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CNA defende manutenção do alho na Latec visando fortalecer o setor

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A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) avaliou a proposta de retirada do alho (alhos, frescos ou refrigerados, exceto para semeadura, NCM 0703.20.90) da Lista de Exceções à Tarifa Externa Comum (Letec) do Mercosul e concluiu que a exclusão do produto, além de não surtir efeito aos consumidores ainda comprometeria o desempenho do setor. 

A proposta de retirada seria debatida na reunião da Câmara de Comércio Exterior (Camex), na última sexta-feira (15), no entanto, após atuação da CNA, da Frente Parlamentar da Agropecuária e do Ministério da Agricultura, da Associação Nacional de Produtores de alho (Anapa) e de outras entidades do setor, o assunto acabou sendo removido da pauta. 

A saída do alho da lista teria como resultado a redução da alíquota de importação de 35%, para 10%, conforme a CNA. Fora isso, o impacto do alho na inflação e aos consumidores é ínfima, uma vez que a participação do alho na composição da cesta básica é responsável por apenas 0,1% do índice do Preço ao Consumidor Amplo (IPCA), além de que a eventual redução na tarifa de importação não teria influência ao consumidor e ao longo da cadeia de valor essa medida de retirada acabaria perdendo o seu efeito.

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Apenas em 2020, foram produzidas cerca de 155,7 mil toneladas e para a safra de 2022, diante de boas condições climáticas, a Anapa estima um volume de 245 mil toneladas.

A cultura do alho está presente em 40,7 mil estabelecimentos agropecuários, sendo 86,8% deles da agricultura familiar. Os estados de Minas Gerais, Goiás, Santa Catarina e Rio Grande do Sul concentram 90% da produção nacional.

O produto do alho tem aplicação da tarifa do direito antidumping desde o ano de 1996. 

O alho segue dentre os itens da Latec, porém, está suscetível a alteração, podendo ter seu posicionamento revisado. A CNA seguirá atenta ao tema, visando defender o fortalecimento do setor. 

Fonte: AgroPlus

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Aprosoja MT Apresenta Propostas ao Governo de MT para a Regulamentação da Lei da Moratória da Soja

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A Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja MT) entregou, nesta segunda-feira (23.12), suas contribuições ao Governo de Mato Grosso para a regulamentação da Lei nº 12.709/2024, em conformidade com o acordo recentemente firmado com o governador Mauro Mendes. A legislação, que busca eliminar barreiras comerciais impostas por empresas que adotam práticas antieconômicas, é um marco importante na defesa da livre iniciativa e no desenvolvimento socioeconômico equilibrado dos municípios de Mato Grosso, com ênfase na redução das desigualdades sociais.

As propostas apresentadas pela Aprosoja MT reforçam os objetivos estabelecidos no inciso I do artigo 2º da lei, destacando a importância de impedir tentativas de manter a Moratória da Soja por meio do artigo 4º. O governador já havia expressado sua preocupação com essa possibilidade e comprometeu-se a garantir que o decreto regulamentador seja claro e abrangente o suficiente para evitar subterfúgios, como a transformação da Moratória em políticas institucionais ou a modulação de restrições por áreas delimitadas, como polígonos ou talhões. A continuidade dessas práticas violaria os princípios constitucionais e as normas da ordem econômica do Brasil.

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Para a Aprosoja MT, essas diretrizes são fundamentais para proteger a soberania das leis nacionais e garantir que os produtores rurais de Mato Grosso não sejam prejudicados por práticas discriminatórias ou arbitrárias.

“O compromisso do governador em assegurar um decreto claro e efetivo renova a confiança dos produtores no fim deste conluio comercial que há tanto tempo prejudica o setor. As contribuições da Aprosoja preveem o respeito ao devido processo legal, ampla defesa e contraditório às empresas, permitindo o atendimento a mercados com demandas específicas sem penalizar o produtor brasileiro que segue rigorosamente as leis nacionais. Nosso objetivo é construir um ambiente econômico justo e sustentável para todos”, afirmou o presidente da Aprosoja MT, Lucas Costa Beber.

A Aprosoja MT reafirma seu compromisso com a restauração da segurança jurídica para milhares de famílias agricultoras que, após quase duas décadas de abusos econômicos por grandes corporações, agora têm a esperança de dias mais justos e melhores. A entidade acredita que o fim desse acordo trará benefícios para toda a sociedade mato-grossense, promovendo o desenvolvimento sustentável e a diminuição das desigualdades sociais.

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A Aprosoja MT também expressa seu agradecimento e parabeniza o governador Mauro Mendes pelo comprometimento e pela condução firme no combate à Moratória da Soja, além do tratamento justo a todos os cidadãos de Mato Grosso, o que fortalece a justiça e a competitividade do setor produtivo estadual.

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