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Produção de arroz no RS alcança 7,16 milhões de toneladas apesar de enchentes

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O Instituto Rio Grandense do Arroz (Irga) divulgou nesta sexta-feira (14.06) o relatório final da safra 2023/2024 de arroz irrigado no Estado. E, apesar das adversidades climáticas, segundo o Instituto, a produção alcançou 7.162.674,9 toneladas, garantindo a posição do Rio Grande do Sul como um dos principais produtores do cereal no Brasil.

LEIA AQUI: Na quinta-feira (13.06), a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) divulgou nota reconhecendo que o País tem arroz suficiente para abastecer o mercado interno, mas confirmou que vai realizar o leilão para importar até 1 milhão de toneladas, para evitar a especulação e segurar preços. O produto importado deve ser vendido no varejo a R$ 4 o quilo.

Durante esta safra, foram semeados 900.203 hectares, dos quais 851.664,22 hectares foram efetivamente colhidos, representando 94,61% da área plantada. A produtividade média foi de 8.410,21 kg/ha. No entanto, as enchentes que afetaram o estado resultaram na perda de 46.990,59 hectares, equivalendo a 5,22% da área total semeada, com os maiores prejuízos concentrados na região central.

Na safra 2022/2023, foram plantados 839.972 hectares, resultando em uma produção total de 7.239.000 toneladas. Os números da safra atual são muito similares aos do ano anterior, como destacou Rodrigo Machado, presidente do Irga. “Os dados desta safra comprovam o que já manifestamos desde o início de maio: a produção gaúcha de arroz, dentro da sua fatia no mercado brasileiro, garante o abastecimento do país. Não há, tecnicamente, justificativa para a importação de arroz no Brasil”, afirmou Machado.

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As enchentes representaram um desafio significativo para os produtores, mas o impacto foi parcialmente mitigado pelo alto índice de produtividade nas áreas colhidas. A dedicação dos agricultores e as tecnologias aplicadas na irrigação contribuíram para minimizar as perdas e assegurar uma colheita robusta.

Atualmente, restam 1.548 hectares (0,17% da área plantada) ainda em processo de colheita, mas a maior parte da safra já foi concluída com sucesso.

A estabilidade na produção de arroz do Rio Grande do Sul é um indicativo positivo para o mercado interno. Com uma produção que atende às necessidades do país, os consumidores podem esperar um fornecimento contínuo do cereal. Além disso, os resultados refletem a eficácia das práticas agrícolas adotadas no estado, que incluem técnicas avançadas de irrigação e manejo sustentável das plantações.

Os desafios impostos pelas condições climáticas adversas, como as enchentes, são uma realidade constante para os produtores rurais. No entanto, a resiliência demonstrada nesta safra reforça a capacidade do setor agrícola gaúcho de superar obstáculos e garantir a continuidade da produção.

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Fonte: Pensar Agro

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Aprosoja MT Apresenta Propostas ao Governo de MT para a Regulamentação da Lei da Moratória da Soja

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A Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja MT) entregou, nesta segunda-feira (23.12), suas contribuições ao Governo de Mato Grosso para a regulamentação da Lei nº 12.709/2024, em conformidade com o acordo recentemente firmado com o governador Mauro Mendes. A legislação, que busca eliminar barreiras comerciais impostas por empresas que adotam práticas antieconômicas, é um marco importante na defesa da livre iniciativa e no desenvolvimento socioeconômico equilibrado dos municípios de Mato Grosso, com ênfase na redução das desigualdades sociais.

As propostas apresentadas pela Aprosoja MT reforçam os objetivos estabelecidos no inciso I do artigo 2º da lei, destacando a importância de impedir tentativas de manter a Moratória da Soja por meio do artigo 4º. O governador já havia expressado sua preocupação com essa possibilidade e comprometeu-se a garantir que o decreto regulamentador seja claro e abrangente o suficiente para evitar subterfúgios, como a transformação da Moratória em políticas institucionais ou a modulação de restrições por áreas delimitadas, como polígonos ou talhões. A continuidade dessas práticas violaria os princípios constitucionais e as normas da ordem econômica do Brasil.

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Para a Aprosoja MT, essas diretrizes são fundamentais para proteger a soberania das leis nacionais e garantir que os produtores rurais de Mato Grosso não sejam prejudicados por práticas discriminatórias ou arbitrárias.

“O compromisso do governador em assegurar um decreto claro e efetivo renova a confiança dos produtores no fim deste conluio comercial que há tanto tempo prejudica o setor. As contribuições da Aprosoja preveem o respeito ao devido processo legal, ampla defesa e contraditório às empresas, permitindo o atendimento a mercados com demandas específicas sem penalizar o produtor brasileiro que segue rigorosamente as leis nacionais. Nosso objetivo é construir um ambiente econômico justo e sustentável para todos”, afirmou o presidente da Aprosoja MT, Lucas Costa Beber.

A Aprosoja MT reafirma seu compromisso com a restauração da segurança jurídica para milhares de famílias agricultoras que, após quase duas décadas de abusos econômicos por grandes corporações, agora têm a esperança de dias mais justos e melhores. A entidade acredita que o fim desse acordo trará benefícios para toda a sociedade mato-grossense, promovendo o desenvolvimento sustentável e a diminuição das desigualdades sociais.

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A Aprosoja MT também expressa seu agradecimento e parabeniza o governador Mauro Mendes pelo comprometimento e pela condução firme no combate à Moratória da Soja, além do tratamento justo a todos os cidadãos de Mato Grosso, o que fortalece a justiça e a competitividade do setor produtivo estadual.

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