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Nova onda de calor prevista para setembro pode prejudicar o plantio de soja

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A forte onda de calor que atingiu o Brasil na segunda quinzena de setembro deve retornar em outubro, e essa condição climática preocupa especialmente os sojicultores, que estão em época de plantio. O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) prevê pouca chuva e temperaturas acima da média para o mês em grande parte do país.

Apesar de outubro ser historicamente um mês quente, a presença do fenômeno El Niño pode agravar ainda mais o calor, de acordo com análises da Climatempo. Espera-se que as temperaturas fiquem de 2°C a 3°C acima da média registrada nos anos anteriores, afetando significativamente as regiões Norte, Nordeste, Sudeste e Centro-Oeste. Já na região Sul e no norte do Amazonas, esse aumento pode atingir até 1°C acima da média.

O calor excessivo no solo pode ter um efeito negativo no desenvolvimento das sementes de soja recém-semeadas, causando danos que prejudicam sua germinação e crescimento adequado.

Diante desse cenário, a recomendação mais prudente é adiar a semeadura para o final da onda de calor, se possível. Caso contrário, é aconselhável reduzir a área de semeadura e planejar o processo de forma escalonada, visando minimizar os impactos do calor intenso no desenvolvimento das plantas.

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É essencial enfatizar a importância da precaução e do cuidado com as lavouras neste momento, já que as condições climáticas adversas podem afetar significativamente a produtividade e a saúde das plantações, com consequências diretas para a agricultura brasileira.

Neste momento, é o estado do Paraná que lidera o ritmo do plantio de soja no Brasil, especialmente nas regiões oeste e sudoeste, onde as condições de umidade do solo estão mais favoráveis e incentivam os produtores a iniciarem seus trabalhos no campo. No entanto, a continuidade desse ritmo positivo pode enfrentar desafios climáticos desta mês.

As previsões meteorológicas apontam para uma elevação significativa das temperaturas, atingindo níveis “extremamente altos”. Isso ocorrerá em diversas regiões, abrangendo desde o Paraguai até o oeste do Paraná, São Paulo, Minas Gerais e Bahia. Vale ressaltar que a maior preocupação recai sobre os estados de Mato Grosso, Goiás e Mato Grosso do Sul, onde os termômetros podem facilmente ultrapassar os 45 a 46 graus Celsius.

Além disso, a previsão indica que a semana será marcada por uma quase ausência de chuvas na região central do Brasil. Essa condição climática contribuirá para elevar a temperatura do solo a valores extremamente elevados, podendo superar os 60 graus Celsius.

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Essa combinação de altas temperaturas e escassez de chuvas representa um desafio adicional para os agricultores, podendo afetar o desenvolvimento das lavouras de soja e exigindo medidas preventivas para proteger as plantações.

Fonte: Pensar Agro

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Aprosoja MT Apresenta Propostas ao Governo de MT para a Regulamentação da Lei da Moratória da Soja

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A Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja MT) entregou, nesta segunda-feira (23.12), suas contribuições ao Governo de Mato Grosso para a regulamentação da Lei nº 12.709/2024, em conformidade com o acordo recentemente firmado com o governador Mauro Mendes. A legislação, que busca eliminar barreiras comerciais impostas por empresas que adotam práticas antieconômicas, é um marco importante na defesa da livre iniciativa e no desenvolvimento socioeconômico equilibrado dos municípios de Mato Grosso, com ênfase na redução das desigualdades sociais.

As propostas apresentadas pela Aprosoja MT reforçam os objetivos estabelecidos no inciso I do artigo 2º da lei, destacando a importância de impedir tentativas de manter a Moratória da Soja por meio do artigo 4º. O governador já havia expressado sua preocupação com essa possibilidade e comprometeu-se a garantir que o decreto regulamentador seja claro e abrangente o suficiente para evitar subterfúgios, como a transformação da Moratória em políticas institucionais ou a modulação de restrições por áreas delimitadas, como polígonos ou talhões. A continuidade dessas práticas violaria os princípios constitucionais e as normas da ordem econômica do Brasil.

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Para a Aprosoja MT, essas diretrizes são fundamentais para proteger a soberania das leis nacionais e garantir que os produtores rurais de Mato Grosso não sejam prejudicados por práticas discriminatórias ou arbitrárias.

“O compromisso do governador em assegurar um decreto claro e efetivo renova a confiança dos produtores no fim deste conluio comercial que há tanto tempo prejudica o setor. As contribuições da Aprosoja preveem o respeito ao devido processo legal, ampla defesa e contraditório às empresas, permitindo o atendimento a mercados com demandas específicas sem penalizar o produtor brasileiro que segue rigorosamente as leis nacionais. Nosso objetivo é construir um ambiente econômico justo e sustentável para todos”, afirmou o presidente da Aprosoja MT, Lucas Costa Beber.

A Aprosoja MT reafirma seu compromisso com a restauração da segurança jurídica para milhares de famílias agricultoras que, após quase duas décadas de abusos econômicos por grandes corporações, agora têm a esperança de dias mais justos e melhores. A entidade acredita que o fim desse acordo trará benefícios para toda a sociedade mato-grossense, promovendo o desenvolvimento sustentável e a diminuição das desigualdades sociais.

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A Aprosoja MT também expressa seu agradecimento e parabeniza o governador Mauro Mendes pelo comprometimento e pela condução firme no combate à Moratória da Soja, além do tratamento justo a todos os cidadãos de Mato Grosso, o que fortalece a justiça e a competitividade do setor produtivo estadual.

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