguiram na lista dos maiores importadores. Notavelmente, a China se destacou, subindo para o sexto lugar entre os principais parceiros comerciais, com um aumento de 278,6% nas importações em comparação com 2022.

Quebras de safra em países como Vietnã e Indonésia impulsionaram a demanda pelo café brasileiro. O México também aumentou suas importações para atender à demanda interna e para reexportações, especialmente de café solúvel.

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Os cafés diferenciados, que possuem qualidade superior ou certificações de sustentabilidade, representaram 17,8% das exportações brasileiras em 2023. O Porto de Santos (SP) foi o principal ponto de exportação, seguido pelo complexo marítimo do Rio de Janeiro e pelo Porto de Paranaguá (PR).

Fonte: Pensar Agro

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Aprosoja MT Apresenta Propostas ao Governo de MT para a Regulamentação da Lei da Moratória da Soja

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A Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja MT) entregou, nesta segunda-feira (23.12), suas contribuições ao Governo de Mato Grosso para a regulamentação da Lei nº 12.709/2024, em conformidade com o acordo recentemente firmado com o governador Mauro Mendes. A legislação, que busca eliminar barreiras comerciais impostas por empresas que adotam práticas antieconômicas, é um marco importante na defesa da livre iniciativa e no desenvolvimento socioeconômico equilibrado dos municípios de Mato Grosso, com ênfase na redução das desigualdades sociais.

As propostas apresentadas pela Aprosoja MT reforçam os objetivos estabelecidos no inciso I do artigo 2º da lei, destacando a importância de impedir tentativas de manter a Moratória da Soja por meio do artigo 4º. O governador já havia expressado sua preocupação com essa possibilidade e comprometeu-se a garantir que o decreto regulamentador seja claro e abrangente o suficiente para evitar subterfúgios, como a transformação da Moratória em políticas institucionais ou a modulação de restrições por áreas delimitadas, como polígonos ou talhões. A continuidade dessas práticas violaria os princípios constitucionais e as normas da ordem econômica do Brasil.

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Para a Aprosoja MT, essas diretrizes são fundamentais para proteger a soberania das leis nacionais e garantir que os produtores rurais de Mato Grosso não sejam prejudicados por práticas discriminatórias ou arbitrárias.

“O compromisso do governador em assegurar um decreto claro e efetivo renova a confiança dos produtores no fim deste conluio comercial que há tanto tempo prejudica o setor. As contribuições da Aprosoja preveem o respeito ao devido processo legal, ampla defesa e contraditório às empresas, permitindo o atendimento a mercados com demandas específicas sem penalizar o produtor brasileiro que segue rigorosamente as leis nacionais. Nosso objetivo é construir um ambiente econômico justo e sustentável para todos”, afirmou o presidente da Aprosoja MT, Lucas Costa Beber.

A Aprosoja MT reafirma seu compromisso com a restauração da segurança jurídica para milhares de famílias agricultoras que, após quase duas décadas de abusos econômicos por grandes corporações, agora têm a esperança de dias mais justos e melhores. A entidade acredita que o fim desse acordo trará benefícios para toda a sociedade mato-grossense, promovendo o desenvolvimento sustentável e a diminuição das desigualdades sociais.

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A Aprosoja MT também expressa seu agradecimento e parabeniza o governador Mauro Mendes pelo comprometimento e pela condução firme no combate à Moratória da Soja, além do tratamento justo a todos os cidadãos de Mato Grosso, o que fortalece a justiça e a competitividade do setor produtivo estadual.

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