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Projeto da Epamig incentiva produção de óleo de abacate em Minas

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Pesquisadores da Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (Epamig), desenvolveram, no Campo Experimental da cidade de Maria da Fé (430km da capital, Belo Horizonte), técnicas de manejo agroindustrial, colheita, pós-colheita e processamento para a produção otimizada de óleo de abacate.

O projeto visa utilizar um maquinário importado originalmente destinado à produção de azeite de oliva na região Sudeste do Brasil, durante o período ocioso, entre o final de janeiro e meados de abril, devido à colheita das azeitonas.

O coordenador do projeto, Luiz Fernando de Oliveira da Silva, explica que a ideia surgiu ao observar o longo período de inatividade das agroindústrias montadas com investimento financeiro considerável para processar azeitonas. Estudos prévios no Chile indicaram a viabilidade de extrair óleo de abacate com o mesmo maquinário.

Essa descoberta beneficia produtores de abacate na região, permitindo-lhes utilizar as agroindústrias durante o período ocioso. Além disso, a extração de óleo de abacate agrega valor ao produto, permitindo sua exposição por um período mais longo nos supermercados.

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O óleo de abacate tem sido utilizado não apenas na culinária, mas também na indústria de cosméticos. A sua produção representa uma oportunidade para diferentes perfis de produtores: aqueles que já produzem azeite de oliva e desejam processar o abacate, os que buscam iniciar investimentos nessa área e os que produzem abacate e pretendem agregar valor ao produto final.

Entretanto, existem desafios para consolidar a cadeia produtiva do óleo de abacate. A ausência de uma legislação específica que caracterize o produto e defina sua nomenclatura adequada é um obstáculo. Além disso, colocar o produto no mercado exige ações promocionais para aumentar a aceitação do óleo de abacate como um produto consumível.

A agroindústria de Maria da Fé foi adaptada para a extração de óleo de abacate e está prevista para ser inaugurada no início do próximo ano, buscando fornecer respostas mais precisas e eficazes aos produtores envolvidos.

Fonte: Pensar Agro

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Aprosoja MT Apresenta Propostas ao Governo de MT para a Regulamentação da Lei da Moratória da Soja

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A Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja MT) entregou, nesta segunda-feira (23.12), suas contribuições ao Governo de Mato Grosso para a regulamentação da Lei nº 12.709/2024, em conformidade com o acordo recentemente firmado com o governador Mauro Mendes. A legislação, que busca eliminar barreiras comerciais impostas por empresas que adotam práticas antieconômicas, é um marco importante na defesa da livre iniciativa e no desenvolvimento socioeconômico equilibrado dos municípios de Mato Grosso, com ênfase na redução das desigualdades sociais.

As propostas apresentadas pela Aprosoja MT reforçam os objetivos estabelecidos no inciso I do artigo 2º da lei, destacando a importância de impedir tentativas de manter a Moratória da Soja por meio do artigo 4º. O governador já havia expressado sua preocupação com essa possibilidade e comprometeu-se a garantir que o decreto regulamentador seja claro e abrangente o suficiente para evitar subterfúgios, como a transformação da Moratória em políticas institucionais ou a modulação de restrições por áreas delimitadas, como polígonos ou talhões. A continuidade dessas práticas violaria os princípios constitucionais e as normas da ordem econômica do Brasil.

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Para a Aprosoja MT, essas diretrizes são fundamentais para proteger a soberania das leis nacionais e garantir que os produtores rurais de Mato Grosso não sejam prejudicados por práticas discriminatórias ou arbitrárias.

“O compromisso do governador em assegurar um decreto claro e efetivo renova a confiança dos produtores no fim deste conluio comercial que há tanto tempo prejudica o setor. As contribuições da Aprosoja preveem o respeito ao devido processo legal, ampla defesa e contraditório às empresas, permitindo o atendimento a mercados com demandas específicas sem penalizar o produtor brasileiro que segue rigorosamente as leis nacionais. Nosso objetivo é construir um ambiente econômico justo e sustentável para todos”, afirmou o presidente da Aprosoja MT, Lucas Costa Beber.

A Aprosoja MT reafirma seu compromisso com a restauração da segurança jurídica para milhares de famílias agricultoras que, após quase duas décadas de abusos econômicos por grandes corporações, agora têm a esperança de dias mais justos e melhores. A entidade acredita que o fim desse acordo trará benefícios para toda a sociedade mato-grossense, promovendo o desenvolvimento sustentável e a diminuição das desigualdades sociais.

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A Aprosoja MT também expressa seu agradecimento e parabeniza o governador Mauro Mendes pelo comprometimento e pela condução firme no combate à Moratória da Soja, além do tratamento justo a todos os cidadãos de Mato Grosso, o que fortalece a justiça e a competitividade do setor produtivo estadual.

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