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Evento no Museu de Arte do Rio oferece vagas de emprego para mulheres
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Para celebrar o Dia Internacional das Mulheres, um evento organizado pela Secretaria de Promoção de Políticas para as Mulheres oferece serviços e atividades no Museu de Arte do Rio (MAR), na Praça Mauá, zona portuária da cidade. As atividades serão realizadas durante todo o dia.
As mulheres que comparecerem poderão ter acesso a serviços como emissão de documentos e registro no cadastro único, além de se inscrever para um posto de trabalho na feira da empregabilidade, que oferece 300 vagas.
A secretária de Promoção de Políticas para as Mulheres, Joyce Trindade, explicou que, durante todo o mês, a campanha Março Mês da Mulher será replicada em diversos locais da cidade.
“A gente fez um evento no centro do Rio de Janeiro para garantir que as mulheres possam chegar até aqui. Mas além disso, nós iremos fazer vários eventos em praças públicas, para garantir o direito à cidade. Faremos eventos na zona oeste, zona norte, centro e zona sul. Assim, todas as mulheres, independente da situação que ela esteja, ela consiga chegar até nossas ações e entender que esses eventos não são divididos apenas em lugares centrais, mas sim para toda a cidade”.
O prefeito, Eduardo Paes, destacou que março terá uma série de encontros, eventos, homenagens e discussões sobre equidade de gênero.
“Isso é um tema muito importante, que a gente não pode esquecer nunca, a gente ainda vive numa sociedade machista, a gente vê a violência contra a mulher uma coisa ainda muito presente”.
A recepcionista bilíngue Ana Claudia Santos, 40 anos, ficou sabendo da feira pelo rádio e compareceu para tentar uma vaga. Moradora de Coelho Neto, na zona norte da cidade, está desempregada há três anos. “Está muito difícil conseguir emprego, já tenho três anos de desempregada. Ouvi pela rádio e vim para o evento tentar uma oportunidade. Estou confiante que vou sair daqui empregada”.
O evento será encerrado, às 18h, com uma roda de samba.
Elza Soares
Na ocasião, foi inaugurado um novo mural no MAR, um grafite da cantora Elza Soares, falecida no dia 20 de janeiro, feito pela artista Rafaela Monteiro. Ela destacou que a luta das mulheres sempre esteve presente em seus trabalhos.
“Poder representar, no dia de hoje, num lugar como o Museu de Arte do Rio, a Elza Soares, essa mulher potente que representa a essência da mulher brasileira, de luta e de tudo o que ela passou, pra mim é a realização pessoal do meu trabalho e de tudo o que eu acredito”.
Muito emocionada, Vanessa Soares, neta de Elza agradeceu a homenagem.
“É difícil porque está muito recente [a morte de Elza], mas Elza sempre foi uma mulher muito forte, muito potente, uma mulher que soube passar por cima das dores pra continuar vivendo, mostrando que nós, mulheres, somos potência, nós mulheres podemos comandar o mundo. Até porque o mundo só existe por nós, que somos mães. Nós mulheres devemos ter a força de Elza. Somos mulheres de Elza e Elza continua presente conosco”.
Edição: Maria Claudia


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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas
A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.
Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.
Críticas e denúncias
No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.
“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.
A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.
Impacto na cidade
Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.
Custos e processo de construção
O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.
Notas da Prefeitura
Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.
A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.
A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.
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