MATO GROSSO
Sema lança primeiro lote do programa Todos pelo Araguaia em Barra do Garças
MATO GROSSO
A Secretaria de Meio Ambiente de Mato Grosso (Sema-MT) lançou, na tarde desta quarta-feira (10.04), o primeiro lote do programa “Todos pelo Araguaia”. A área a ser restaurada totaliza 212 hectares. As ações do programa começam em 60 hectares, sendo 50 hectares na Unidade de Conservação Parque Estadual da Serra Azul e 10 hectares em um parque urbano, ambos localizados no município de Barra do Garças (a 511 km de Cuiabá).
Na avaliação da secretária de Estado de Meio Ambiente, Mauren Lazzaretti, o lançamento do primeiro lote marca um momento especial para o programa em Mato Grosso. Na ocasião também foi assinado o memorando de entendimento com a Rumo S/A, empresa patrocinadora da ação em Barra do Garças.
“O programa Todos pelo Araguaia é uma iniciativa que estabelece conexão entre o poder público, iniciativa privada, produtores rurais e outras diversas entidades em prol de um objetivo comum que é restaurar a Bacia do Rio Araguaia, um patrimônio dos mato-grossenses e também dos goianos, conectando o programa daqui com o Juntos pelo Araguaia, em Goiás”, declarou Mauren.
Na primeira etapa, a ação é executada em 16 municípios goianos e 12 mato-grossenses. Em Mato Grosso, as cidades impactadas são: Alto Araguaia, Alto Garças, Alto Taquari, Araguainha, Barra do Garças, General Carneiro, Guiratinga, Pontal do Araguaia, Ponte Branca, Ribeirãozinho, Tesouro, Torixoréu.
O presidente do sindicato rural do município, Luiz Martins, classificou o evento como um marco para o agro da região do Vale do Araguaia. “O produtor rural brasileiro é exemplo em manejo conservacionista, muitas pessoas acham que não, mas ele é exemplo a nível mundial. Ao mesmo tempo que leva comida para a casa de toda a nação, trabalha com conservação, de forma sustentável. Programas como esse trazem a simbiose para aquilo que era impossível de se ver, que é um órgão público, a Sema, trabalhando em parceria com o produtor. Isso marca a história”, destacou.
Pessoas físicas ou jurídicas que desejam auxiliar na preservação ambiental podem ajudar o programa com doações voluntárias. Outra maneira de aderir ao projeto é compensar a supressão de vegetação em uma das áreas de abrangência da iniciativa.
Fonte: Governo MT – MT


MATO GROSSO
Especialista dá dicas de como superar escassez de mão de obra na suinocultura

A falta de mão de obra é um problema que atinge diversas cadeias do setor produtivo, na suinocultura não é diferente, e a escassez de mão de obra e a alta rotatividade de colaboradores afetam diretamente a produtividade e o custo de produção em uma granja. Com a relevância do tema, o médico-veterinário, especialista em Liderança, Engajamento e Produtividade na Suinocultura, Leandro Trindade, apontou os principais desafios e oportunidades para atrair e reter talentos durante o 4º Simpósio da Suinocultura de Mato Grosso.
De acordo com levantamento realizado pela Metodologia Boas Práticas de Liderança (BPL), idealizado por Trindade, a rotatividade dentro das granjas, fenômeno cada vez mais constante, tem elevado os custos da atividade. “O impacto no negócio é direto, e o custo pela substituição de um colaborador pode chegar a 300% do salário anual dele. A repetição de processos, o tempo gasto com treinamento, instabilidade e queda de produtividade são reflexos dessa constante troca de funcionários”, explicou.
Ainda segundo o levantamento, realizado entre 2012 e 2025 em entrevistas nas granjas, a remuneração inadequada não é um dos principais fatores para a falta de engajamento dos colaboradores.
“Chefe ruim (87%), falta de reconhecimento (78%), condições de trabalho (61%), comunicação ineficaz (58%) e só então remuneração inadequada (39%) montam o ranking de principais causas de afastamento dos colaboradores das granjas. Isso mostra a importância de escolher um líder capacitado para lidar com equipes”, pontuou.
Trindade completa que atualmente o ambiente de trabalho tem maior peso na escolha do colaborador do que o salário. “Clima respeitoso, oportunidade de desenvolvimento pessoal e profissional, jornada de trabalho que permita cuidar da vida pessoal, infraestrutura e reconhecimento do valor do trabalho são pontos que precisam ser trabalhados e colocados como prioridade para conseguir incentivar e engajar um colaborador”.
O vice-presidente da Associação dos Criadores de Suínos de Mato Grosso (Acrismat) e suinocultor, Moisés Sachetti, a pauta abordada durante o evento foi muito bem recebida pelos participantes, visto que é um problema recorrente no setor produtivo.
“É um problema enfrentado não só aqui em Mato Grosso, mas no Brasil. É um problema crescente no agronegócio brasileiro, afetando a produção e a eficiência do setor. Este fenômeno é resultado de uma combinação de fatores, como a falta de qualificação da mão de obra disponível, condições de trabalho no e até mesmo de gestão de pessoas”, afirmou Sachetti ao reforçar que é preciso atenção para evitar que o problema se agrave e acabe comprometendo a produção do setor produtivo.
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