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Mortes de aves por gripe aviária se apoximam de recorde nos Estados Unidos

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Um número quase recorde de galinhas e perus morreram no surto de gripe aviária deste ano nos Estados Unidos. Isso ocorre, segundo as autoridades, devido ao fato dos agricultores estarem enfrentando um subtipo da cepa H5N1 do vírus que sobreviveu durante o verão e que está infectando mais aves selvagens, transmissoras da doença. 

Neste ano, 47 milhões de aves morreram por causa de infecções e abates, número bem próximo do registrado em 2915, quando 50,5 milhões de aves morreram no pior surto de gripe aviária vivenciado no país. 

Dessa forma, o cenário preocupante acabou por estimular as proibições de exportação, a redução da produção de ovos e animais, bem como a pressão nos preços dos alimentos, que alcançaram seus recordes antes mesmo da temporada de férias nos Estados Unidos. O surto ainda agrava a crise econômica para os consumidores que lutam contra a inflação crescente.

O mesmo subtipo que agricultores norte-americanos vem lutando contra, conhecido como linhagem ganso/Guangdong, também está se espalhando pelo continente europeu, de acordo com a diretora veterinária do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), Rosemary Sifford.

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Ainda segundo Sifford, as autoridades estão encontrando o subtipo em uma gama mais ampla de aves selvagens, como patos, do que no passado e parece viver nas aves por mais tempo. A diretora afirma que uma ameaça elevada de infecções pode persistir até o verão de 2023 à medida que migram.

“Infelizmente, o que fizemos provavelmente não foi suficiente para nos proteger dessa alta carga de vírus na população de aves selvagens”, disse Sifford.

Alta da carne de Peru

Diante da situação, no mês passado, os preços do varejo do peito de peru fresco e sem pele alcançaram um recorde de 6,70 dólares por libra, aumento de 112% em relação ao ano anterior e 14% acima do recorde anterior de 2015, disse o American Farm Bureau.

Além disso, a produção de carne de peru este ano deve recuar cerca de 6% ante 2021, para 5,2 bilhões de libras, de acordo com o USDA.

Fonte: AgroPlus

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Aprosoja MT Apresenta Propostas ao Governo de MT para a Regulamentação da Lei da Moratória da Soja

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A Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja MT) entregou, nesta segunda-feira (23.12), suas contribuições ao Governo de Mato Grosso para a regulamentação da Lei nº 12.709/2024, em conformidade com o acordo recentemente firmado com o governador Mauro Mendes. A legislação, que busca eliminar barreiras comerciais impostas por empresas que adotam práticas antieconômicas, é um marco importante na defesa da livre iniciativa e no desenvolvimento socioeconômico equilibrado dos municípios de Mato Grosso, com ênfase na redução das desigualdades sociais.

As propostas apresentadas pela Aprosoja MT reforçam os objetivos estabelecidos no inciso I do artigo 2º da lei, destacando a importância de impedir tentativas de manter a Moratória da Soja por meio do artigo 4º. O governador já havia expressado sua preocupação com essa possibilidade e comprometeu-se a garantir que o decreto regulamentador seja claro e abrangente o suficiente para evitar subterfúgios, como a transformação da Moratória em políticas institucionais ou a modulação de restrições por áreas delimitadas, como polígonos ou talhões. A continuidade dessas práticas violaria os princípios constitucionais e as normas da ordem econômica do Brasil.

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Para a Aprosoja MT, essas diretrizes são fundamentais para proteger a soberania das leis nacionais e garantir que os produtores rurais de Mato Grosso não sejam prejudicados por práticas discriminatórias ou arbitrárias.

“O compromisso do governador em assegurar um decreto claro e efetivo renova a confiança dos produtores no fim deste conluio comercial que há tanto tempo prejudica o setor. As contribuições da Aprosoja preveem o respeito ao devido processo legal, ampla defesa e contraditório às empresas, permitindo o atendimento a mercados com demandas específicas sem penalizar o produtor brasileiro que segue rigorosamente as leis nacionais. Nosso objetivo é construir um ambiente econômico justo e sustentável para todos”, afirmou o presidente da Aprosoja MT, Lucas Costa Beber.

A Aprosoja MT reafirma seu compromisso com a restauração da segurança jurídica para milhares de famílias agricultoras que, após quase duas décadas de abusos econômicos por grandes corporações, agora têm a esperança de dias mais justos e melhores. A entidade acredita que o fim desse acordo trará benefícios para toda a sociedade mato-grossense, promovendo o desenvolvimento sustentável e a diminuição das desigualdades sociais.

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A Aprosoja MT também expressa seu agradecimento e parabeniza o governador Mauro Mendes pelo comprometimento e pela condução firme no combate à Moratória da Soja, além do tratamento justo a todos os cidadãos de Mato Grosso, o que fortalece a justiça e a competitividade do setor produtivo estadual.

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