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Segunda fase da operação cumpre 20 mandados judiciais contra braço financeiro do tráfico em Sinop

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A Delegacia Especializada de Roubos e Furtos de Sinop deflagrou, nesta terça-feira (10.12), a segunda fase da operação Follow the Money contra alvos investigados pela lavagem de dinheiro do tráfico de drogas no município, com o cumprimento de mandados de prisão, buscas, sequestro de bens móveis e imóveis. A operação conta com a colaboração da Delegacia Especializada de Crimes Fazendários (Defaz).

As ordens judiciais incluem três prisões preventivas, três buscas domiciliares, sequestro de dois veículos, sequestro do capital social de uma empresa e sequestro de placas solares. A decisão judicial determinou ainda o sequestro de 11 imóveis, sendo oito em Sinop, um em Cuiabá e dois em Altamira (PA).

As três pessoas presas nesta segunda fase da operação atuavam como laranjas na lavagem de dinheiro proveniente do tráfico de drogas. Todos tinham sido presos na primeira fase da operação, em março deste ano, mas estavam em liberdade provisória.

Uma das prisões é a da proprietária de uma farmácia, em Cuiabá, que teve as atividades suspensas na primeira fase da Follow the Money. Os valores movimentados, conforme apontou a investigação, evidenciam a atividade de lavagem de capitais .

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Outros dois presos são o irmão e a cunhada do líder da facção criminosa que atua na cidade de Sinop e está detido em uma penitenciária estadual. O casal recebia ordem de dentro da unidade prisional e fazia negócios, como compra de imóveis, em nome deles e de ‘laranjas’ visando obter lucro e passar aparência de licitude aos valores oriundos da venda de drogas.

O cumprimento dos mandados contou com apoio da Gerência de Operações Especiais da Polícia Civil de Mato Grosso.

Primeira fase da Follow the Money

Em março deste ano, a Derf de Sinop deflagrou a Operação Follow The Money para cumprir 136 ordens judiciais contra investigados envolvidos em lavagem de dinheiro oriunda do tráfico de drogas no município, entre elas a a suspensão das atividades e doação de medicamentos de uma farmácia em Cuiabá usada para lavar dinheiro das ações criminosas.

As investigações iniciaram a partir de uma apreensão de 400 tabletes de maconha, localizados pela Derf de Sinop em uma chácara na zona rural da cidade, em julho de 2022.

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A partir da localização da droga, a equipe da unidade especializada revelou um esquema de lavagem de dinheiro sustentado a partir do tráfico de drogas na cidade. Foi apurada a existência de empresas fantasma e também de empresas reais que dissimulavam o capital ilícito dando a aparência de licitude às transações.

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MATO GROSSO

Operação Prende Suspeitos de Envolvimento em Ataques a Casa e Escritório de Advogado

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A Delegacia da Polícia Civil de Lucas do Rio Verde deflagrou a Operação Contra Impetum para cumprir nove mandados judiciais, nesta quinta-feira (16.1), contra integrantes de uma facção criminosa envolvidos no ataque à casa e escritório de um advogado e a uma empresa da cidade.

Estão em cumprimento seis ordens de prisão e três de buscas e apreensões empregando um efetivo de policiais civis da região, com apoio da Gerência de Operações Especiais da Polícia Civil.

A operação é uma contrarresposta da Polícia Civil aos ataques ordenados por membros da facção criminosa contra três locais em Lucas do Rio Verde. Os mandados foram deferidos pelo juízo da 5a Vara Criminal de Sinop, de combate ao crime organizado.

O primeiro ataque ocorreu no dia 1° de novembro contra a sede de uma empresa agrícola. O segundo foi registrado na noite de dois de novembro, contra o escritório do advogado. No dia seguinte, a residência do profissional foi também alvo de disparos de arma de fogo.

Investigação

Com o início das diligências investigativas, a equipe da Delegacia de Lucas do Rio Verde apurou que na data anterior aos ataques ao escritório e casa do advogado, a sede de uma empresa agrícola na cidade também foi alvo de disparos de arma de fogo.

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As investigações apontaram que os ataques foram ordenados por dois integrantes de uma facção, identificados no inquérito policial, e executados por cinco outros criminosos ligados ao grupo. Um dos líderes da facção chegou a enviar mensagens ao advogado dizendo que o profissional teria que ‘devolver’ um veículo, recebido como pagamento de honorários. O empresário também recebeu ameaças por mensagens.

As diligências identificaram os autores dos ataques, sendo um deles preso no decorrer da investigação. Conforme a apuração, os executores afirmaram que o ataque ao escritório era ‘pra dar um susto no advogado’, pois o profissional estaria, supostamente, dando golpe em clientes. A Polícia Civil também identificou a outra dupla que fez os disparos que atingiram a casa do advogado.

Em relação ao ataque à empresa agrícola, a investigação apurou que os disparos foram ordenados por duas pessoas contra quem o empresário havia ajuizado uma ação sobre a disputa de um imóvel em Lucas do Rio Verde. Após a vítima entrar com a ação, passou a receber ameaças.

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Reaver veículo e desistência de ação

De acordo com a apuração, o advogado atuou na defesa de duas pessoas presas em flagrante em outra ocorrência. Como pagamento pelos honorários, ele havia recebido um veículo.

Contudo, o cliente tentou reaver o veículo, mesmo sem pagar os honorários combinados. Em uma das oportunidades, o cliente teria saído do escritório do advogado afirmando que resolveria a situação de uma forma ou de outra.

As informações reunidas na investigação indicaram que o cliente defendido pelo advogado fez contato com os criminosos que lideram a facção em Lucas do Rio Verde e pediu que empregassem alguma ação para fazer o advogado devolver o veículo usando, para tal fim, qualquer meio violento.

Além disso, o mesmo investigado também pediu aos criminosos que empregassem uso de violência contra o empresário para forçá-lo a desistir da ação judicial em andamento. Diante dos pedidos criminosos, os líderes da facção recrutaram os cinco suspeitos identificados na investigação para fazer os disparos contra os três locais.

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