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IBGE diz que clima vai prejudicar a próxima safra de grãos e prevê redução de 8,5 milhões de toneladas

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A imprevisibilidade do clima no Brasil terá um impacto significativo na próxima safra do agronegócio. Estimativas recentes do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE) projetam uma queda de 2,8% na colheita de grãos, cereais e leguminosas em 2024, totalizando 308,5 milhões de toneladas, em comparação com os 317 milhões de toneladas deste ano.

Os cultivos de soja e milho serão os mais afetados, com uma redução esperada de 1,3% e 5,6% em relação aos números de 2023. Além disso, as áreas destinadas ao plantio dessas culturas também devem diminuir em 0,6% e 0,4%, respectivamente.

Carlos Alfredo Barradas, do IBGE, explicou que a principal razão para essa redução na produção é a imprevisibilidade climática. A transição do La Niña para o El Niño trouxe mudanças drásticas, com chuvas excessivas no Sul e seca no Norte e Nordeste, afetando também o Centro-Oeste, que é responsável por grande parte da produção nacional.

As altas temperaturas, o clima seco e a escassez de chuvas preocupam os produtores de soja. Esses fatores prejudicam a produção, mas podem ajudar nas margens de lucro na próxima safra, já que os preços, no mercado internacional iniciaram uma tendência de alta a partir destas previsões.

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Fonte: Pensar Agro

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Aprosoja MT Apresenta Propostas ao Governo de MT para a Regulamentação da Lei da Moratória da Soja

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A Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja MT) entregou, nesta segunda-feira (23.12), suas contribuições ao Governo de Mato Grosso para a regulamentação da Lei nº 12.709/2024, em conformidade com o acordo recentemente firmado com o governador Mauro Mendes. A legislação, que busca eliminar barreiras comerciais impostas por empresas que adotam práticas antieconômicas, é um marco importante na defesa da livre iniciativa e no desenvolvimento socioeconômico equilibrado dos municípios de Mato Grosso, com ênfase na redução das desigualdades sociais.

As propostas apresentadas pela Aprosoja MT reforçam os objetivos estabelecidos no inciso I do artigo 2º da lei, destacando a importância de impedir tentativas de manter a Moratória da Soja por meio do artigo 4º. O governador já havia expressado sua preocupação com essa possibilidade e comprometeu-se a garantir que o decreto regulamentador seja claro e abrangente o suficiente para evitar subterfúgios, como a transformação da Moratória em políticas institucionais ou a modulação de restrições por áreas delimitadas, como polígonos ou talhões. A continuidade dessas práticas violaria os princípios constitucionais e as normas da ordem econômica do Brasil.

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Para a Aprosoja MT, essas diretrizes são fundamentais para proteger a soberania das leis nacionais e garantir que os produtores rurais de Mato Grosso não sejam prejudicados por práticas discriminatórias ou arbitrárias.

“O compromisso do governador em assegurar um decreto claro e efetivo renova a confiança dos produtores no fim deste conluio comercial que há tanto tempo prejudica o setor. As contribuições da Aprosoja preveem o respeito ao devido processo legal, ampla defesa e contraditório às empresas, permitindo o atendimento a mercados com demandas específicas sem penalizar o produtor brasileiro que segue rigorosamente as leis nacionais. Nosso objetivo é construir um ambiente econômico justo e sustentável para todos”, afirmou o presidente da Aprosoja MT, Lucas Costa Beber.

A Aprosoja MT reafirma seu compromisso com a restauração da segurança jurídica para milhares de famílias agricultoras que, após quase duas décadas de abusos econômicos por grandes corporações, agora têm a esperança de dias mais justos e melhores. A entidade acredita que o fim desse acordo trará benefícios para toda a sociedade mato-grossense, promovendo o desenvolvimento sustentável e a diminuição das desigualdades sociais.

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A Aprosoja MT também expressa seu agradecimento e parabeniza o governador Mauro Mendes pelo comprometimento e pela condução firme no combate à Moratória da Soja, além do tratamento justo a todos os cidadãos de Mato Grosso, o que fortalece a justiça e a competitividade do setor produtivo estadual.

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