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MT fecha maio com saldo positivo de empregos e mais de 31,7 mil novas vagas geradas em 2024

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A construção civil foi o setor que mais contratou trabalhadores com carteira assinada em maio deste ano, em Mato Grosso. Ao todo, foram gerados 3,1 mil novos empregos formais, sendo 67% das admissões realizadas pelo setor. As informações são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged).

Em maio, o Estado registrou 54,7 mil admissões e 51,6 mil desligamentos, resultado no saldo positivo de contratações.

De janeiro a maio deste ano, Mato Grosso gerou 31.739 novos postos de trabalho, sendo o setor de serviços o que mais admitiu pessoas (13.908), seguido pela construção civil que gerou 8.633 contratações com carteira assinada.

As obras públicas e novos empreendimentos privados em Mato Grosso contribuíram com esse resultado, conforme avaliação do analista de dados Vinicius Hideki, responsável pela Coordenadoria de Dados Econômicos da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico (Sedec).

“As obras públicas são um importante instrumento de desenvolvimento econômico e social. Em Mato Grosso, esses investimentos estão gerando milhares de novos empregos, beneficiando o agronegócio e impulsionando a economia do Estado, cria oportunidades de negócios e atrai novos investidores. O que vemos ocorrer nos resultados do Caged é fruto de um trabalho construído lá atrás pela atual gestão”, afirmou.

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Conforme o sistema Sinfralog da Secretaria de Estado de Infraestrutura (Sinfra), atualmente há 184 contratos vigentes de obras públicas de construção de rodovias, pontes, orlas turísticas, aeroportos municipais, construção de praças, entre outros. Juntos, os contratos representam R$ 3,9 bilhões em investimentos. Isso sem contar outras obras executadas pelas demais pastas como reformas de escolas públicas, construção de novos hospitais e casas populares, por exemplo.

Se for levar em conta as obras em todo o Estado, conforme o sistema GEO Obras do Tribunal de Contas do Estado (TCE) há 485 obras públicas em andamento no Estado em 2024, incluindo as prefeituras, câmaras e consórcios municipais.

Entre 2020 e maio de 2024, o Estado aumentou o número de trabalhadores com carteira assinada na construção civil em 66%, saindo de 33.613 para 55.826.

O perfil de quem ocupou os 3,1 mil novos postos de trabalho são de pessoas jovens de 18 a 24 anos, com ensino médio completo. Foram absorvidos no mercado formal de trabalho 1.884 homens e 1.216 mulheres.

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Fonte: Governo MT – MT

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Especialista dá dicas de como superar escassez de mão de obra na suinocultura

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A falta de mão de obra é um problema que atinge diversas cadeias do setor produtivo, na suinocultura não é diferente, e a escassez de mão de obra e a alta rotatividade de colaboradores afetam diretamente a produtividade e o custo de produção em uma granja. Com a relevância do tema, o médico-veterinário, especialista em Liderança, Engajamento e Produtividade na Suinocultura, Leandro Trindade, apontou os principais desafios e oportunidades para atrair e reter talentos durante o 4º Simpósio da Suinocultura de Mato Grosso.

De acordo com levantamento realizado pela Metodologia Boas Práticas de Liderança (BPL), idealizado por Trindade, a rotatividade dentro das granjas, fenômeno cada vez mais constante, tem elevado os custos da atividade. “O impacto no negócio é direto, e o custo pela substituição de um colaborador pode chegar a 300% do salário anual dele. A repetição de processos, o tempo gasto com treinamento, instabilidade e queda de produtividade são reflexos dessa constante troca de funcionários”, explicou.

Ainda segundo o levantamento, realizado entre 2012 e 2025 em entrevistas nas granjas, a remuneração inadequada não é um dos principais fatores para a falta de engajamento dos colaboradores.

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“Chefe ruim (87%), falta de reconhecimento (78%), condições de trabalho (61%), comunicação ineficaz (58%) e só então remuneração inadequada (39%) montam o ranking de principais causas de afastamento dos colaboradores das granjas. Isso mostra a importância de escolher um líder capacitado para lidar com equipes”, pontuou.

Trindade completa que atualmente o ambiente de trabalho tem maior peso na escolha do colaborador do que o salário. “Clima respeitoso, oportunidade de desenvolvimento pessoal e profissional, jornada de trabalho que permita cuidar da vida pessoal, infraestrutura e reconhecimento do valor do trabalho são pontos que precisam ser trabalhados e colocados como prioridade para conseguir incentivar e engajar um colaborador”.

O vice-presidente da Associação dos Criadores de Suínos de Mato Grosso (Acrismat) e suinocultor, Moisés Sachetti, a pauta abordada durante o evento foi muito bem recebida pelos participantes, visto que é um problema recorrente no setor produtivo.

“É um problema enfrentado não só aqui em Mato Grosso, mas no Brasil. É um problema crescente no agronegócio brasileiro, afetando a produção e a eficiência do setor. Este fenômeno é resultado de uma combinação de fatores, como a falta de qualificação da mão de obra disponível, condições de trabalho no e até mesmo de gestão de pessoas”, afirmou Sachetti ao reforçar que é preciso atenção para evitar que o problema se agrave e acabe comprometendo a produção do setor produtivo.

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