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FAO estima que crescimento do agronegócio brasileiro ajuda a frear preços no mundo

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A expansão recorde do agronegócio brasileiro tem ajudado a frear a alta dos preços mundiais de alimentos, segundo um relatório divulgado pela Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO).

De acordo com o documento, o Brasil registrou um crescimento significativo na produção de grãos e carnes nos últimos anos, o que contribuiu para manter os preços desses produtos mais estáveis em nível global.

Carlos Fávaro, Ministro da Agricultura

Entre as principais culturas agrícolas do país estão soja, milho e algodão. Já na pecuária destacam-se a produção de carne bovina, suína e avícola. Esses setores têm sido impulsionados por investimentos em tecnologia e inovação, bem como pelo aumento da demanda internacional por produtos agropecuários brasileiros.

Além disso, políticas públicas voltadas para o fortalecimento do setor também têm tido impacto positivo no desempenho do agronegócio nacional. Um exemplo é o Plano Safra 2023-2024 a ser lançado nos próximos meses pelo governo federal que, segundo estimativa da Câmara dos Deputados, precisa de aproximadamente R$ 400 bilhões para acompanhar as necessidades de setor.

Para o ministro de Agricultura, Carlos Fávaro, a proposta é ter um Plano Safra mais robusto do que o de 2022/2023, especialmente por causa das diferenças conjunturais entre aquele período e o atual.

“Há um movimento de inovação na busca de recursos livres, com taxas de juros mais compatíveis com a conjuntura atual”, comentou o ministro da Agricultura e Pecuária. Ele citou o ineditismo da liberação de crédito rural em dólar pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

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“Pela primeira vez na história, tivemos liberação de crédito através do BNDES, com taxas de juros muito mais baratas do que o próprio Plano Safra e zero de recurso público para equalizar”, explicou o ministro.

Fávaro ponderou que essas novas oportunidades de crédito atuam de forma paralela ao sistema de liberação de recursos pelo governo e os ministérios da Fazenda e da Agricultura e Pecuária estão intensificando a busca por mecanismos para permitir que o mercado possa financiar a agropecuária brasileira sem a participação do Tesouro.

“Não podemos achar que essa será a regra principal, até porque quem produz milho, arroz, leite, feijão e hortaliças precisa de custeio e não tem hedge natural em dólar e por isso precisa de juros mais baixos para poder colocar o alimento na mesa dos brasileiros”, afirmou.

Isan Rezende, presidente do Instituto do Agronegócio

AGRONEGÓCIO – Na opinião do presidente do Instituto do Agronegócio (IA), engenheiro Isan Resende, a expansão do agronegócio brasileiro é uma excelente notícia para o país e para o mundo. “O Brasil tem um potencial enorme no setor agropecuário, com vastas áreas de terras férteis e clima propício para diversas culturas. O crescimento da produção de grãos e carnes nos últimos anos tem sido fundamental não apenas para atender à demanda interna por alimentos, mas também para contribuir com a segurança alimentar global”.

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Rezende lembra que o agronegócio é responsável por uma parte significativa das exportações brasileiras, gerando empregos e renda em todo o país. “Isso demonstra a importância estratégica do setor na economia nacional, por isso, defendemos investimentos contínuos em tecnologia e inovação no campo, bem como políticas públicas eficientes que incentivem a adoção de boas práticas agropecuárias. Somente assim poderemos garantir um futuro promissor ao agronegócio brasileiro”, completou o presidente.

A previsão da FAO é que o comércio mundial de grãos em 2023/24 atinja 221 milhões de toneladas, um aumento de 1,4% em relação ao nível estimado para 2022/23. O aumento decorre da maior importação por parte da China e de uma recuperação esperada nas importações de milho por vários países, principalmente na Ásia.

Mas, do lado das exportações, espera-se que a recuperação das vendas de milho pelos Estados Unidos impulsione predominantemente as exportações, enquanto um aumento menor previsto nos embarques de milho do Brasil também deve contribuir para a expansão do comércio global.

Fonte: Pensar Agro

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Aprosoja MT Apresenta Propostas ao Governo de MT para a Regulamentação da Lei da Moratória da Soja

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A Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja MT) entregou, nesta segunda-feira (23.12), suas contribuições ao Governo de Mato Grosso para a regulamentação da Lei nº 12.709/2024, em conformidade com o acordo recentemente firmado com o governador Mauro Mendes. A legislação, que busca eliminar barreiras comerciais impostas por empresas que adotam práticas antieconômicas, é um marco importante na defesa da livre iniciativa e no desenvolvimento socioeconômico equilibrado dos municípios de Mato Grosso, com ênfase na redução das desigualdades sociais.

As propostas apresentadas pela Aprosoja MT reforçam os objetivos estabelecidos no inciso I do artigo 2º da lei, destacando a importância de impedir tentativas de manter a Moratória da Soja por meio do artigo 4º. O governador já havia expressado sua preocupação com essa possibilidade e comprometeu-se a garantir que o decreto regulamentador seja claro e abrangente o suficiente para evitar subterfúgios, como a transformação da Moratória em políticas institucionais ou a modulação de restrições por áreas delimitadas, como polígonos ou talhões. A continuidade dessas práticas violaria os princípios constitucionais e as normas da ordem econômica do Brasil.

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Para a Aprosoja MT, essas diretrizes são fundamentais para proteger a soberania das leis nacionais e garantir que os produtores rurais de Mato Grosso não sejam prejudicados por práticas discriminatórias ou arbitrárias.

“O compromisso do governador em assegurar um decreto claro e efetivo renova a confiança dos produtores no fim deste conluio comercial que há tanto tempo prejudica o setor. As contribuições da Aprosoja preveem o respeito ao devido processo legal, ampla defesa e contraditório às empresas, permitindo o atendimento a mercados com demandas específicas sem penalizar o produtor brasileiro que segue rigorosamente as leis nacionais. Nosso objetivo é construir um ambiente econômico justo e sustentável para todos”, afirmou o presidente da Aprosoja MT, Lucas Costa Beber.

A Aprosoja MT reafirma seu compromisso com a restauração da segurança jurídica para milhares de famílias agricultoras que, após quase duas décadas de abusos econômicos por grandes corporações, agora têm a esperança de dias mais justos e melhores. A entidade acredita que o fim desse acordo trará benefícios para toda a sociedade mato-grossense, promovendo o desenvolvimento sustentável e a diminuição das desigualdades sociais.

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A Aprosoja MT também expressa seu agradecimento e parabeniza o governador Mauro Mendes pelo comprometimento e pela condução firme no combate à Moratória da Soja, além do tratamento justo a todos os cidadãos de Mato Grosso, o que fortalece a justiça e a competitividade do setor produtivo estadual.

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