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Associação de suinocultores de MS lança programa de sustentabilidade

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A Associação Sul-mato-grossense de Suinocultores (Asumas) lançou o Programa Asumas de Sustentabilidade (PAS). Esse programa visa impulsionar melhorias nos âmbitos ambiental, econômico e social da cadeia produtiva, bem como fomentar a criação de novas tecnologias e subsidiar políticas públicas que promovam a sustentabilidade do setor. O evento foi sediado no Sistema Famasul e contou com a presença do representante do Governo do Estado, o secretário da Semadesc, Jaime Verruck.

Milton Bigatão, presidente da Asumas, ressaltou que o Programa não apenas coloca Mato Grosso do Sul à frente, superando até mesmo estados mais tradicionais na suinocultura, mas também destaca a capacidade local de liderança em práticas sustentáveis. Ele enfatizou que o PAS não tem a intenção de avaliar ou punir os produtores, mas sim de reconhecer e destacar as práticas já implementadas pelos suinocultores do estado, além de servir de inspiração para outras regiões do país.

Jaime Verruck elogiou a iniciativa do programa surgir de uma instituição privada e enfatizou a necessidade de valorização do produto final. Ele ressaltou a importância do reconhecimento no mercado para a carne proveniente desses programas de sustentabilidade, destacando a necessidade de uma remuneração diferenciada para os produtores envolvidos.

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O desenvolvimento do PAS contou com a colaboração direta da Embrapa Agropecuária Oeste, e teve seus princípios alinhados com a Semadesc, Sistema Famasul, Universidade da Grande Dourados e instituições do Sistema S, como Senar/MS, Senai e Sebrae.

O Programa foi estruturado em seis eixos temáticos: energético, biosseguridade, agrícola, agregação de valor, ambiental, social e econômico, comunicação empresarial e transferência de tecnologia.

O eixo energético busca maximizar a produção de energia a partir dos dejetos da atividade suinícola e das instalações, com destaque para a produção de biogás e purificação. O segundo eixo, sobre biosseguridade, busca aprimorar protocolos e aumentar a adesão. O terceiro, agrícola, visa otimizar o uso dos dejetos suínos como fertilizante em diferentes culturas. Enquanto o quarto, de agregação de valor, pretende monetizar subprodutos, como a produção de fertilizantes especiais e a comercialização de energia e créditos de carbono.

O quinto item é transversal a todos os demais, visando avaliar o desempenho dos itens na propriedade, utilizando métricas cientificamente reconhecidas. O último item, também transversal, diz respeito à comunicação empresarial, transferência de tecnologias e preparação de documentos para políticas públicas.

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Fonte: Pensar Agro

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Aprosoja MT Apresenta Propostas ao Governo de MT para a Regulamentação da Lei da Moratória da Soja

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A Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja MT) entregou, nesta segunda-feira (23.12), suas contribuições ao Governo de Mato Grosso para a regulamentação da Lei nº 12.709/2024, em conformidade com o acordo recentemente firmado com o governador Mauro Mendes. A legislação, que busca eliminar barreiras comerciais impostas por empresas que adotam práticas antieconômicas, é um marco importante na defesa da livre iniciativa e no desenvolvimento socioeconômico equilibrado dos municípios de Mato Grosso, com ênfase na redução das desigualdades sociais.

As propostas apresentadas pela Aprosoja MT reforçam os objetivos estabelecidos no inciso I do artigo 2º da lei, destacando a importância de impedir tentativas de manter a Moratória da Soja por meio do artigo 4º. O governador já havia expressado sua preocupação com essa possibilidade e comprometeu-se a garantir que o decreto regulamentador seja claro e abrangente o suficiente para evitar subterfúgios, como a transformação da Moratória em políticas institucionais ou a modulação de restrições por áreas delimitadas, como polígonos ou talhões. A continuidade dessas práticas violaria os princípios constitucionais e as normas da ordem econômica do Brasil.

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Para a Aprosoja MT, essas diretrizes são fundamentais para proteger a soberania das leis nacionais e garantir que os produtores rurais de Mato Grosso não sejam prejudicados por práticas discriminatórias ou arbitrárias.

“O compromisso do governador em assegurar um decreto claro e efetivo renova a confiança dos produtores no fim deste conluio comercial que há tanto tempo prejudica o setor. As contribuições da Aprosoja preveem o respeito ao devido processo legal, ampla defesa e contraditório às empresas, permitindo o atendimento a mercados com demandas específicas sem penalizar o produtor brasileiro que segue rigorosamente as leis nacionais. Nosso objetivo é construir um ambiente econômico justo e sustentável para todos”, afirmou o presidente da Aprosoja MT, Lucas Costa Beber.

A Aprosoja MT reafirma seu compromisso com a restauração da segurança jurídica para milhares de famílias agricultoras que, após quase duas décadas de abusos econômicos por grandes corporações, agora têm a esperança de dias mais justos e melhores. A entidade acredita que o fim desse acordo trará benefícios para toda a sociedade mato-grossense, promovendo o desenvolvimento sustentável e a diminuição das desigualdades sociais.

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A Aprosoja MT também expressa seu agradecimento e parabeniza o governador Mauro Mendes pelo comprometimento e pela condução firme no combate à Moratória da Soja, além do tratamento justo a todos os cidadãos de Mato Grosso, o que fortalece a justiça e a competitividade do setor produtivo estadual.

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