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Estado do Rio está em bandeira amarela para covid-19
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O estado do Rio está em bandeira amarela de risco baixo para covid-19. É o que mostra a 81ª edição do Mapa de Risco da Covid-19, divulgado todas as sextas-feiras pela Secretaria de Estado de Saúde. A análise divulgada hoje (13) indica que as regiões da Baía da Ilha Grande, Centro Sul e Noroeste fluminense se encontram com bandeira verde, de risco muito baixo para a doença. Já as regiões da Baixada Litorânea, Metropolitana I, Metropolitana II, Médio Paraíba, Serrana e Norte permaneceram com bandeira amarela, de risco baixo para a covid-19.
A secretaria informou que esta é uma das últimas edições do mapa de risco, já que a ferramenta de acompanhamento do cenário epidemiológico da doença está sendo reelaborada para se adequar à atual fase da pandemia.
O secretário de Estado de Saúde, Alexandre Chieppe disse que no momento em que os números de casos, óbitos e de exames de PCR realizados estão baixos, qualquer variação, por menor que seja, provoca um impacto nos indicadores usados na equação do mapa de risco que não reflete a realidade.
“Se o número de óbitos em determinado município sobe de 1 para 2, gera um aumento de 100% no indicador e uma grande pontuação na fórmula que gera o bandeiramento. O mesmo acontece com a taxa de positividade de exames RT-PCR. Por isso, a área técnica está reformulando a ferramenta de acompanhamento do cenário da covid-19 no estado”, explicou o secretário.
No período analisado, o número de internações caiu 42%, saindo de 24 internações para 14, nas últimas duas semanas. Os óbitos reduziram 71,4%, passando de 14 óbitos para 4 nos últimos 14 dias.
Chieppe disse que nas próximas semanas, a Secretaria de Saúde vai apresentar um novo sistema, com novos indicadores mais adequados para o atual momento da pandemia. “Vamos aumentar a atenção nos indicadores precoces, como atendimentos de síndrome gripal em UPAs e testagens de antígenos registradas no e-SUS”, esclareceu o secretário.
Edição: Fábio Massalli


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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas
A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.
Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.
Críticas e denúncias
No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.
“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.
A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.
Impacto na cidade
Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.
Custos e processo de construção
O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.
Notas da Prefeitura
Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.
A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.
A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.
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