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Aprosoja MT promove diálogo sobre bioinsumos com entidades do setor agrícola em Brasília

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Representantes das comissões de Política e Defesa Agrícola da Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja MT) participaram, na última quarta-feira, 6 de novembro, de uma reunião sobre bioinsumos realizada na sede da Aprosoja Brasil, em Brasília. Durante o encontro, entidades do setor agrícola e industrial discutiram os projetos de lei em tramitação na Câmara dos Deputados e no Senado Federal (PL 658/2021 e PL 3668/2021), com foco na importância da produção on farm e do uso de insumos biológicos para promover a sustentabilidade e a inovação no campo.

“É importante que a Aprosoja MT se faça presente em discussões como essa que afetam diretamente o produtor rural. O uso dos biológicos representa a sustentabilidade no campo, algo que nós produtores já praticamos. Por isso, essa lei é importante, trará segurança jurídica para o produtor continuar com seu trabalho do campo e diminuindo custos, visando sempre a sustentabilidade”, afirmou o diretor administrativo da Aprosoja MT, Diego Bertuol.

A produção de bioinsumos dentro das propriedades rurais é permitida pelo Decreto nº 6.913/2009. Contudo, a partir de 2025, poderá ser considerada ilegal devido à exigência do cumprimento da Lei nº 14.785/2023, conhecida como Lei dos Pesticidas, que impõe aos bioinsumos o mesmo tratamento dado aos produtos químicos, com restrições maiores.

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De acordo com o diretor-executivo da Aprosoja Brasil, Fabrício Rosa, mais de 60% dos produtores brasileiros já utilizam bioinsumos nas lavouras, substituindo o uso de produtos químicos e tornando as produções mais sustentáveis. “Para que isso seja garantido no futuro, que os produtores utilizem e o mercado possa crescer, nós estamos discutindo uma nova lei em que os produtores possam fazer a produção em suas propriedades para uso próprio, seguindo normas, critérios de qualidade e manuais estabelecidos pela Embrapa”, destacou.

O evento também abordou a necessidade de reduzir a dependência das grandes corporações fornecedoras de defensivos, viabilizando a diminuição de custos e o aprimoramento do manejo do solo nas propriedades. Além disso, foi destacado que a Lei de Bioinsumos não pode ser mais restritiva do que a Lei dos Pesticidas, e que devem ser buscados mecanismos para afastar a insegurança jurídica dos produtores rurais que praticam a produção para uso próprio dentro de suas propriedades.

Esse tema é uma das grandes prioridades da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) para este ano, devido à sua relevância para o desenvolvimento do país, e conta com o apoio da Aprosoja MT. A expectativa é que, até o final do ano, o Congresso Nacional derrube o Veto nº 65 (Lei do Autocontrole), que proíbe a produção on farm, e que o Projeto de Lei nº 658/2021 (PL dos Bioinsumos) seja aprovado.

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Aprosoja MT será anfitriã da Abertura Nacional da Colheita da Safra 24/25

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A Associação dos Produtores de Soja e Milho do Estado de Mato Grosso (Aprosoja MT) será responsável pela Abertura Nacional da Colheita da Safra 2024/2025, marcada para o dia 7 de fevereiro, na Fazenda Esperança, em Santa Carmem. O evento, que coincide com a celebração dos 20 anos da Aprosoja MT, reunirá autoridades, produtores e representantes do setor, com o objetivo de refletir sobre as conquistas do setor nos últimos anos e discutir temas de relevância, como sustentabilidade, a realização da COP 30 no Brasil, biocombustíveis e a produção de alimentos. A transmissão será realizada pelo Canal Rural.

“Em 2025, a Aprosoja MT completa 20 anos de história. Durante esse período, a associação foi essencial para defender os interesses do setor junto ao poder público. A soja foi a cultura responsável pelo crescimento de Mato Grosso, permitindo o desenvolvimento de cidades com alto índice de qualidade de vida”, afirma o vice-presidente da Aprosoja MT, Luiz Pedro Bier.

A produção de soja em Mato Grosso tem mostrado um crescimento expressivo nas últimas décadas, com destaque para o aumento na produtividade. Ilson Redivo, vice-presidente norte da Aprosoja MT, destacou a importância da soja para a economia da região norte do estado. “A soja é o pilar do desenvolvimento e progresso de nossa região. Ela gera emprego e renda, aquece o comércio local e é responsável por grande parte da arrecadação de impostos”, afirma Redivo.

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Entretanto, a produção e comercialização da soja ainda enfrenta desafios significativos. “Um dos nossos grandes desafios continua sendo a logística. Precisamos de uma infraestrutura eficiente, especialmente de ferrovias, para reduzir os custos e aumentar a competitividade da nossa soja no mercado global”, explica Bier.

Luiz Pedro Bier também ressaltou que, apesar da forte demanda global pela soja mato-grossense, o setor precisa se adaptar a um mercado cada vez mais competitivo, com custos de produção elevados. “O preço do grão caiu e os custos aumentaram. Isso faz com que a margem do produtor diminua, colocando em risco a sustentabilidade financeira de muitos negócios. Por isso, é urgente buscar alternativas, como a industrialização local da soja, que pode agregar valor e gerar mais emprego e renda para o estado”, observa.

A Aprosoja MT tem investido em diversas iniciativas para ampliar as oportunidades para os produtores. Projetos como o Circuito Aprosoja, que percorre mais de 30 núcleos de produtores, e o programa Soja Legal, que visa garantir a legalidade e a sustentabilidade da produção, são algumas das ações desenvolvidas. Além disso, a associação também conta com iniciativas sociais como o Agrosolidário, que distribui bebidas de soja e alimentos para famílias carentes em diversas regiões do estado, devolvendo à sociedade parte dos frutos da soja.

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“No último ano tratamos várias pautas pertinentes, como a Moratória da Soja, a Lei Antidesmatamento da União Europeia e a COP 30, pois a sustentabilidade é uma das principais barreiras que pode fechar mercado para os produtores, e nós temos que continuar a ser proativos nesses assuntos”, destaca o presidente da Aprosoja MT, Lucas Costa Beber.

Com a abertura da colheita da soja 2024/2025, os produtores de Mato Grosso renovam seu compromisso com a evolução do setor, cientes dos desafios e das oportunidades que o futuro reserva.

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