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Exportação nacional de café cai 5,3%, mas cooperativa de Minas Gerais bate recorde
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No mês de setembro, o Brasil exportou 3,294 milhões de sacas de café de 60 kg de todos os tipos, o que reflete uma diminuição de 5,3% em relação às 3,480 milhões de sacas registradas no mesmo mês de 2022.
Em termos de receita, houve uma queda de 23,2% no mesmo período comparativo, com o valor totalizando US$ 638 milhões. Esses dados provêm do relatório estatístico mensal publicado pelo Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (Cecafé).
Com a performance, os embarques no acumulado dos três primeiros meses do ano safra 2023/24 chegaram a 9,993 milhões de sacas, gerando receita cambial de US$ 1,998 bilhão. Na comparação com o acumulado entre julho e o fim de setembro do ano passado, o desempenho representa alta de 13,1% em volume, mas queda de 4,8% no ingresso de recursos.
DESTAQUE – Apesar do desempenho ruim, um dos destaques na exportação de café foi a Cooperativa dos Cafeicultores do Cerrado (Expocacer), que ultrapassou em 20% o as exportações de café em comparação a 2020, quando houve registro de recorde absoluto.
De acordo com a cooperativa, até o momento já foram embarcadas mais de 310 mil sacas de 60kg, o que representa mais de R$ 350 milhões, e a expectativa é que até o final deste ano sejam exportadas em torno de 480 mil sacas. A previsão é que a próxima safra seja ainda melhor para a cooperativa vanguardista. Atualmente, a região produz cerca de 15% do café de todo o país.
Os bons resultados vêm em um período marcante para Expocacer, que completa 30 anos de atividade e exporta para 30 países. Para Fernando Beloni, presidente da Expocacer, os resultados registrados este ano decorrem de um trabalho harmônico com a sociedade e o meio ambiente. “Reconhecemos as transformações globais e as tendências emergentes de mercado. Unimos isso à conservação dos sistemas agrícolas e ecossistemas nos quais o café é cultivado, o que é a chave para termos uma vasta produção e cafés de qualidade, o que cada vez mais chama atenção dos países ao redor do mundo.”
De acordo com a pesquisa Global Consumer Insights Pulse, realizada em 25 países pela PwC, as preocupações com ESG, atualmente, influenciam a decisão de compra de metade dos consumidores. A tendência, que veio para ficar, também explica por que a cooperativa tem atraído amplo interesse em seus projetos únicos na cafeicultura regenerativa e com carbono neutro.
Além de atender às demandas dos consumidores conscientes, o café produzido com práticas regenerativas estabelece relações comerciais mais éticas e justas ao longo da cadeia produtiva, em sintonia com a agenda de sustentabilidade do mercado. No ano passado, a cooperativa exportou o primeiro café industrializado com certificação de agricultura regenerativa do mundo, e agora conseguiu obter o selo para mais doze cooperados. O grupo responde por 21 fazendas, o equivalente a 4.644 hectares – sendo 2.364 hectares, nessa área, de cafés certificados. A auditoria é realizada pela Regenagri®, um programa internacional que tem como objetivo garantir a saúde e a preservação do solo, com certificação da inglesa Control Union.
Impacto A cafeicultura regenerativa adota práticas que visam preservar a saúde do solo, aumentar a biodiversidade, proteger recursos hídricos e promover a resiliência dos sistemas agrícolas. Dentre as vantagens das práticas regenerativas estão: preservação da flora e fauna, redução de custos, diminuição da poluição, maior qualidade do café, maior resistência às mudanças climáticas e redução do desmatamento.
“Nossa estratégia está alinhada às demandas emergentes, não apenas no mercado de cafés, mas principalmente com um olhar para a cadeia de produção e consumo. Enfatizamos o fomento a ideias regenerativas através de diálogos transparentes, a promoção da colaboração, o compromisso com a equidade e a conscientização sobre o impacto positivo no futuro das pessoas e do planeta”, diz Simão Pedro de Lima, diretor superintendente da Expocacer.
Fonte: Pensar Agro


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Contagem regressiva para a “noite das patroas” na 57ª Expoagro de Cuiabá: Ana Castela e Maiara & Maraísa prometem show inesquecível
A expectativa só cresce para um dos momentos mais esperados da 57ª Expoagro de Cuiabá. No sábado, 12 de julho, a arena de shows do Centro de Eventos Senador Jonas Pinheiro será palco de uma noite histórica com duas potências do sertanejo feminino: Ana Castela e a dupla Maiara & Maraísa. Juntas, elas prometem agitar o público com uma apresentação memorável que já está entre os destaques da edição deste ano.
Os ingressos estão quase esgotados, e quem quiser garantir presença precisa correr. As entradas podem ser adquiridas online pelos sites www.blackticket.com.br e q2ingressos.com.br, além dos pontos de venda físicos: Prime Eventos (Shopping 3 Américas), Casa de Festas (Pantanal Shopping) e Livraria Janina (Várzea Grande Shopping). Os valores variam entre R$ 70 (meia-entrada ou ingresso solidário) e R$ 500 (inteira no camarote open bar Brahma).
A “noite das patroas” é parte da programação musical da Expoagro 2025, que acontecerá de 11 a 20 de julho. Realizada pelo Sindicato Rural de Cuiabá, a feira contará com dez noites de shows para todos os gostos. Entre os nomes confirmados, estão Léo Santana e Ferrugem (sexta, 18/07), além de Zé Neto & Cristiano e Hugo & Guilherme (sábado, 19/07).
A programação também inclui momentos dedicados à fé. A noite gospel será na segunda-feira, 14 de julho, com Silvani Chaves, Yuri Lima, Banda Voz da Verdade e Arimateia Music. Já o encerramento, no domingo (20), será voltado ao público católico, com apresentações do Padre Adriano Zandoná, Irmã Ana Paula e atrações regionais.
Com exceção dos dias 12, 18 e 19 de julho, a entrada na Expoagro será gratuita. Basta doar 2 kg de alimentos não perecíveis, que serão encaminhados ao programa Sesc Mesa Brasil, beneficiando pessoas em situação de vulnerabilidade.
A 57ª edição da Expoagro é fruto da parceria entre o Sindicato Rural de Cuiabá e a Ditado Produções, com apoio do Governo do Estado de Mato Grosso, Assembleia Legislativa (ALMT), Famato, Fiemt e Fecomércio. Um evento que promete reunir música, solidariedade e tradição em uma das maiores festas do estado.
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