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Desfile abre comemoração do Bicentenário da Independência em São Paulo

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O tradicional desfile cívico-militar de 7 de Setembro abriu as comemorações do Bicentenário da Independência do Brasil na manhã de hoje (7) em São Paulo. O evento foi realizado em toda a extensão da pista central da Avenida Dom Pedro I, no Ipiranga, como forma de integrar as ações do bicentenário no mesmo território.

O desfile normalmente é executado no Sambódromo do Anhembi. O evento aconteceu entre 8h e 12h30, com a presença de autoridades, militares e entidades da sociedade civil, e aproximadamente 10 mil pessoas, entre civis e militares, desfilando.

O desfile foi realizado em parceria com o governo do estado, Marinha, Exército, e Força Aérea Brasileira. Antes houve apresentações artísticas com a Banda Sinfônica do Exército Brasileiro e o Coral LBV. Além disso, o roteiro contou com o hasteamento da bandeira no Pavilhão Nacional, encenação histórica, revista da tropa pelo governador do estado, chegada do prefeito da capital paulista e do governador ao palanque, Salva de Gala e Hino da Independência.

Durante toda a exibição, o público ficou debaixo de chuva forte e suportou a baixa temperatura de 16°C da capital paulista. Mas isso não foi motivo de desânimo para quem levantou cedo e foi assistir ao evento. A farmacêutica Suelen Menino, de 22 anos, contou que comparece todos os anos por que gosta de prestigiar o país por ter orgulho. “Isso não interfere na parte política porque é uma questão de amar o país. A chuva tem todos os anos, então eu já esperava por isso”, disse.

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A babá de 52 anos Luzia Bueno disse que sempre assiste à parada de 7 de Setembro por que acha o desfile uma maravilha. Desta vez estava com o marido e a neta, que nunca tinha assistido nada parecido. “Eu venho por que ser militar é um sonho que não realizei. Gosto da parte dos cavalos, dos cachorros. Tudo é lindo e eu gostaria de estar ali. É uma riqueza sem tamanho. A chuva não é um problema, nem sinto”.

Encenação

O espetáculo “Vozes da Independência” será encenado a céu aberto para recontar a história do Brasil a partir das 15h. O Parque da Independência vai se transformar em um grande palco, onde a história do Grito do Ipiranga será revisitada.

A proposta é abordar, de forma lúdica, os processos e personagens históricos importantes que culminaram no ato da independência do Brasil, enfatizando quais estruturas se alteram e quais se perpetuam até os dias atuais. A famosa cena que ilustra os eventos que culminaram na independência nacional será interpretada por Caco Ciocler, escalado para viver Dom Pedro I.

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Edição: Pedro Ivo de Oliveira

Fonte: EBC Geral

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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