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Brasil avança na luta contra a febre aftosa: 18 estados e o Distrito Federal livres de vacinação

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O Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA) deu um passo importante na luta contra a febre aftosa no Brasil. A partir de 2 de maio, 18 estados e o Distrito Federal serão oficialmente reconhecidos como livres de febre aftosa sem vacinação. A conquista abre portas para o mercado internacional e coloca o país mais próximo da erradicação da doença.

A medida é um marco na luta contra a doença e coloca o Brasil mais próximo da erradicação da febre aftosa. O reconhecimento nacional abre portas para que os produtos pecuários oriundos dos estados e do Distrito Federal que receberam o reconhecimento possam acessar os mercados internacionais mais exigentes, como Estados Unidos, China e União Europeia.

O que muda:

  • Vacinação suspensa: A partir de 2 de maio, a vacinação contra a febre aftosa será suspensa nos estados e no Distrito Federal que receberam o reconhecimento.
  • Comercialização de produtos pecuários: A medida abre portas para que os produtos pecuários oriundos desses locais possam acessar os mercados internacionais mais exigentes, impulsionando a economia do setor.
  • Proibições: O armazenamento, a comercialização e o uso de vacinas contra a febre aftosa serão proibidos nesses estados. A movimentação de animais e produtos desses locais para áreas que ainda praticam a vacinação também será restrita.
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Próximos passos:

  • Reconhecimento internacional: O Brasil busca o reconhecimento internacional da OMSA (Organização Mundial de Saúde Animal) para os estados e o Distrito Federal que receberam o reconhecimento nacional. Para isso, a suspensão da vacinação e a proibição de entrada de animais vacinados precisam ser mantidas por pelo menos 12 meses.
  • Erradicação da doença em todo o país: A meta do Brasil é erradicar completamente a febre aftosa sem vacinação até 2026. Para isso, os estados que ainda não receberam o reconhecimento nacional também estão trabalhando para alcançar esse objetivo.

Estados que já são livres de febre aftosa sem vacinação:

  • Santa Catarina
  • Paraná
  • Rio Grande do Sul
  • Acre
  • Rondônia
  • Partes do Amazonas e do Mato Grosso

Vacinação em 2024:

  • Abril: Última imunização contra a aftosa nos estados da Bahia, Maranhão, Pará, Piauí, Rio de Janeiro, Roraima, Sergipe e parte do Amazonas.
  • Maio e novembro: Vacinação contra a febre aftosa nos estados que não irão suspender a vacinação (Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco e Alagoas).

A conquista da zona livre de febre aftosa sem vacinação é um marco histórico para o Brasil. É resultado de um trabalho árduo e contínuo do governo, dos produtores rurais e de toda a cadeia produtiva da carne. A medida representa um grande passo para a competitividade do agronegócio brasileiro no mercado internacional e para a saúde pública do país.

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Fonte: Pensar Agro

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Aprosoja MT Apresenta Propostas ao Governo de MT para a Regulamentação da Lei da Moratória da Soja

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A Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja MT) entregou, nesta segunda-feira (23.12), suas contribuições ao Governo de Mato Grosso para a regulamentação da Lei nº 12.709/2024, em conformidade com o acordo recentemente firmado com o governador Mauro Mendes. A legislação, que busca eliminar barreiras comerciais impostas por empresas que adotam práticas antieconômicas, é um marco importante na defesa da livre iniciativa e no desenvolvimento socioeconômico equilibrado dos municípios de Mato Grosso, com ênfase na redução das desigualdades sociais.

As propostas apresentadas pela Aprosoja MT reforçam os objetivos estabelecidos no inciso I do artigo 2º da lei, destacando a importância de impedir tentativas de manter a Moratória da Soja por meio do artigo 4º. O governador já havia expressado sua preocupação com essa possibilidade e comprometeu-se a garantir que o decreto regulamentador seja claro e abrangente o suficiente para evitar subterfúgios, como a transformação da Moratória em políticas institucionais ou a modulação de restrições por áreas delimitadas, como polígonos ou talhões. A continuidade dessas práticas violaria os princípios constitucionais e as normas da ordem econômica do Brasil.

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Para a Aprosoja MT, essas diretrizes são fundamentais para proteger a soberania das leis nacionais e garantir que os produtores rurais de Mato Grosso não sejam prejudicados por práticas discriminatórias ou arbitrárias.

“O compromisso do governador em assegurar um decreto claro e efetivo renova a confiança dos produtores no fim deste conluio comercial que há tanto tempo prejudica o setor. As contribuições da Aprosoja preveem o respeito ao devido processo legal, ampla defesa e contraditório às empresas, permitindo o atendimento a mercados com demandas específicas sem penalizar o produtor brasileiro que segue rigorosamente as leis nacionais. Nosso objetivo é construir um ambiente econômico justo e sustentável para todos”, afirmou o presidente da Aprosoja MT, Lucas Costa Beber.

A Aprosoja MT reafirma seu compromisso com a restauração da segurança jurídica para milhares de famílias agricultoras que, após quase duas décadas de abusos econômicos por grandes corporações, agora têm a esperança de dias mais justos e melhores. A entidade acredita que o fim desse acordo trará benefícios para toda a sociedade mato-grossense, promovendo o desenvolvimento sustentável e a diminuição das desigualdades sociais.

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A Aprosoja MT também expressa seu agradecimento e parabeniza o governador Mauro Mendes pelo comprometimento e pela condução firme no combate à Moratória da Soja, além do tratamento justo a todos os cidadãos de Mato Grosso, o que fortalece a justiça e a competitividade do setor produtivo estadual.

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