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Busca por produtos sustentáveis cresce 32% no Brasil

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O consumo de produtos com impacto positivo ao meio ambiente vem crescendo de forma exponencial no Brasil. Segundo pesquisa realizada pelo e-commerce Mercado Livre entre abril de 2021 e março de 2022, o número de compradores de itens que estimulam estilos de vida, hábitos e comportamentos sustentáveis e que tenham benefícios ambientais e sociais cresceu 32%. Na América Latina, alimentos e bebidas com impacto positivo foi a terceira categoria mais vendida, com alta de 235%.

A composição e qualidade dos produtos são fatores que levam a maior valorização na hora da aquisição. De acordo com o levantamento, 12% preferem produtos com embalagens feitas com materiais recicláveis e 10% feitos com componentes orgânicos ou agroecológicos. O mesmo estudo identificou que nove entre 10 usuários concordam que a “situação ambiental é muito preocupante”.

De acordo com Herminio Ficagna, diretor superintendente da Vinícola Aurora, o uso de embalagens sustentáveis tem crescido no mercado porque as empresas estão atentas ao perfil dos consumidores. Segundo o dirigente, certificações, durabilidade dos produtos e ampliação de portfólio precisam estar em sinergia com a preservação dos recursos naturais e estímulo aos hábitos saudáveis.

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Ficagna projeta que, com o uso de embalagens em Tetra Pak, a empresa deverá aumentar em 30% o volume de vendas do suco de uva integral. O diretor também valoriza o modelo de produção por se tratar de uma cooperativa, com 1,1 mil associados, dos quais 95% cultivam e colhem manualmente as uvas Bordô, Isabel, Courderc, Concord, BRS e Seibel utilizadas para a elaboração do suco.

Ainda segundo a pesquisa, houve um crescimento de 37% entre 2020 a 2022 de empreendimentos e marcas comercializando produtos com impactos positivos. “Produtos que diminuam o impacto ambiental, desde o manejo no campo até a embalagem, que prezam pela redução de gás carbônico e que reduzam o consumo da água têm sido preocupações constantes da indústria de alimentos e bebidas”, contextualiza Ficagna.

A mudança no comportamento do consumidor, que tem preferência por adquirir produtos e serviços de empresas sustentáveis, não é de hoje. Uma pesquisa realizada pela agência de pesquisa norte-americana, Union + Webster, divulgada pela Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep) em 2019, apontava que 87% dos brasileiros preferiam comprar produtos e serviços de empresas sustentáveis. Além disso, cerca de 70% dos entrevistados afirmaram que não se importavam em pagar a mais por isso.

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Para Ficagna, um dos principais desafios da indústria é conciliar crescimento produtivo e de faturamento com a sustentabilidade ambiental. “Os estudos mostram que os consumidores não abrem mão desses cuidados na hora de adicionar os itens e finalizar uma compra”, sintetiza.

O diretor finaliza dizendo que “a importância dos cuidados com a natureza deve ser exaltada sim, mas ela precisa vir acompanhada de uma responsabilidade social que, ao se tratar da vinícola, também temos com as famílias que dependem da renda da produção de uva”.

Fonte: AgroPlus

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Aprosoja MT Apresenta Propostas ao Governo de MT para a Regulamentação da Lei da Moratória da Soja

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A Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja MT) entregou, nesta segunda-feira (23.12), suas contribuições ao Governo de Mato Grosso para a regulamentação da Lei nº 12.709/2024, em conformidade com o acordo recentemente firmado com o governador Mauro Mendes. A legislação, que busca eliminar barreiras comerciais impostas por empresas que adotam práticas antieconômicas, é um marco importante na defesa da livre iniciativa e no desenvolvimento socioeconômico equilibrado dos municípios de Mato Grosso, com ênfase na redução das desigualdades sociais.

As propostas apresentadas pela Aprosoja MT reforçam os objetivos estabelecidos no inciso I do artigo 2º da lei, destacando a importância de impedir tentativas de manter a Moratória da Soja por meio do artigo 4º. O governador já havia expressado sua preocupação com essa possibilidade e comprometeu-se a garantir que o decreto regulamentador seja claro e abrangente o suficiente para evitar subterfúgios, como a transformação da Moratória em políticas institucionais ou a modulação de restrições por áreas delimitadas, como polígonos ou talhões. A continuidade dessas práticas violaria os princípios constitucionais e as normas da ordem econômica do Brasil.

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Para a Aprosoja MT, essas diretrizes são fundamentais para proteger a soberania das leis nacionais e garantir que os produtores rurais de Mato Grosso não sejam prejudicados por práticas discriminatórias ou arbitrárias.

“O compromisso do governador em assegurar um decreto claro e efetivo renova a confiança dos produtores no fim deste conluio comercial que há tanto tempo prejudica o setor. As contribuições da Aprosoja preveem o respeito ao devido processo legal, ampla defesa e contraditório às empresas, permitindo o atendimento a mercados com demandas específicas sem penalizar o produtor brasileiro que segue rigorosamente as leis nacionais. Nosso objetivo é construir um ambiente econômico justo e sustentável para todos”, afirmou o presidente da Aprosoja MT, Lucas Costa Beber.

A Aprosoja MT reafirma seu compromisso com a restauração da segurança jurídica para milhares de famílias agricultoras que, após quase duas décadas de abusos econômicos por grandes corporações, agora têm a esperança de dias mais justos e melhores. A entidade acredita que o fim desse acordo trará benefícios para toda a sociedade mato-grossense, promovendo o desenvolvimento sustentável e a diminuição das desigualdades sociais.

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A Aprosoja MT também expressa seu agradecimento e parabeniza o governador Mauro Mendes pelo comprometimento e pela condução firme no combate à Moratória da Soja, além do tratamento justo a todos os cidadãos de Mato Grosso, o que fortalece a justiça e a competitividade do setor produtivo estadual.

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